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O MALABARISTA


Por Billy Graham.


Ele nasceu na Itália e veio para os Estados Unidos ainda jovem. Aprendeu malabarismo e tornou-se famoso no mundo inteiro.


Finalmente, resolveu aposentar-se. Queria retornar a seu país natal e fixar residência lá. Vendeu todas as suas propriedades,comprou uma passagem de navio para a Itália, investiu o resto do dinheiro em um único diamante e escondeu-o em sua cabine no navio.


Durante a viagem, ele mostrou a um menino como fazer malabarismo com maçãs. Em breve, havia um grupo de pessoas ao redor dele.
O orgulho do momento subiu-lhe à cabeça. Ele correu até sua cabina e pegou o diamante. Explicou ao grupo que aquela pedra representava uma vida inteira de economias e começou a fazer malabarismo com ela, com movimentos cada vez mais ousados.


Em um determinado ponto, ele atirou o diamante muito alto,e as pessoas prenderam a respiração. Conhecendo o valor do diamante, elas pediram-lhe que não repetisse a façanha. Levado pela euforia do momento, ele o atirou mais alto ainda. Novamente, as pessoas prenderam a respiração e suspiraram de alívio quando ele conseguiu pegá-lo.


Tendo total confiança em si mesmo e em sua habilidade, o malabarista disse às pessoas que atiraria o diamante para cima mais uma vez e tão alto que a pedra desapareceria da visão de todos por alguns instantes. Novamente, as pessoas pediram-lhe que não repetisse a façanha.


Cheio de confiança, depois de tantos anos de experiências, ele atirou o diamante para o alto. A pedra desapareceu por alguns instantes. Em seguida reapareceu brilhando à luz do sol. Naquele exato momento, o navio balançou e o diamante caiu no mar, perdendo-se para sempre.


Todos nós ficamos muito tristes por aquele homem ter perdido seus bens materiais. Mas Deus considera a nossa alma muito mais valiosa que todas as riquezas do mundo.
Assim como o homem dessa história, a maioria de nós faz malabarismo com sua alma. Confiamos em nós mesmos, em nossa habilidade e em nossa experiência. Existem pessoas a nosso redor implorando para não nos arriscarmos, porque elas reconhecem o valor de nossa alma.


Mas continuamos a fazer malabarismos mais uma vez... sem jamais saber quando o navio vai balançar levando nossa chance embora para sempre.

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