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Alargando as Estacas





Tenho a prazer de apresentar nosso novo vídeo sobre a ampliação do nosso templo. Diante da demanda do povo, fora necessário se alargar nossas estacas, sem com isto sobrecarregar o povo.

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He-man revoltado com a teologia da prosperidade

Por Avelar Jr

Quando eu era criança, achava muito legal assistir ao He-Man e à She-Ra (Na verdade eu assistia tudo que havia de programas infantis e desenhos animados). Mais legal ainda era que, no final de cada desenho, He-man deixava um conselho prático ou um ensinamento interessante (Bom, no caso de She-Ra, eu me lembro que eu tinha de encontrar Geninho…).

Bons anos 80 que não voltam mais, não é?
O que me despertou, de fato, para a importância dos conselhos de He-Man foi que, num certo episódio, Esqueleto, o eterno arqui-inimigo do nosso super-herói, ficou pendurado na borda de um precipício, e a queda resultaria em sua morte. E eu, como toda criança normal, fiquei vibrante e pensei logo: “Finalmente He-Man vai pisar a mão desse cara e acabar com o mal!”.

Qual não foi minha surpresa ao ver que He-Man tomou a mão de Esqueleto e o salvou! Foi um choque. Como alguém tão bom poderia salvar alguém tão mal, que só pensava em prejudicar as pessoas? — pensava eu. Não era óbvio para mim: ele era realmente bom, e fazia algo que Cristo ensinou e praticou. No final, lembro que aquela boa atitude e bom exemplo me impactaram até hoje. Eu não me esqueço de forma alguma que Esqueleto ficou sem jeito e saiu com o rabinho entre as pernas, agradecendo ao seu rival — e agora também herói — por tê-lo salvado.

Pesquisando dia desses na internet, para ver se encontrava algum desses conselhos “He-Mânicos” no You Tube, encontrei vários deles. Creio que algo assim seria uma pérola para crianças e pré-adolescentes se ainda passasse na TV (e por que não dizer para os tiozões e tiazonas também?), que hoje em dia encontram desenhos superficiais, violentos, fúteis e que, raras vezes, transmitem uma boa mensagem, e de forma clara e direta.

Um desses vídeos de pérolas “He-Mânicas”, tem uma temática que me deixou bastante impressionado por se encaixar perfeitamente na nossa realidadezinha “gospel”: a busca de poder e dinheiro fácil, que lembra muito a nossa velha conhecida, a famigerada, a descartável, a tóxica e rebatida… “Teologia da Prosperidade".

Pois é… depois disso He-Man passou a ser, para mim, ainda mais “mano”.

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Apaixone-se de novo por sua vocação


por H. B. London Jr. E Neil B. Wiseman
Originador de minha vocação revitalize meu amor pelo ministério, dá ás minhas ações o poder que provém da autenticidade, tempere minhas atitudes com graça, e capacita-me a servir a fim de que outros saibam que o cristianismo é mais do que uma regra de vida, é uma Pessoa para se amar. Amém.

REACENDA A VELHA CHAMA
"Não tenho mais nada a provar no jogo de basquete", disse Michael Jordan durante uma entrevista coletiva que anunciava sua "aposentadoria" do basquete em 1993 com a idade de trinta anos.
Àquela altura, o superastro do Chiagago Bulls, com 2,0 m de altura, membro da Associação Nacional de Basquete, era considerado o melhor jogador de sua geração, talvez de todos os tempos. Durante uma carreira profissional de nove anos, o antigo "guarda" do time da Universidade da Carolina do Norte, marcou 21.541 pontos em 667 jogos de campeonato numa média de 32,3 pontos por jogo, a maioria da história da Associação.
Jordan, que tinha sido membro do "Time dos sonhos" norte-americano, ganhador da medalha olímpica, disse aos repórteres: "Tenho estado nesta montanha russa por nove anos. Já é hora de eu mudar de diversa".
A desistência de Jordan contém muitos paralelos para pastores cansados. É assustadoramente simples um pastor de igreja perder completamente o ânimo. Sem um reacender constante, a paixão pelo ministério pode se manter em fogo baixo ou apagar-se totalmente.Problemas apagam este fogo. Prioridades desajustadas e desapontamentos constantes afogam a paixão. E então quando a chama começa a cintilar, muitos ministros desistem, "queixam-se" ou seguem desanimados m ciclos de baixo rendimento.
Diferente da motivação para se jogar basquete, todavia, uma paixão fervorosa pelo ministério pode ser reacesa com novos desafios, oportunidades que valham a pena e uma compreensão nova de que somos parceiros de Deus. Mas muito além do que a preocupação que um astro esportivo possa ter pelo dinheiro ou pela popularidade, um pastor lida com assuntos que em última análise têm outro peso, como verdade, destino, esperança e fé.
O escritor Frederick Buechner sintetiza nesta frase libertadora a maravilhosa satisfação quer uma vocação nos dá; "O lugar para onde Deus o chama é o lugar onde se encontram as suas maiores alergias e as maiores carências do mundo."Reviva sua vocação original e alegre-se nela.

Vocação - Sentença de vida ou aventura corajosa?
Uma história em quadrinhos de um jornal mostrava um enorme gato angorá na figura de um juiz d direito na cátedra. Diante de um acusado e apavorado gatinho, o juiz proclamou seu veredicto: "Como você tem sido um gatinho malvado, eu o sentencio agora à pena de nove vidas de gato."
O ministério muitas vezes é percebido como uma sentença que dura nove vidas. Muita gente pensa na "vocação" como um juízo de Deus para tornar sofrida a vida do pastor, destinando-o a ser pobre e estrangulando sua alegria de ser marido, pai ou profissional. Bobagem! Por que deveríamos perceber o ministério como qualquer coisa menor que um estilo de vida aventureiro? Por que tantos pastores contemporâneos suspiram tanto por alguma coisa que lhes permita se afastarem respeitavelmente do serviço pastoral? Será que até os próprios pastores perderem a fé na importância do ministério?
O problema seja talvez que nossa vocação para o serviço se tornou cansativa, nublada ou inviável. Não é verdade que uma das mais assustadoras fraquezas do cristianismo contemporâneo está enraizada em nós estarmos desligados da noção de termos sido "enviados por Deus"?
Aparentemente, alguns pastores perderam esta fonte interior de motivação há nãos e jamais sentiram sua falta. Alguns já se esqueceram de quão insistentes era o seu "chamamento" quando o ouviram pela primeira vez. Ainda há outros pastores que questionam a relevância para hoje de um chamamento que receberam na infância ou na adolescência. A maioria de nós tem se esquecido do poder existente em algumas poucas pessoas comuns, como nós, para mudar o mundo- esta é a missão que nos foi por Deus.
Uma vocação de pouca intensidade sempre leva a desertos áridos de serviços insatisfatórios, independentes da fase de nosso ministério. Um compromisso com nossa vocação prejudica o cérebro, ou a privação de alimento enfraquece o corpo. A desorientação ministerial é a conseqüência inevitável.
Por outro lado, uma vocação robusta, atualizada, energiza todas as fases do ministério. Uma vocação energiza quem é chamado e o torna espiritualmente atento. Concentra o seu foco na significância do ministério. Torna-o mais nobre e mais em conato com Deus do que poderia sê-lo sem a vocação. Revitaliza a visão e abastece a motivação. E uma vocação reserva uma cadeira na primeira fila aos pastores para perceberem o que o poder da ressurreição é capaz de fazer em favor dos seres humanos.
A convocação iniciada por Deus nos leva á arena principal da vida onde as pessoas se digladiam com os assuntos mais importantes tais como o nascimento, a vida, a morte, a doença, os relacionamentos rompidos, a saúde, a esperança, bem como as ambigüidades e a apreensão.
Esta parceria com Deus nos leva a lugares privados e públicos, a lugares cheios de tristeza e cheios de alegria. Ele é o nosso passe vitalício para representar Jesus em casamentos, salas-de-espera de hospitais, funerais, batismos, santas Ceias e perguntas de importância vital que as pessoas têm direito de fazer, tais como: "Onde está Deus agora?"
Uma vocação para o ministério provê força motivadora para ministrar e, ao mesmo tempo, nos capacita ao comprometimento de revolucionar o mundo por Cristo. Esta energia inspirada por Deus leva-nos a pessoas que não nos desejam por perto, e nos capacita a permanecer ali até que elas já não consigam mais viver sem nós. È o Evangelho vestido do couro do nosso sapato.

A vocação é singularmente pessoal
A vocação inicial de Deus para o ministério tem muito pouco a ver com habilidades ou capacidade ou competência. Pelo contrário, uma vocação tem tudo a ver com fé, com devoção e com consagração. Uma vocação, na maioria das vezes, se inicia no cerne de nosso ser onde Deus causa um impacto em nossa identidade e em nossa auto-estima, e move-se para fora, em direção às necessidades do mundo, ou a uma pessoa magoada, seja o vizinho próximo ou do outro lado da cidade. Uma vocação tende a clarear o significado de nossas vidas e nos dar razão para viver.
Uma vocação combina dimensões sobrenaturais com dimensões terrenas. Aquelas palavras tremendas, "uma vocação para o ministério", evocam imagens d arbustos em chama e d e relâmpagos no céu, mas também produzem imagens mentais de privilégios e de estar disposto a amar escravos para conduzi-los em direção aos propósitos de Deus.
Henri Nouwen, um escritor devocional influente, sugere que na hora da vocação de um pastor em potencial, ele "se livra do peso da estrutura: não tem amigos com quem conversar, nem chamadas telefônicas a atender, não tem música para entretê-lo, nem livros para distraí-lo - nu, vulnerável, fraco, pecador, destituído, quebrantado - nada".
Este é um encontro privativo, onde Deus convoca alguém para uma tarefa especial que nunca chega a ser plenamente compreendida por este. Tal vocação muitas vezes coloca em destaque as fraquezas ou fracassos da pessoa a fim de que a graça capacitadora e o poder de Deus se destaquem no alívio ousado do total esquema de vida daquela pessoa.
No processo de ser chamada, a pessoa, via de regra, compreende quão fraca ela é, o que Deus tencionada que Lea se torne e como o mundo e a igreja precisam de alguém exatamente como ela para este serviço.
Uma vocação significa ser usado para atingir parte do mundo de Deus-aquela parte nobre e eterna. Ao mesmo tempo uma vocação significa que eu vou trabalhar no lugar aonde ele me mandar. Esta é a parte suada e terrena de uma vocação. È uma convocação para ir a território desconhecido, mas sempre com a promessa da companhia de um Deus absolutamente saber Quem está guiando do que onde está indo.
Nenhuma das experiências mais sublime que um ministro vocacionado possa ter na vida jamais ultrapassada tal encontro com Deus.

A pessoa vocacionada não consegue nunca esquecer - se do fato de que foi chamada. No sentido espiritual, sua alma está marcada para sempre e de maneira indelével. Aquele que chama - o próprio Deus - transmite uma convocação clara que só pode ser ouvida por quem está sendo chamado, mas este a escuta como um trovão e em geral pelo tempo que sua vida durar.

Vocação - uma conexão de amor com Deus.
Todavia, a dimensão da conexão de amor de uma vocação precisa de muito maior atenção e visibilidade do que recebe hoje em dia na maioria dos lugares. O ministério é o amor em ação: amor que Deus demonstra para com o pastor ao confiar nele; amor que o pastor demonstra para com Deus ao servi-lo; e amor que tanto Deus como o pastor demonstram para com seres humanos em necessidades.
Tida a verborragia sinistra e escravizadora que tanto se ouve sobre a vocação ao ministério tem de ser questionada e rejeitada em favor de algo melhor. Alegria, prazer, satisfação, serenidade, encantamento, bem como realização de missão precisam ser muito mais enfatizados. Palavras gloriosas, que nos convocam à luta, tais como fé, esperança, integridade, credibilidade e serviço, devem ser misturadas à deliciosa receita. O gozo, o romance e a aventura que Deus concede à vocação de todo pastor devem ser expressos com muito maior freqüência. O ministério é uma aventura.
Eu (Neil) conheci um estudante recém-casado que praticamente gritou no início de nossa conversa: "Eu adoro estar casado. É a coisa mais incrível!" A esposa dele aprecia muito este tipo de conversa, e bem que deve. Eu me pergunto o que aconteceria em cada congregação se de todo coração. "Gosto muito de ser pastor de vocês!".
Na semana passada conheci um pai-pela-primeira-vez que esbanjava entusiasmo: "Saber que minha garotinha depende de mim é a maior alegria de minha vida." Esta atitude também funcionaria na igreja. Por que não começar uma revolução de comunicar afeição amorosa cada vez que um pastor subir a um púlpito: "Participar do desenvolvimento espiritual de vocês é a coisa mais empolgante do mundo para mim!"? Pense nas possibilidades e desdobramentos que um caso amoroso destes poderia causar.
Um pastor amigo meu sintetizou com alegria e exatidão o ministério: "Eu consigo ver mais da atuação de Deus em uma semana do que a maioria das pessoas vê durante a vida toda".Nossa vocação sempre nos proporciona isso.Se estivermos dispostos a ver, ele nos permite observar em primeira mão como as pessoas aplicam a fé que há de melhor e ao que há de pior em suas vidas.
Vamos nos colocar no prumo de novo. Nossa vocação nos coloca, cheios de paixão, no meio da ação espiritual - nossa e de outros! O m9ininstério não é escravidão, mas uma força de amor ágape capaz de recuperar espiritualmente o indivíduo e a sociedade.
Infelizmente, para algumas pessoas não é suficiente ser ungido. Imaginamos que exista algo melhor, maior, mais importante, mas, na verdade, a vocação é a unção de Deus. Não se torna melhor do que já é, mas o que mais poderia se desejar?

Vocação - não muito diferente do que ser médico do interior
Para apreciar melhor o potencial indescritível armazenado em sua
vocação, tente visualizar seu ministério como a contraparte espiritual do que no passado costumava acontecer com o médico do interior. O experiente doutor era parteiro, acompanhava as crianças em seus anos de crescimento, dava-lhes as vacinas preventivas, curava sua febres, ouvia os seus sonhos, ajudava-as nos anos de puberdade e espinhas, ensinava-lhes os fatos da vida, assistia aos seus casamentos, fazia os partos de seus filhos e assim recomeçava o ciclo com a geração seguinte.
"O velho serra - ossos", como alguns carinhosamente o chamavam, estava muitas vezes cansado, frustrado com seus fracassos, era mal-pago por seus pacientes, mal-equipado em tecnologia, e não era necessariamente percebido como um profissional de destaque por seus colegas de profissão nos hospitais da cidade grande.
Mas ao viver sua vida, ele tinha a alegria indivisível de saber que tinha salvo a vida do Sr. José, que tinha conduzido Dna. Francisca e seu filhinho por um parto dificílimo, velado a noite toda pela vó Cibele quando ela deixou este mundo pelo que há de vir a receitado o remédio exato que fez Chiquinho sarar em dois dias.
O ministro tem um impacto semelhante no desenvolvimento espiritual daqueles a quem ele serve. Ele é o clínico geral, o padre do confessionário, o obstetra espiritual, o especialista na fé. Pastores, todavia, deveriam experimentar muito maior enlevo do que o médico rural.
Eles encaminham pessoas a Cristo, capacitam outros a fazerem sentido da vida, preservam casamentos que estavam por se romper, ensinam a fé aos pequenos, seguram as mãos dos santos na sua morte e compartilham de uma santa parceria com Cristo. Os privilégios e a realizações são milagrosos.

O ROMANCE REALISTA DO MINISTÉRIO
Apaixonar-se de novo por sua vocação pode parecer um retorno adolescente, ilógico e mesmo utópico a alguma coisa que nunca foi como o primeiro amor de criança pela garotinha da casa ao lado ou repentina paixão pela professora da pré-escola.
Em um nível mais satisfatório, porém, um amor reacendido realisticamente pelo ministério talvez se pareça mias com fazer uma longa lista em papel timbrado das razões pelas quais ainda se continua apaixonado pela mesma pessoa depois de um casamento de uma década ou mesmo do meio do século.
Veteranos do amor amadurecido no casamento e no ministério dizem que ele é tão plenamente satisfatório quanto o amor dos iniciantes - talvez até mais. E embora alguns ministérios e casamentos persistam, mesmo sem amor, são mais agradáveis e mais úteis quando suprimos de afeição, fidelidade e sonhos que se compartilham.
Para se apaixonar de novo pelo nosso ministério é preciso retornar às âncoras básicas do ministério. As perguntas prementes são:
• Quem o chamou?
• Quem o iniciou neste trabalho?
• Por onde o amor vaza e escapa do ministério?
• O que se requer para tornar o amor a sua motivação mais forte de novo?
• A cultura secularizada tem tirado o significado do serviço cristão para você?

O amor é o incentivo mais fascinante do ministério - a emocionante dimensão de fé que mantém o ministério do pastor pessoas, arejado e íntimo. Qualquer outro motivo que seja eventualmente frustra e causa curto-circuito no ministério.
O amor também nos fornece uma salvaguarda pessoal. Sem amor por Cristo e pelas pessoas, o ministério facilmente se transforma muna gratificação incontrolada do ego e numa necessidade exagerada de proeminência e de controle. Neste caso o pastor corre o risco de se tornar um típico charlatão religioso. O amor a Cristo, todavia, nos mantêm concentrados nas coisas que de fato fazem diferença.
A proximidade de Cristo é o que nutre o ministério. Um exemplo disso é o pastor urbano que fica atônito com as necessidades ao seu redor logo que permite que seu amor pelo Senhor esfrie. As necessidades são grandes demais, os recursos muito poucos. Em Tempos assim, é fácil sentir-se rejeitado por aqueles a quem servimos e frustrado por causa do vagaroso processo espiritual deles.
Se, por outro lado, o mesmo pastor se mantém concentrado em sua motivação de amor, ele é capaz de ver Deus agir, mesmo nas circunstâncias mais complicadas. Assim ele desfruta de seu relacionamento com seu Parceiro Mais Experiente que carrega quase toda a carga e dirige o movimento seguinte.
Nossas intenções e motivação estão entre os assuntos mais importantes do ministério. Embora pastores possam ser levados por motivos os mias variados, um chamamento genuíno deve ser alicerçado em um compromisso direto de servir a Deus e um desejo sincero de preocupar-se, em nome de Jesus, por pessoas machucadas, pecadoras e maltratadas. A fundação sólida é uma paixão pela verdade. Por agradar a Deus e por ser útil no serviço.
Nossa tarefa é de reacender ou recapturar o nosso caso amoroso e venturoso com nosso chamamento, o mesmo que conhecemos no princípio quando a direção de Deus era fresca como o orvalho da manhã.


Atue como quem ama o ministério
Uma mulher de meia-idade escreveu para um colunista sindicalizado da "Seção de aconselhamento emocional" de um jornal para lhe dizer que, depois de 25 anos de casamento, ela estava deixando de amar seu marido. Dizia que a chama tinha se apagado, que o brilho tinha passado; ele roncava e tinha engordado mais de 13 quilos. O antigo sentimento mágico tinha desaparecido e ela já não mais ouvia sinos ou assobios. Os filhos estavam crescidos e já tinham saído de casa, de tal forma que ela vivia em um ninho solitário e vazio. Ela pedia conselhos sobre como ir embora, pedir o divórcio e recomeçar.
O conselho; Fique exatamente onde está. Comece a agir como se estivesse apaixonada. Pratique ações que demonstrem amor. Pare de ter dó de si mesma. Demonstre amor até que sentimentos calorosos comecem a renascer. Eles irão renascer. Neste processo, talvez você aprenda a amar o seu marido mais do que você amava quando contava com a ajuda de sentimentos mágicos ao invés de relacionamento autêntico, fé perseverante e lealdade contínua.
Vamos tentar por em prática este conselho no ministério. Talvez possamos criar uma profecia estimulante, positiva e que se cumpra por si mesma em nosso favor.
Um ministério de primeiro pastorado compartilhou seus sonhos como recém-chegado à reunião da associação de ministros de sua área. Contou como tinha começado seu primeiro ministério com fervor extraordinário em uma localidade onde ninguém mais queria servir. Contou sobre o vazio que sentia em seu emprego anterior como corretor do mercado de ações. Para qualquer um com um mínimo de bom-senso, seu sentimento de chamamento tinha a mesma eletricidade que a vibrante frase de Paulo: "A esperança do seu chamamento" (EF 1:18).
Tristemente, vários pastores mais experimentados no grupo responderam com reclamações desencorajadoras a respeito da monotonia do ministério moderno. O entusiasmo destes já havia morrido; o foco de sua atenção mudado para tarefas horrorosas que ele detestavam. Murmuravam acerca de reuniões arrastadas, de documentos a serem examinados mecanicamente, membros da igreja intrometidos e coerção auto - infligidas para serem bem - sucedidos de um ponto de vista meramente mundano.
Compreensivelmente, Deus parecia estar longe deles mesmos e do povo a quem serviam. Estavam exauridos espiritualmente e sentiam que ninguém recebia qualquer tipo de benefício por meio de sua pregação. O ministério era miserável, um fardo pesadíssimo para eles.
A discrepância que estas duas visões radicalmente demonstram é chocante. O pastor iniciante é provavelmente excessivamente idealista, e os veteranos bisonhos em excesso. Mas tanto as mãos noviças como as calejadas precisam de um amor maduro pelo ministério que possa desenvolver-se no correr de uma vida inteira de serviço. Um ministério eficiente não vai durar muito sem isso.
Por muitas infelizes razões, milhares de pastores perderam a fé em si mesmos e em seus chamamentos. Assim sendo, para que possam servir de maneira adequada e feliz nos tempos de hoje, alguma coisa sobrenatural tem de acontecer com eles. Para o seu próprio bem, para o bem da igreja e para salvação dos perdidos, alguma coisa tem de mudar.
A glória, o privilégio, a alegria e a realização têm de ser recapturados. A centelha que já vai morrendo tem de ser soprada até tornar-se fogo vivo e vermelho. O dever tem de tornar-se prazer. O entusiasmo tem de ser ressuscitado. O amor tem de renascer. A imaginação, a intensidade e a expectativa positiva têm de florescer de novo. O primeiro passo, obviamente, é agir como se você amasse o ministério tanto quanto o amou no princípio.

Personalize a renovação ministerial
Todo pastor já passou pela experiência de aconselhar casais que pareciam mais interessados em procurar um novo amor do que em restaurar o amor antigo. A energia que estão dispostos a investir em uma nova relação poderia reacender o significado da relação existente. O mesmo tende acontecer em seu caso para que você reencontre o brilho e a alegria do ministério. Quando tal renovação acontecer, você nunca mais considerará a hipótese de desistir do ministério para vencer carros usados, para tornar-se um assistente social, para assumir-se como carpinteiro ou para tornar-se um rei.
Faça uma avaliação realista de si mesmo. Talvez você já tenha mais importância do que de fato percebe. Nenhuma ocupação profissional no mundo inteiro se compara com a satisfação que um pastor usufrui quando ama a Deus, ama a sua vocação e demonstra amor para com as pessoas a quem serve.
Poucas experiências são tão agradáveis quanto servir a uma congregação quando as coisas vão bem. Nada produz tanto significado como sentir que os outros precisam de nós. Nenhuma outra vocação permite a alguém chegar tão perto de tantas pessoas em situações com tamanho potencial de mudar suas vidas. Renovar o amor por nossas vocações exige esforços, tempo e proximidade. Todos sabemos que um namoro significativo sempre exige tudo de nós - coração, mente, vontade e corpo.

E este caso amoroso para se renovar precisa do seu esforço completamente dedicado também.
Lembre-se de que o ministério é mais do que uma profissão honrada, do que uma dedicação digna de louvor ou do que um estilo de vida recomendável. Mais que isso, é um relacionamento terno, que instila vida entre o Salvador e o pastor.
Por vezes alguns pastores têm a impressão de que o ministério seria mais eficiente e mais agradável se sistemas, denominações e entidades paraeclesiásticas ou congregações locais fossem reformadas. Admitimos, algumas destas entidades precisam desesperadamente de renovação. Remotivação para pastores contemporâneos virá muito mais provavelmente de pessoas do que de organizações, de manifestações individuais de ministério do que de sistemas revitalizados, de seu coração mais do que de seu cérebro. O amor pelo ministério tem de ser renovado em um ministério de cada vez. Ofereça a si mesmo oportunidade de um novo romance em seu trabalho para Deus.


Torne a sua mensagem atual
"Como poderia eu estar cansado de minha vocação se posso olhar para minha congregação e contar 25 recém-nascidos na fé que eu mesmo tive parcela em levar a Cristo?" é a maneira como um pastor descreveu sua experiência de primeira mão na lição sobre o amor. Ele tinha caminhado um estágio adiante de meramente satisfazer aos fiéis para o de transformar gente problemática. Rapidamente descobriu aquela satisfação inacreditável que vem de alcançar pessoas contemporâneas.
Cada nova geração tem de experimentar por si mesma a incrível satisfação de apresentar o Evangelho de Cristo à sua própria geração.

Cada geração deve buscar esta tarefa como muito mais do que uma experiência cansativa e desanimadora de meramente manter uma piedade antiquada. Ao contrário, a ordem de Deus para cada nova geração de ministros é que revitalizem, renovem, remodelem e reforcem a si mesmos, as suas igrejas, as suas comunidades e as suas culturas. Qualquer que seja o pecado e a secularização, cada nova época precisa daquilo que o Evangelho de Cristo oferece. Quando foi o desafio de redescobrir o Evangelho maior do que é hoje?
A alegria de comunicar o Evangelho de forma que nossos contemporâneos o possam entender irá amplificar seu conhecimento da Escritura, sua compreensão da falência moral da sociedade e suas habilidades de falar e de escrever. Isso tem de ser feito. E o entusiasmo de mostrar Cristo às pessoas secularizadas traz nova realização e autenticidade ao seu ministério.


Vá além da lua-de-mel
Depois que termina a lua-de-mel, a casa tem de ser limpa, o lixo tem de ser colocado para fora, tem de se estabelecer rotinas, pagamentos de prestações têm de ser feitos e o carro que se quebra tem de ir para o mecânico.
Embora nenhuma lua-de-mel dure para sempre, o amor pode se desenvolver e tornar-se uma experiência significativa pela vida toda. Embora o amor amadurecido não seja melhor do que o "corar" e do que as emoções fortes primeiro ano de casamento, ele é satisfatório em outros sentidos e mais duradouro. Ele não é uma negação da alegria do começo nem inferior ao período da lua-de-mel. Inícios e amadurecimentos produzem seus tipos específicos de satisfação.
Um desenvolvimento similar de crescimento deveria se processar no ministério. Depois de um começo maravilhoso quando o pastor conhece gente nova e sente o privilégio de ter sido educado, ordenado e instalado, sermões têm de ser preparados, pecadores tem de ser levados a Cristo, pessoas ensimesmadas têm de ser visitadas, crises têm de ser enfrentadas, crentes têm de ser treinados, relacionamentos têm de ser estabelecidos e dinheiro tem de ser levantado. O começo e a continuidade devem ser fases importantes do vivenciar do ministério no meio do povo de Deus.

O entusiasmo do começo foi projetado como uma parte importante do alegre processo de amadurecimento do ministério.
Embora renovar o amor pelo ministério e moldá-lo em direção a um relacionamento maduro requeira energia e imaginação, requer muito menor esforço do que encontrar e mudar-se para uma nova experiência.

O relacionamento amadurecido, como o casamento maduro, provê uma recompensa extra, uma congregação de verdadeiros amigos que encontram força uns nos outros e dão força uns aos outros, muito mais do que poderia se conseguir em reações de curto prazo ou superficiais.
Como o amor no casamento, a vocação para o ministério muitas vezes precisa de rejuvenescimento. Um líder de igreja acredita que os cultos de ordenação cumprem este propósito. Ele os denomina de "tempo em que os veteranos têm a oportunidade de ouvir de novo o discurso dirigido aos recrutas". Ele está certo, mas também existem outros caminhos. Por que não buscar o crescimento à maturidade em todo evento e relacionamento concebíveis de seu pastorado? Valorize toda palavra positiva que os membros da igreja lhes disserem. Procure por ela em cada expressão de serviço.
Pague seja qual o preço que for para encontrar satisfação duradoura em seu trabalho para Deus. A compreensão resultante de fazer parte de uma tarefa decisiva para ele reacender o vigor, o zelo, a missão, o foco, a dependência de Deus e a afeição pelo trabalho; também fortalece a vitalidade espiritual pessoal.


Alimente sua vocação
O ministério é uma grande piada sem um recrutamento sagrado. È total loucura enfrentar o ministério sem o poder de Deus.
Mas a capacitação divina é prometida, e precisamos nos manter ligados a ela. No processo, a grandeza será modelada dentro de nossas almas.
Mas intimamente pessoal com Cristo é a nossa fonte essencial para o ministério. Devoção a Deus é o solo fértil onde o ministério finca raízes e cresce em direção à maturidade. Sem esta ligação básica, a vocação será confusa. Desta forma a vocação sempre sai de foco quando permitimos que nossa relação com Jesus e torne cerimoniosa ou superficial. Ao contrário proximidade de Cristo cria um caráter forte e nos leva ao centro da atividade redentora de Deus entre o seu povo.
Habilidade na pregação, conhecimento acerca da bíblia e da teologia u mesmo experiência ministerial não são suficientes. A preocupação maior de João Wesley de que um pastor fosse amigo íntimo de Deus deveria ser também a nossa. Antes de perguntar: "Será que o candidato tem talento para o desempenho de sua função?" Wesley costumava "levantar três perguntas prioritárias:" Ele conhece a Deus? Ele deseja e busca nenhuma outra coisa senão a Deus? Ele tem o amor de Deus habitando em si? "Uma vocação para o ministério dá início e pode realizar coisas incríveis muito além de nossos sonhos mais ousados por causa justamente deste relacionamento que existe entre Deus e o pastor.
Embora a vocação tenha dimensões congregacionais e sociais de amplo alcance, ela se inicia como um diálogo particular - um encontro ao vivo, capaz de mudar a vida - entre Deus e o futuro ministro. Embora mais tarde possa ser identificado com uma dimensão de tempo e de lugar onde Deus encontrou-se com o futuro pastor, o chamado é na verdade uma reunião sagrada, uma aventura com a deidade, um momento de iluminação, uma urgência insistente, uma ordem a entrar no serviço ativo e um convite extravagante, tudo isso combinado.
Um ministro denominou tal encontro de um constrangimento espiritual. Ele explicou: "Depois de ter sido vocacionado, eu me senti como um homem marcado - só que ninguém mais podia ver a marca senão Deus e eu. E eu tenho tentado esclarecer o sentido daquele encontro por toda a minha vida'.
Nos altos e baixos do ministério, cada dia traz consigo algum evento confuso, ambigüidade perturbadoras, fantasias erradicas e aflições estranhas que se ajuntam para levar o pastor a questionar sua competência, seu compromisso e sua eficácia. Embora cada nova batalha possa ser levemente diferente, é uma atalha mesmo assim. É precisamente no meio destas questões e pontos de mudança - sejam eles pessoais familiares ou profissionais - que nosso Senhor vem e nos faz lembrar: "Preciso particularmente de você para uma tarefa específica, mesmo quando você está no auge destas batalhas".

Transforme conceito em ações específicas
Por alguma razão desconhecida, é fácil para fé cristã tornar-se uma busca acadêmica de alto nível tal como o estudo da biologia ou da física - conceitual, mas não específica em sua aplicação aos detalhes da vida. Em momentos de comunicação íntima com nosso Senhor, ele em geral nos faz perceber as coisas com maior claridade e solidez. Dessa forma a fé se move do âmbito das abstrações e dos conceitos nebulosos para os específicos e os particulares. Assim, muros artificiais entre o sagrado e o profano caem por terra. Assim, um ministério radiante flui do coração e da mente do ministro chamado por Deus, o qual, no lugar secreto, tem recebido ordens do Comandante-em-chefe.
Os resultados: O ministério é clarificado e priorizado, e assim passamos a trabalhar com noções estranhas, histórias confusas de vida e crenças infantis de pessoas reais com necessidades específicas. Nesse processo, Deus ajuda o ministro a separar a palha pastoral do trigo ministerial, de tal forma que ele é capaz de discernir quais das suas prioridades e atividades ministeriais são para a glória de Deus e quais são para o engrandecimento de seu intelecto iluminado e de seu auto- interesse conivente. O amor é que energiza esse dar e receber em relação à deidade que capacita o pastor tornar o ministério específico para João e Maria, para Timóteo e Margarida, e para Marcos e Suzana.

Peça a Deus uma grandeza visionária
Toda congregação precisa de um pastor que ore assim: "Ó Deus, nosso Pai, não nos permitas estar satisfeitos de sentar e esperar o que vai acontecer, mas dá-nos a determinação e fazer acontecer coisas certas".
Deus deseja ver uma faceta assim ousada na vocação de cada pastor - um tipo e esperança renovada, um novo começo e uma grandeza visionária que consegue ver além de qualquer limitação, seja ela real ou imaginária. Um espírito pioneiro para cada realização feita por Deus se relaciona com a vocação de cada pastor e é a única esperança para muitas situações mortas ou quase totalmente apagadas. Ao revitalizar a vocação de alguém, Deus ajuda o pastor a ver aquilo que outros talvez considerem uma ilusão pretensiosa como uma realidade inacabada do que Deus deseja realizar naquela circunstância.
Tal experiência é semelhante ao que o pastor experimenta em seu chamado inicial quando Deus lhe mostra o mundo inteiro. Embora isso exceda á sua imaginação e auto-conceito, o noviço é atingido para sempre com uma visão as necessidades globais que alguém terá de suprir m nome de Jesus.
É essa exatamente a situação em muitas igrejas em conflito e dificuldade
hoje em dia. Algo grandioso precisa ser realizado, e a única esperança para uma realização sobrenatural naquele lugar é que foi vocacionado creia que Deus já está operando e fará com que realizações significativas se processem.
Esta grandeza visionária auxilia o pastor a desenvolver uma visão clara, aguçada, por determinada igreja, de tal forma que ele vê coisa nenhuma. Foi desta forma que George Spencer foi motivado a iniciar seu ministério. Depois de ter terminado a faculdade teológica, sua vocação ao ministério o inspirou a plantar uma igreja entre gente que ele não conhecia, onde a situação demográfica era altamente desfavorável e as oportunidades econômicas tinham se estagnado.
Ele começou a trabalhar em tempo parcial como um garoto de entregas de um mercadinho local em uma pequena cidade da costa do Estado de Oregon, assim fazendo contatos com os residentes da comunidade. Seis anos mais tarde, principalmente devido ao seu amor às pessoas e aos clubes bíblicos para crianças após o horário escolar, ele desenvolveu uma congregação composto em sua maioria de novos convertidos e tem merecido o carinho de toda a comunidade. Ninguém mais via o que ele via. Ele respondeu àquilo que acreditou ser o projeto específico de Deus para ele.

Dê boas vindas ao desafio de Deus
Uma vocação sempre leva um homem a ser mais do que ele crê que possa ser. A certa altura de seu preparo, os voluntários da Força e Paz em uma localidade tiveram de fazer um treinamento de sobrevivência sozinho na selva por 24 horas.
Um jovem voltou daquela experiência visivelmente abalado: "Sabe, assim que encontrei água corrente e consegui montar minha barraca em um lugar onde nenhuma tarântula pudesse me pegar, pensei que estaria bem. Mas aí eu me lembrei: pelas próximas 24 horas eu tenho de conviver somente comigo mesmo, e não tive tanta certeza de que agüentaria".
O convite ao ministério é um chamado a nos tornarmos semelhantes a Cristo tão completamente quanto é um chamado a cumprirmos o ministério. Ele mantém o pastor constantemente se lembrando de quem ele é e a Quem ele agora pertence. Se nós o permitirmos, este processo nos levará a sermos conforme a imagem do Filho amado de Deus e encherá de significado a nossa vida. Poderá nos tornar desejosos ou até nos colocar à vontade para nos sentirmos em casa com a pessoa que nós mesmos nos tornamos.
A vocação de Deus empurra o pastor a conhecer-se a si mesmo. Um palestrante no culto de uma faculdade dava grande ênfase neste ponto e desafiava os estudantes a seguirem seu conselho: "Conheça-se a si mesmo. Você mede professores, colegas, amigos e amigas, por que não medir-se a si mesmo? Encontre-se consigo mesmo no campus e pergunte: "Por que estou aqui? Para que estou aqui? O que eu desejo alcançar? Para onde estou indo?"
Quando o palestrante parou para tomar fôlego, ouviu-se o murmúrio nítido de um estudante na galeria: "Se esse cara um dia encontrar-se consigo mesmo neste campus, vamos poder ver a pior briga de cachorro que já se viu nessa escola". Talvez o estudante tivesse razão a respeito daquele palestrante em particular, mas pastores precisam saber quem eles são como Deus pode usá-los de maneira singular.
A realidade: Por causa de nunca liderarmos pessoas a altura às quais nós mesmos nunca subimos uma vocação para um ministério demonstrando como a vida nos leva a sermos mais semelhantes ao Mestre, em nome de quem ministramos. O assunto tornou-se claro na vida de um jovem ministro. Aconteceu quando ele se afastava do túmulo de u jovem adolescente cujo funeral ele acabara de conduzir, quando o pai do menino lhe disse: "Não sei se acredito em tudo o que o senhor falou agora pouco ao lado do túmulo de meu filho. Mas para mim, saber que o senhor acredita nisto significa mais do que o senhor pode imaginar".
É esse tipo de alongamento do coração e da alma que a vocação ao ministério causa à fé de um pastor e ao desenvolvimento de seu caráter. O alongamento de Deus nos torna melhores, mais puros e mais semelhantes ao Salvador. Tal processo me faz lembrar do comentário de um pastor: "Deus me vocacionou ao ministério porque essa era a única maneira de tornar-me mais parecido com ele".
A lista de pontos pessoais a serem melhorados de John Baillie, famoso pregador de outra geração, faz com que o pastor sério anseie por crescer acima de suas inadequações e à semelhança de Cristo:

Meu fracasso em ser fiel, mesmo aos meus próprios e aceitáveis padrões;
Meu auto-engano diante da tentação;
Minha escolha do pior quando conheço o melhor;
Meu fracasso em aplicar a mim mesmo os padrões de conduta que exijo de outros;
Minha cegueira aos sofrimentos alheios e minha lentidão em deixar-me ensinar pelos meus próprios sofrimentos;
Minha complacência para com os erros que não tocam diretamente a mim e minha hipersensibilidade ara com os que tocam;
Minha lentidão em ver o bem no meu próximo e em ver o mal que há em mim mesmo;
Minha dureza de coração par com as faltas de meu próximo e minha prontidão em permitir as minhas próprias;
Minha indisposição em acreditar que Deus me tenha chamado para um trabalho pequeno e meu irmão para um trabalho grandioso.

VOCÊ PODE SE APAIXONAR DE NOVO
Comece por acreditar do fundo do coração, que seu ministério equipa pessoas para viverem uma vida com a qualidade de Cristo. Quando você ama o ministério e demonstra este amor, a maneira com que seu ministério se expressa causa um impacto nas pessoas muito maior do que você imagina. Você irá ajudar as pessoas a crescer. Por vezes você se transformará de um pastor carinhoso em um profeta vigoroso ou em um sacerdote suplicante. Você enriquecerá sua própria vida, também. Você se sentirá mais alto e mais nobre. Será mais espiritual e menos secularizado. Terá uma causa pela qual viver, pela qual lutar e pela qual morrer. Sentirá um senso de propósito, de estar fazendo alguma diferença de recuperação do valor próprio. Abrace seu ministério, e ele o amará em resposta, muito além de seus sonhos mais ousados.

"O ministro do evangelho se assusta com a magnitude de sua responsabilidade até que descobre a Presença ao seu lado". - Milo Arnold .
Livro: Despertando para um grande Ministério - Um livro de pastor para pastor
Editora: Mundo Cristão

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