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O Fator Melquisedeque


Neste livro, Richardson, Don. Procura-nos apresentar que não só o conhecimento cultural é um ponto de contato para missões. Como também define em dois níveis o conceito da revelação exaradas nas Escrituras.

Definindo o primeiro nível como “fator Abraão”, que segundo Richardson, seria a revelação especial de Deus através da historia.
E o segundo nível, o qual define como “fator Melquisedeque”.
Sendo este nível aquilo que conhecemos como revelação geral ou original.
E foi buscando nos registros históricos esses níveis de revelação, que Richardson, procura traçar uma magnífica interação entre ambos os níveis.
Apresentando-nos, uma estratégia de ser tornar clara a identificação de Deus aos povos pagãos.

Buscando em Abraão, há 4.000 a.c. Quando este regressava de uma empreitada vitoriosa contra o rei de Elão – Quedorlaomer; e entrando em Canaãn. Uma cidade conhecida por sua pratica de prostituição, homossexualismo legalizado e infanticídios, que Abraão encontrou um “rei de justiça”. O qual reconheceu como sendo este um sacerdote do Deus Altíssimo, e figura da revelação geral de Deus. O quem Abraão deu o dizimo de tudo.

Sendo Abraão figura da revelação especial de Deus, que Richardson afirma ser o primeiro missionário a empregar uma estratégia missionária; ou seja, Deus preparou o evangelho para todos os povos. Como também preparou todos os povos para receberem o evangelho.

A exemplo de Pacachuti, um rei pagão do império Inca que viveu no século XV d.c; na America do Sul. Distante de todo conhecimento da cultura judaico-cristão, quando em sua busca por uma divindade superior mediante as suas primitivas tradições, que este rei encontrou vislumbrando a obra da criação um Deus, Senhor e Criador de todas as coisas. A quem chamou de: Viracocha.

Sendo trágica a verdade de que milhares de cristãos nada sabem sobre este fenômeno mundial de pressuposição monoteísta no meio de povos tidos como pagãos.
E como é lamentável que ate alguns teólogos tenham julgado que singularidade do evangelho estivesse sendo ameaçada por estas tradições.
Quando na verdade elas acentuam e contribuem para a obra missionária.
Criando então naquilo que seria uma semelhança; uma barreira ao evangelho.
Não é humilhante para os povo tidos como pagãos, que possuem em sua tradição um entendimento e um conhecimento de um Deus onipotente. Figura de uma revelação geral de Deus “fator Melquisedeque”; serem obrigados a aguardar séculos, até que estrangeiros de alguma outra parte do mundo resolvam que “talvez seja a hora de ir e anunciarem como podem conhecê-lo pessoalmente”.

Tal a falta de conhecimento e de estratégias nas missões transculturais, foram a causa de muitos fracassos de missionários em suas missões.

A exemplo da China, que muito antes do budismo e confucionismo adoravam a um Deus criador a quem chamavam de Shang-li (Senhor do céu). O qual os missionários simplesmente negaram, apresentando ao povo não só um novo nome, como também um novo Salvador.

Diferente do que aconteceu na Coréia do Sul. Onde os missionários conhecendo os valores históricos e culturais quanto ao mundo sobrenatural. Na adoração de um Deus criador a quem chamavam de Hananim, que os missionários do século XIX prevaleceram em seus objetivos missionários. Sobrepondo a antipatia dos Coreanos de se prostar a qualquer divindade estrangeira. Chegando hoje a marca de mais de 50% da população constituída de cristãos.

Não é de se admirar que a bíblia comece com missões, mantém missões como seu tema central de ponta a ponta. Chegando ao clímax, no Apocalipse. Com explosões espontâneas de alegria por que o mandado missionário de Deus se cumpriu. Sabendo que Deus tem planos benignos e universais, abrangido todas as eras e culturas.

Como nos narraram e registraram os autores dos evangelhos, que o próprio Senhor Jesus se encontrou com gentios e samaritanos. E como sinalizou positivamente ante sua fé. Mostrando o potencial da fé gentílica. E quão valiosos o são para alcançarem a Graça de Deus.

O Centurião Romano, a mulher Cananéia, os dez leprosos à fronteira de Sámaria e Galiléia, a mulher samaritana junto ao poço de Jacó.

Richardson, tem a intenção de demonstrar por esta obra que mesmo depois de 4.000 anos, Deus continuara a desenvolver seu compromisso pessoal com Abraão e com sua promessa.
Como registra nosso amado médico e irmão Lucas (Lc.13.29)
“Muitos virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul...”

Extraído do livro: O Fator Melquisedeque.
RICHARDSON, Don. O Fator Melquisedeque - Publicado pela editora VIDA NOVA. Edição ano 1995.



A vida é uma missão. Qualquer outra definição desorienta aqueles que a aceitam. Religião, ciência, filosofia . Embora ainda discordem em muitos pontos, concordam em que toda existência tem um objetivo". (Mazzini)

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