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O Conselheiro Cristão



Conselheiro é aquele que ministra conselhos.
Seja na discrição de um gabinete, ou na efervescência da assembléia de um povo. É alguém capacitado pelo Espírito Santo para ajudar as ovelhas de Cristo nos momentos de crise, mostrando lhes, através da bíblia sagrada, a vontade de Deus e as soluções propostas em sua Palavra.
Para o conselheiro cristão existe uma única terapia eficaz; a ministração da Palavra de Deus através do aconselhamento pastoral. Pois, nem sempre em pregações coletivas se consegue o resultado esperado de um tratamento individual, diferenciado e especifico. Sendo a igreja uma comunidade de estimulo. “Um hospital de almas, cujos médicos acham se em permanente plantão para socorrer as ovelhas de Cristo”.
A pratica do aconselhamento cristão é uma marca indelével do Novo Testamento. E se aspirarmos ao episcopado, aspiremos também o ministério do aconselhamento cristão. Pois, todo pastor é um conselheiro; e nem todo conselheiro é um pastor. Ao pastor cabe se aperfeiçoar no ministério do aconselhamento, amando como o Senhor amou. Ele Não se enfada em ouvir agruras alheias; não as toma para si; não se perturba com as lagrimas; não alimenta falsas expectativas; aviva as esperanças onde não há esperanças alguma para se reavivar.
Jesus Cristo, o Bom Pastor e Bispo de nossas almas, o Maravilhoso Conselheiro, consegue como ninguém desnudar a alma humana, através de seus sermões, como o do monte nos aconselhando a andar segundo a lei do amor.
Por intermédio de suas parábolas, O Maravilhoso Conselheiro nos exorta a andar segundo os padrões divinos.
A exemplo dos primeiros teólogos da igreja, que se pontificaram como conselheiros cristãos. Sendo exímios amantes da Palavra de Deus. Além de seu labor teológico, punham se a instruir as ovelhas de Cristo; compreendendo que o aconselhamento também é uma atividade teológica.
Os grandes teólogos do século XVIII, Jonh Wesley, Jonanthan Edwards e Charles Finney, jamais abandonaram a pratica do aconselhamento cristão. Colocando na pratica, o que a verdadeira teologia recomenda: O amor as ovelhas.
Para Andrade, a infeliz estatística do aconselhamento pastoral, te sido tomada por um psicologismo sem precedentes. Sendo esta um resultado do desenvolvimento científico e contemporâneo de nosso século XXI, onde neste hedonismo social, muitos Ministros de Deus trocaram o aconselhamento bíblico, por uma psicologia doentia, irresponsável e antibíblica.
Embora a alma humana proceda de Deus; a psicologia moderna desconhece tanto um como outro. Valorizando muito mais a psicologia humanística do que a teologia.
Substituindo o gabinete pastoral, pelo consultório.
Ao invés da ministração da Graça de Deus, pela Palavra, o divã. Ao invés da obra regeneradora do Espírito Santo, a hipnose. E, nem por isto, os problemas emocionais dos crentes acabaram.
Por isto, Jonh Macarthur Jr. Tem um posicionamento muito radical quanto ao uso da psicologia no ministério do aconselhamento cristão. Dizendo: “que não devemos recorrer a essa ciência por causa de seus fundamentos seculares e humanistas que, como vimos, são visceralmente contrários a Palavra de Deus. Devendo o conselheiro, optar, por uma posição de equilíbrio, tendo sempre como alvo a soberania da Palavra de Deus. Tendo de se conscientizar o conselheiro cristão, que este não deve ser antagônico a legitima psicologia, por outro lado, não podendo colocá-la no lugar da Palavra de Deus”.

O verdadeiro conselheiro, é um conhecedor da Palavra de Deus, um teólogo. Não podendo ser um mero teórico. Ele é, acima de tudo um homem que conhece a Deus de modo experimental. Que não ignora a alma humana, pois esta carrega em si a imagem e semelhança do Criador.
E nisto, está o requisito básico do conselheiro cristão.
Diferente dos psicólogos humanistas que imaginam ser a ciência a resposta para todos os dramas humanos; O conselheiro cristão está convicto de que somente Deus é capaz de nos preencher o vazio da alma. Cabendo ao conselheiro, a tarefa de ministrar a seus consulentes um remédio de eficácia comprovada, sem deixar dependentes.
No ministério cristão, somos tentados a ler a bíblia com os olhos do erudito e com a mente de um exegeta. Todavia, deve o conselheiro encaminhar se as Escrituras com alma do peregrino que, orando e chorando, vai ao encalce do Grande Rei.
“A qualidade mais importante exigida do leitor da bíblia não é a erudição, mas, sim, a rendição; não é a perícia, mas a disposição de ser guiado pelo Espírito Santo”.
O conselheiro cristão é alguém comprometido com a ética pastoral, que é compreendida no âmbito da Ética Cristã para nortear o conselheiro cristão a que aja, no desempenho do seu ministério, de acordo com a Palavra de Deus. Começando pela isenção, sem tomar partido algum.
Nem sempre o conselheiro cristão estará em seu gabinete, num ambiente adequado. Por isso, haverá o conselheiro de se ter em mente este principio básico:
“onde estiver o conselheiro ai estará o seu gabinete”.

Como nosso Maravilhoso conselheiro, à beira do poço de Jacó, se num lugar qualquer em Jerusalém, respondendo a Nicodemos, ou fazendo da casa de um publicano seu gabinete. Estará o conselheiro Cristão incumbido de orientar Crianças, anciões e os casais. Não podendo o conselheiro cristão agir de maneira secular, nem ímpia. Como se uma lei, sancionada pelos homens, possuísse mais força do que um mandamento bíblico. E que, por conseguinte, seja o conselheiro cristão, alguém que tenha uma mente nitidamente bíblica.
Concluindo que, o ministério de aconselhamento cristão é um dom. E que como tal, se carece de pessoas que estejam dispostas a nunca dizerem não. Sabendo que o trabalho do conselheiro cristão vai alem das paredes gélidas de um gabinete, ante a inanimada companhia de um computador; e ou, telefone. Não havendo para este, dias, horários, e ou, festas.

Como nosso Maravilhoso Conselheiro sempre disponível. Como médico de almas, exige no Senhor que estejamos sempre de plantão, prontos a acudir as ovelhas feridas da casa de nosso Pai.

Extraido do Livro: Manual do Conselheiro Cristão. ANDRADE, Claudionor Corrêa - Publicado pela editora CPAD. Edição ano 2006.

O bom conselheiro busca na Palavra e na oração, a mesma disposição, que procura para seu corpo físico”.(Pr. Rubens Bastos)

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