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Liberdade Cristã. Gl.1.1-10



Defendendo o Evangelho da Graça e a liberdade Cristã. Gl.1.1-10
I - Através do MINISTÉRIO: Quem chama, vocacional, capacita e envia é Deus. E o que valida um ministério é a fidelidade a Palavra.

II - Através da MENSAGEM. Cristocêntrica, bíblica e neotestamentaria.

III - Através da MOTIVAÇÃO. Fama, dinheiro, reconhecimento.

Na Graça há simplicidade. No legalismo (pseudo-evangelho) há uma mistura entre a lei e a Graça.

• O evangelho da Graça no leva a Salvação.

• No legalismo, evangelho é de homens e nos leva a escravidão. Pois distorcem a verdade do Evangelho.


A Graça é um dom. A salvação é pela Fé. Ef.2.8

Viver pelas obras significa abandonar a Deus. Que é quem nos salva pelo seu amor.


Não há dois Evangelhos. Evang. Das Obras (lei) e o Evang. Da Graça (Fé).

O legalismo trás perturbação. o que Significa: Tempestade, confusão, medo e maldição.
A mensagem do Evangelho da Graça nos traz Paz.


A Graça foi estabelecida em Abraão. A lei serviu como um caminho para a manifestação de Cristo. (o descendente da mulher). Deus não tardou em enviar seu Filho. Ex: O império Romano foi fundamental para tal propósito. (línguas e estradas).


• O legalismo é um evangelho de homens. Não segundo o Espírito de Deus.
• O legalismo é uma regressão espiritual. Onde o crente deixa de ser filho e se trona escravo.


Na liberdade Cristã, o servo se torna filho.


O QUE SIGNIFICA DIZER QUE VOCÊ POSSUI UM DEUS QUE É PAI.

• Características ente filho x servo.


O filho tem Pai. O Servo tem um senhor.

O filho tem características do Pai. O servo não se parece com seu senhor.

O filho é livre e obedece por amor.

O servo é escravo e obedece por medo.


O filho é rico.

O servo é pobre.


O filho tem futuro.

O servo não tem perspectivas.

• Quem é livre não tem motivo para se tornar escravo. A liberdade cristã nos leva ao conhecimento da verdade. Jo. 8.32-36.

• O legalismo furta a verdade, tornando o crente prisioneiro de um sistema religioso farisaico. Mt.23.23.

• No legalismo, o fardo é dobrado. O sacrifício de Cristo é violentado e leis estabelecidas por homens são implantadas. Mt.11.28-30.

Na graça, o fardo é tirado, o pecado perdoado e uma nova vida e estabelecida por Deus. Na Graça somos Guiados pelo Espírito: É o Espírito Santo que inibi o desejo de pecar. Porém, não nos impedi de tomarmos a decisão de pecar.

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Força, Rio!

A reação dos cariocas: a população dá apoio às ações do governo, que enfrentou com força e inteligência os ataques do tráfico. O crime organizado não se conforma com o sucesso das Unidades de Polícia Pacificadora
Francisco Alves Filho e Wilson Aquino














TERÇA-FEIRA,
23 de novembro Carro incendiado em avenida no centro da cidade.
Bombeiros combatem o fogo
O estado responde ao crime












QUINTA-FEIRA,25 de novembro Blindados da Marinha se unemà PM para garantir a retomada da Vila Cruzeiro













GUERRAPoliciais do Bope entram na Vila Cruzeiro e traficantes fogem em debandada para o Complexo do Alemão



















Com um tiro certeiro de cidadania e autoridade, o governo do Rio de Janeiro conseguiu finalmente alvejar um inimigo que há décadas aterroriza a população do Estado. O tiro tem nome e sigla: Unidades de Polícia Pacificadora, as UPPs, projeto de policiamento comunitário que já resgatou nos últimos dois anos mais de 300 mil favelados do mundo de terror instaurado historicamente pelos traficantes de drogas. O inimigo que foi gravemente ferido é o crime organizado. Ao instalar as UPPs em favelas, o governador Sérgio Cabral rompeu com a ordem até então vigente nas comunidades carentes: a violência dos bandidos é que determinava o que podia ou não ser feito. As armas eram a lei e o crime organizado detinha o controle territorial. Isso acabou nas 12 comunidades pacificadas até agora, atingindo diretamente a receita do narcotráfico. Na semana passada, a reação veio forte e orquestrada. Do domingo 21 até a quinta-feira 25, o Rio viveu dias de pânico. Através de arrastões e atentados que atingiram sobretudo o patrimônio privado e público, com carros particulares e ônibus urbanos queimados (cerca de 100), cabines da Polícia Militar metralhadas (três PMs feridos até a tarde da sexta-feira 26) e falsas ameaças de bombas, os criminosos impuseram um onda de terror sobre toda a população, no momento em que a Cidade Maravilhosa se prepara para eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.








BLINDADOS Dão segurança ao Bope.



O carioca foi pego de surpresa, mas, ao contrário do que ocorre há décadas, desta vez o governo estava preparado. Tinha a sua disposição um serviço de inteligência capaz de se antecipar e uma política de enfrentamento estrategicamente definida, em que não cabe negociação com o tráfico. “Já esperávamos que os criminosos reagissem às UPPs e isso é a prova de que estamos no caminho certo”, diz o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame. Um dos primeiros sinais captados pelo Estado de que o tráfico partiria para ações terroristas veio com a informação de que estava se consumando a união entre duas facções criminosas: Comando Vermelho (CV) e Amigo dos Amigos (ADA). Dias antes do início dos atentados, o Serviço de Inteligência instalado no terceiro andar do edifício da Secretaria de Segurança havia detectado que uma leva de marginais da facção Amigo dos Amigos se deslocara até o Complexo do Alemão, base do Comando Vermelho. Antes numa relação de gato e rato, agora essas duas facções se tornavam carne e unha para sangrar a população. O Serviço de Inteligência descobriu que os visitantes pernoitaram no novo endereço, ou seja, uma aliança estava se formando. Claro que ela iria agir militarmente para forçar o governo a uma negociação política que restringisse a presença de UPPs nos morros. Não funcionou.


Na quinta-feira o governo reagiu. Com o apoio logístico e de nove blindados da Marinha, o Bope subiu as estreitas ruas da Vila Cruzeiro, no complexo do Alemão, uma região controlada pelo tráfico e onde estava instalado o QG da bandidagem que desde o domingo barbarizava o Rio. Capitães Nascimento – não o do filme mas aqueles que dão e levam tiro de verdade – eram aplaudidos por onde passavam, numa rara manifestação de apoio da população às suas forças policiais. Bandido, quando assalta, diz à sua vítima: “Perdeu!” Dessa vez, foi como se os cariocas, ao apoiarem francamente o governo (só na quinta-feira foram mais de mil ligações ao disque-denúncia, recorde absoluto desde a sua criação em 1995), falassem em coro: “Vocês perderam!”. Diante do avanço policial, os traficantes fortemente armados fugiram desesperados como quem foge de um tsunami – no caso, um tsunami de autoridade e cidadania, que começou a mudar as regras do jogo imposto nos morros cariocas há mais de três décadas.


Assim como a população do Rio foi surpreendida pelos ataques promovidos covardemente pelo tráfico, os traficantes também foram pegos de surpresa pela reação policial, que tinha conhecimento prévio do que estava para ocorrer. “Eu estou aqui aguardando a UPP: a bala vai comer sério”, dizia uma carta ameaçadora apreendida no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná, onde chefões do narcotráfico cumprem pena e para o qual foram sumariamente enviados todos os 192 presos na última semana, sob a acusação de promoverem os atentados. Se o objetivo da bandidagem era provocar uma negociação, o tiro saiu pela culatra. “Não tem negociação. Acordo com traficante é cadeia”, disse à ISTOÉ o governador Sérgio Cabral. Esse está sendo de fato o destino dos narcotraficantes e, para isso, o governo vale-se sobretudo de seu Serviço de Inteligência. Munido de 15 computadores destinados exclusivamente a interceptações telefônicas e de outros dois que armazenam mil horas de vídeo em alta definição e um milhão de diálogos gravados, o Serviço de Inteligência tem hoje a capacidade de cruzar dados com precisão, descobrindo novos traficantes e suas andanças pelos morros.
Na quinta-feira o governo reagiu. Com o apoio logístico e de nove blindados da Marinha, o Bope subiu as estreitas ruas da Vila Cruzeiro, no complexo do Alemão, uma região controlada pelo tráfico e onde estava instalado o QG da bandidagem que desde o domingo barbarizava o Rio. Capitães Nascimento – não o do filme mas aqueles que dão e levam tiro de verdade – eram aplaudidos por onde passavam, numa rara manifestação de apoio da população às suas forças policiais. Bandido, quando assalta, diz à sua vítima: “Perdeu!” Dessa vez, foi como se os cariocas, ao apoiarem francamente o governo (só na quinta-feira foram mais de mil ligações ao disque-denúncia, recorde absoluto desde a sua criação em 1995), falassem em coro: “Vocês perderam!”. Diante do avanço policial, os traficantes fortemente armados fugiram desesperados como quem foge de um tsunami – no caso, um tsunami de autoridade e cidadania, que começou a mudar as regras do jogo imposto nos morros cariocas há mais de três décadas.
Fonte: www.istoe.com.br

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O QUE É CARISMA



Primeiro é necessário definir especificamente o que é carisma: Lat. charisma < Gr. chárisma, favor, graça s. f., dom da graça de Deus; designação dos dons e disposição de cada cristão para o desempenho da sua missão dentro da Igreja; Na bíblia o termo grego que originou a palavra carisma (charisma ou charismata da raiz charis) significa graça, esta relacionado aos Dons Espirituais. Daí o significado que os dicionários trazem.
Grego: charisma: “Dom da graça, dom envolvendo a graça por parte de Deus como Doador”; é usado acerca de:
(a) Suas dotações gratuitas aos pecadores (Rm 5.15. 16; 6.23; 11.29);
(b) as Suas dotações aos crentes mediante a operação do Espírito Santo nas igrejas (Rm 12.6; 1 Co 1.7; 12.4,9, 28, 30,31; 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6; 1 Pe 4.10);
(c) aquilo que é dado através da instrução humana (Rm 1.11).
Capacidade ou talento que o Espírito Santo concede aos servos de Deus para uso em favor dos outros (Hb 2.4; 1Pe 4.10). No NT há duas listas de dons: Rm 12.6-8 e 1Co 12.4-10. O Dicionário Aurélio diz que DOM é um presente, uma dádiva.
Regra geral, tudo o que temos, até nossa vida, é DOM de Deus; é-nos dado por Ele. Tudo o que o homem usufrui em função do seu trabalho - prosperidade, diversões, comida, bebida, alegria - é DOM de Deus (Ec 3.13; 5.19; Rm 6.23). A fé é dom de Deus (Ef 2.8).

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Apaixone- se por seu ministério.


Heb.11.33-34. Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, 34-Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos.


Aprenda a olhar para o seu ministério pela ótica de Deus. A galeria dos heróis é nos exposta como exemplo de fé que supera a fraqueza. Estes personagens estão ali para nos incentivar a seguir na jornada da vida cristã, apesar de todas as nossas fraquezas.

As fraquezas tendem a nos levar ao desânimo, e a única maneira do obreiro ser um vitorioso, é aprender a depender de Deus em tudo o que faz, pois a coisa que Deus mais valoriza nos seus servos é a humildade seguida de quebrantamento.


• Volte a edificar um altar a Deus. Ilustração: As pedras do altar não podem ser lavradas.

• Prioridades precisam ser ajustadas. Não posso querer fogo se não re-edifico meu altar.

• A paixão é comparada ao fogo: intensa, forte, quente e envolvente. A paixão é arrebatadora não manda aviso que está chegando nem pede licença para entrar em nossas vidas.

• Muitos não alçam voo no seu ministério, e não chegam mais longe porque temem o envolvimento de entrega que há na paixão.


SE VOCÊ NÃO ESTÁ DISPOSTO A MORRER POR SEU MINISTÉRIO NÃO É ISSO QUE VOCÊ ACREDITA.


I – O lugar para onde Deus nos chama é o lugar onde encontraremos as nossas maiores realizações.


A vocação divina nunca foi uma sentença na vida de ninguém. A grande problemática da nossa vocação para o serviço e que sem uma paixão ela se torna cansativa. A causa de grandes fracassos do cristianismo contemporâneo está em estarmos desligados da noção de que fomos chamados e enviados por Deus. A maioria de nós tem se esquecido do poder sobrenatural existente na vocação de Deus em transformar pessoas comuns, como nós, e nos habilitar para mudarmos o mundo.
Esta é a missão que nos foi dada por Deus a de Manifestar neste tempo presente a Glória de Deus que há na eternidade. Mt.28.20; Mc.16.15-18.



E a certeza do meu chamado que me motiva e me faz crer. Is.43.1 "tu meu servo quem escolhi”... A nossa visão deve está concentrada neste foco.


A grandeza do seu ministério. Ef.1.19 “Grande é o poder que opera em nós”. Sua vocação combina dimensões sobrenaturais com dimensões terrenas.
E nos tira de uma vida de singularidade para uma vida de excelência. Rom.8.35-39.




II – A visão distorcida de um ministério nos leva a lugares áridos.



A glória dos querubins que brilhava sobre seus rostos servia para esconder a sua fraqueza! Eles tem pés de vaca. Ez.1.7 A glória que de Deus recebemos é depositada em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não nossa! 2ª Co.12.9 “Vaso sem ornamento é vaso sem honra” .


O profeta João batista começou seu ministério em um deserto. Precisava estar habilitado a lidar com os corações secos, para anunciar o arrependimento.



Jesus também foi levado para um deserto. Para vencer o diabo e mostrar que é a paixão de uma vocação que move um homem. Mt.4.4



Verdades a respeito do deserto. O deserto é um lugar de disciplina e é um lugar de libertação e não de salvação.



Deut. 8.2 E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o SENHOR teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não. 3 E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem. 4 Nunca se envelheceu a tua roupa sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta anos.
O deserto tira de nós todo orgulho e vaidade, e nos ensina a vivermos sob a dependência e direção de Deus. Igreja! Deus não chamou ninguém aqui para morar no deserto. Porém, entenda foi no deserto onde Deus mais manifestou o seu poder sobre Israel.




III – Aqueles que são chamados sabem pra onde vão e onde querem chegar.


Não existe nada maior ou sobrenatural na vida daquele que foi chamado do que a revelação de sua chamada.


O seu ministério crente deve ser a manifestação do amor de Deus em ação. De saber que Deus escolheu você. O nosso ministério e maior do que “médicos sem fronteiras”.



Você é um médico dos aflitos. Você é um clinico geral que cuida das mazelas das almas dos perdidos. Você é o especialista da fé que leva uma palavra no meio do caos.



Apaixonar-se de novo pode ser mais satisfatório do que o primeiro amor.
A emoção passou, você amadureceu e agora mais do que nunca você sabe o que quer.


O amor é o incentivo mais fascinante do ministério. Nossas intenções e motivações estão entre os assuntos mais importantes do nosso ministério.
Um ministério sem a presença de Deus é uma piada.



O que nossas igrejas precisam são de pessoas visionárias. 2ºRs.6.17; de Pessoas que tiram seus olhos da horizontal e erguem seus olhos na Vertical. Sl.121.

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BATISMO



O batismo é o fim do poder dominador do pecado sobre a vida do crente.
É a celebração de uma nova vida. É ressurreição da morte estabelecida pelo pecado, cf. Ef.2.1; para uma nova vida de comunhão com Deus através do batismo. Pr. RUBENS BASTOS.

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A VERACIDADE DA FÉ CRISTÃ



CRAIG, Willian Lane. Detêm doutorados em Teologia (Munique, sob Wolfhart Pannenberg) e Filosofia (Birminham, sob John Hick) e é indiscutívelmente o maior apologista cristão da atualidade.

Craig, domina detalhadamente seus objetos de estudo que variam da teologia à cosmologia. Colocando a ressurreição de Cristo sobre fundamentos inabaláveis e expondo argumentos bem fundamentados e irrefutáveis.

Craig, demonstrar que o cristianismo é verdadeiro inclui a apresentação de argumentos lógicos e convincentes em favor da veracidade cristã. Uma vez que esse é atacado por todos os lados como irracional e ultrapassado.
O que se vê hoje é uma verdadeira batalha intelectual travada nas universidades, nas publicações especializadas e na mídia como um todo. No calor dessa batalha, nossa próxima geração de líderes tem absorvido uma perspectiva evidentemente anticristã.

Dentro dos círculos evangélicos, o anti-intelectualismo representa não apenas uma ameaça, mas uma realidade palpável. O cristão, logicamente, não pode se dobrar à força dessa realidade nem se confinar em cubículos intelectuais alienantes.

A apologética serve exatamente para mostrar aos não-cristãos a veracidade da fé cristã e para estabelecer as ligações entre a doutrina cristã e outras verdades. É uma disciplina que revela a plena possibilidade de defesa racional da fé. Ela também mostra aos cristãos que eles não precisam viver na periferia da existência intelectual responsável.

Segundo Craig, Quando falando aos outros sobre a fé cristã, precisamos de um denominador comum com o quais ambos os lados possam contar, e ao quais ambos possam apelar. Os cristãos contam com a Escritura para informá-los sobre Deus, o universo, a natureza humana, a sociedade e todos os outros aspectos da fé e da vida.

Nós consideramos a Escritura como autoritativa e infalível, pois suas palavras foram inspiradas por Deus. Deus nos diz diretamente a verdade através da Bíblia.
Contudo, problemas levantam-se quando cristãos tentam usar a Escritura em suas conversações com incrédulos ou membros de religiões não-cristãs –– a saber, estes não consideram a Escritura autoritativa e, portanto, falham em sentir qualquer impacto nos argumentos dos cristãos ao usarem a Escritura.

Certamente, a maioria dos não-cristãos não tem problema com os cristãos apelarem à Escritura quando o debate é sobre o que o Cristianismo autêntico crê, mas isto não significa que eles reconhecerão o que é ensinado na Escritura como verdadeiro. Aqueles que pertencem à religiões não-cristãs, freqüentemente têm seus próprios textos sagrados confiáveis, e responderão aos apelos dos cristãos à Escritura apelando ao seu próprio livro sagrado.

Parece que, mesmo se formos usar a Escritura em nossos argumentos, devemos apelar a alguns outros denominadores comuns que temos com os não-cristãos, para levá-los a crer na reivindicação de que a Bíblia é confiável. A Escritura não pode ser o primeiro e o único denominador comum que temos com os não-cristãos, pois eles não reconhecem sua autoridade.

Certamente, é possível para o Espírito Santo usar passagens da Bíblia para convencer os incrédulos e abrir suas mentes para aceitarem a posição cristã.
Portanto, precisamos de um denominador comum que seja considerado autoritativo para o incrédulo, de forma que quando o cristão demonstrar a verdade do Cristianismo usando este denominador comum, o incrédulo será forçado a abandonar o denominador comum, ou a aceitar o Cristianismo como verdadeiro. O melhor denominador comum que corresponde às exigências é a razão. A maioria dos incrédulos respeita a autoridade da razão, e muitos reivindicam que eles não são cristãos precisamente devido à sua confiança na razão.

Se puder ser demonstrado que a razão favorece as reivindicações do Cristianismo, e mostrar de fato que o ateísmo, ou qualquer outra filosofia ou religião sustentada pelo incrédulo, é falso e contraditório, então, o incrédulo deve fugir para o campo da irracionalidade (uma acusação que eles falsamente trazem contra o Cristianismo), ou concordar com as reivindicações do Cristianismo e agir de acordo com ele.

Alguns cristãos podem objetar a este ponto, dizendo que a razão é contra o Cristianismo; contudo, isto é uma mentira que incrédulos têm publicado por anos, tanto que muitos cristãos a têm aceitado como verdade. A lógica é tão essencial que é impossível argumentar contra seu uso sem usá-la. Uma vez que alguém argumenta contra o uso da razão para defender o Cristianismo, ele já está usando a razão para falar sobre o assunto de defender o Cristianismo.

Nem todos os cristãos são contra o uso da razão porque eles a consideram uma forma ímpia de defender a fé. Embora alguns possam citar isto como sua razão, a causa real de sua preocupação descansa sobre a idéia de que o incrédulo vencerá o argumento se concordamos sobre a razão como o nosso denominador comum. Eles suspeitam que se concordarmos que crenças contraditórias devem ser falsas, então, o Cristianismo se mostrará como falso.

Esta insegurança vem da falta de informação e treinamento. Pode-se dizer com segurança que muitos parariam de se objetar ao uso da razão e da lógica como o nosso denominador comum com o incrédulo, se eles tivessem a certeza de que o Cristianismo não é contraditório e que ele pode ser demonstrado como sendo o único sistema de crença lógico, coerente e realístico que existe. Devemos perceber que a própria natureza de Deus é lógica e não-contraditória. A razão sã procede naturalmente de Deus, e qualquer discurso sobre Ele ou qualquer estudo das Escrituras deve empregar a razão e as regras da lógica para receber e transmitir idéias de uma maneira significativa e coerente. Sem a razão para confirmar nossas (e dos incrédulos) crenças, a apologética seria impossível, visto que todas as crenças seriam reduzível à preferências subjetivas, pessoais e não-demonstráveis.


Por isso, o único papel que resta para argumentos e provas é subsidiário. Como definiu Martinho Lutero, ao chamar de uso magisterial e ministerial da razão. Em seu uso magisterial da razão ocorre quando a razão está acima do evangelho, como um magistrado, e o julga com base em argumentos e provas. Enquanto no uso ministerial da razão, ocorre quando a razão se submete e serve ao evangelho. Sendo somente aceito o uso ministerial da razão.

A perspectiva exposta acima nos capacita a ter uma fé racional sustentadas por argumentos e evidências, sem fazermos de argumentos e evidências o fundamento de nossa fé. Precisando o apologista cristão desenvolver de maneira convincente e coerente uma verdadeira defesa de sua fé. Não desanimando nunca. O sucesso em testemunhar consiste simplesmente em falar de Cristo no poder do Espírito Santo e deixar os resultados com Deus.
Concluímos pois. Que, é o Espírito Santo, no final das contas, que nos dá a certeza da veracidade do cristianismo. Aquele que sabe que o cristianismo é verdadeiro com base no testemunho do Espírito Santo também pode ter uma boa apologética, que lhe reforce e fortaleça o testemunho do Espírito Santo.


"Não há nad CRAIG,William Lane. É autor do livro: A Veracidade da Fé Cristã . Publicado pela editora VIDA NOVA. Ano 2004.

"Não há nada repartido de modo mais equitativo no mundo do que a razão: todo mundo está convicto de ter suficiente." (René Descartes)

Por: RUBENS BASTOS



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NIBIRU - Uma Análise à Luz da Bíblia.



Em resposta aos nossos leitores, quero deixar bem claro que não acredito em Profecia Maia, ou fim do mundo em 2012. Creio somente na Bíblia Sagrada.
Como um estudante aficionado pelo ensimo bíblico, entendo que algumas profecias bíblicas podem, e devem ser analisadas à luz da História e da Ciência.

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Cuidado com o mito da igreja perfeita





por: Observatório Teológico



Há um mito recorrente no meio evangélico que precisa ser esclarecido sob pena de muitos viverem docemente sua ilusão, o qual lhe trará muitos prejuízos espirituais. Falo do mito da igreja perfeita. Ou seja, cristãos que acreditam piamente que a "sua" igreja é perfeita. Que é a que mais segue perfeitamente o que a Bíblia diz. E digladiam-se com outros conservos seus por causa disto, causando muitos malefícios e atrasos para o avanço do Reino de Deus.

O orgulho religioso é a pior espécie de orgulho que pode existir. É um contrasenso falar-se de alguém que seja crente em Jesus Cristo, salvo, lavado e remido por Seu sangue e que seja possuidor de uma incrível arrogância porque pertence a igreja "A". Ele é convicto de que a igreja "A", a sua querida igreja, igreja de sua infância, igreja onde casou, onde seus filhos nasceram e foram apresentados, igreja onde agora exerce seu diaconato, é a igreja que Deus idealizou para Seus filhos. Possui a melhor liturgia, a melhor "doutrina", os melhores cânticos, os cantores melhores estão ali, o seu pastor é o grande homem de Deus na cidade, enfim, o lugar da benção de Deus é ali.

Mas este hipotético crente, em seu lugar de trabalho, mantém a amizade com outro igualmente irmão em Cristo que pertence à igreja "B". Este seu amigo fala maravilhas de sua igreja. Que culto abençoado. Que cânticos maravilhosos. Que testemunhos de vida. Que mocidade laboriosa. E que poder do Espírito Santo opera ali. Ali, na igreja "B" realmente, é o lugar da benção divina. é o melhor lugar onde o crente pode estar. A igreja melhor na história daquele município. Não sabe este irmão como o seu conservo e companheiro de trabalho pode continuar naquela igreja, qual o nome mesmo? Ah, a igreja "A" sendo que na igreja "B" o "pasto" é de superior qualidade para as "ovelhas". Afinal, o pastor ali é mais ungido não é?

Acontece que o encarregado deste dois irmãos, é membro da igreja "C". E, como chefe imediato deles, todas as manhãs distribui as tarefas da seção onde trabalham. E aproveita os momentos iniciais antes de iniciarem o turno, ou nos intervalos de almoço e lanche, para falar maravilhas de sua igreja. Para ele, não há igreja melhor na cidade que a igreja "C". Ganha disparado das outras em todos os quesitos. Com um detalhe a mais: recentemente inauguraram um templo. Um templo não: Um templaço! Afinal, como esta igreja, além de ser nota 10 em todos os quesitos, é também uma igreja altamente "marketeira". E igualmente utiliza as últimas novidades em mídia eletrônica. Estação de rádio própria, canal de TV, site na web. Liturgia, pregação, música, liderança, enfim, em tudo que se possa imaginar, o crente membro daquela comunidade pode verdadeiramente se "orgulhar" de que pertence à verdadeira igreja do Senhor porque tudo lá "é do bom e do melhor", afinal, "eles são filhos do Rei". Estão inteiramente convencidos que as duas horas de culto ali é um verdadeiro "show", um verdadeiro megaevento que não é comparável a qualquer culto dessas "igrejinhas" de periferia.

Afinal, o que faz alguém pensar que a sua igreja é a melhor do "pedaço"? O que leva um cristão a alimentar tal vaidade em relação às outras igrejas e denominações? Tais irmãos sofrem da "síndrome do tubo". Acreditam que Deus só olha para eles lá do céu através de um tubo comprido, com Seu olhar concentrado sobre eles de tal forma que os outros grupos, outras igrejas, estariam fora deste Seu "especial cuidado". Miseravelmente, muitos acreditam que a coisa se dá desta forma. Deus não estaria se lixando com os outros, porque eles não procedem em conformidade com Sua vontade. Claro, vontade que se expressa em tudo o que se relaciona com o seu próprio "abençoado" e "eleito" grupo.

Não é considerada por nenhuma das hipotéticas igrejas relatadas, a passagem de Efésios 4.1-6: "Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós."

Também não devem considerar o que Jesus disse para João que dissera: "Mestre, vimos um que em teu nome expulsava os demônios, e lho proibimos porque não te segue conosco. E Jesus lhes disse: Não o proibais, porque quem não é contra nós é por nós" (Lc 9.49,50).

E muito menos outra instrução de Paulo, desta feita em 1Coríntios 12.12-14: "Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos." E na continuidade destes versículos, Paulo faz uma maravilhosa analogia entre os membros do corpo humano e os membros do Corpo de Cristo, a Igreja, ajudando ainda mais a compreendermos a mistificação que muitos fazem de se acharem a verdadeira igreja.

O Novo Testamento deixa de forma clara e irredutível a certeza a todos os crentes de que a igreja em que estão NÃO É A VERDADEIRA E A ÚNICA IGREJA! Todo aquele que faz tal afirmação estapafúrdia, não compreende a natureza da verdadeira igreja de Deus. Infelizmente, em seu aspecto puramente humano, a Igreja de Jesus sofre com divisões e contendas que conspiram contra sua verdadeira natureza. Mas o que nos causa espécie é o fato indubitável de que, mesmo assim, o Senhor da Igreja age, mesmo em meio às dúbias posturas humanas. O Senhor age mesmo em meio às vaidades e atitudes mesquinhas de seus servos.

Fica o apelo para que possamos discernir, em espírito de oração e com a Palavra de Deus em mãos, tendo o Espírito Santo como supremo intérprete, todas as questões que se possam levantar no que tange à missão da Igreja no mundo. Se houver uma ampla abertura para o agir do Senhor no seio da Sua Igreja, se ela caminhar inteiramente sob Sua direção e não segundo diretrizes humanas e discutíveis, muito do que vemos hoje será assunto do passado.

É certo que há diferenças entre os cristãos. Muitas diferenças. Mas há um núcleo central que os une. Há um elo inquebrantável: Jesus Cristo. Aprendamos com Ele, que ainda é o SENHOR DE SUA IGREJA. Aquele que estabeleceu o colégio apostólico com homens bem diferentes entre si. E que durante três anos lhes ensinou como deveriam andar, posto que seguidores Seus.

Cuidado com o mito da igreja perfeita. Cuidado com esta mentira diabólica. A igreja perfeita? É a que vemos, igreja triunfante e gloriosa, descrita em Hebreus 12.23: "À universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados."

Meus irmãos, aí está a igreja perfeita. Aqui na terra? Pretensões espúrias e diabólicas. Vaidades lamentáveis de cristãos que não conhecem a natureza da igreja de Cristo.

Pense nisso.

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Caio Fábio acusa Manoel Ferreira de ser maçôn

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A FAMÍLIA DE LÓ. Gn.19


DEUS TEM PRESSA EM SALVAR UMA FAMÍLIA PERDIDA.



I – RECEBA JESUS COM ALEGRIA EM SUA CASA.

Ló estava a porta de sua cidade. Só está a porta quem espera alguma coisa. Deus se manifesta no seio da família para a preservação dela.
Ex: Zaqueu. Lc.19


II – SEJA JUSTO AOS OLHOS DE DEUS.

Por dez justos Deus não destruiria a cidade, mas mesmo não havendo dez justos Deus poupou a família de ló. ( Você pode morar na pior favela deste país, o que você não pode é se envolver).

II Pe.2.7- E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis.

a) Sua escolha sinaliza positivamente para Deus agir em teu favor. (homens ficaram cegos).

b) O Deus que providenciou o escape para ló tem um escape pra você.

c) O novo trás resistência. Porém, Deus sempre tem um plano melhor. Jer.29.11-14.

III – MANTENHAM SEUS OLHOS EM DEUS.

a) A estátua de sal: É uma advertência solene. Jesus não nos convida a lembrar de Abraão, ou Isaque, ou Jacó, ou Sara, ou Ana, ou Rute. Não! Ele escolhe alguém cuja alma se perdeu por amar o mundo. "Lembrai-vos da mulher de Ló".

b) Não fique despercebido: A mulher de ló representa a figura de alguns crentes que estão em casa, na igreja, porém despercebidos. Mt.24.40-41

Agora, consideremos os privilégios religiosos que a esposa de ló desfrutou.

Ela teve um homem religioso como marido; ela teve Abraão, o pai da fé, como tio através do matrimônio. Quando Abraão recebeu as promessas, a esposa de Ló provavelmente estava lá. Quando os anjos vieram a Sodoma e advertiram seu marido para fugir, ela os viu; quando eles os levaram pela mão e os conduziram para fora da cidade, ela era um daqueles que eles ajudaram a escapar.

Fuga do engano! Para ser salvo é preciso que se sinalize positivamente para Deus. Através do arrependimento, e não privilégios. A mulher de Ló era uma esposa mundana e incrédula.

CONCLUSÃO:

O MESMO FOGO QUE DERRETE A CERA ENDURECE O BARRO; O MESMO SOL QUE FAZ A ÁRVORE VIVENTE CRESCER, SECA A ÁRVORE MORTA E A PREPARA PARA QUEIMAR. NADA ENDURECE MAIS O CORAÇÃO DO HOMEM, DO QUE UMA FAMILIARIDADE ESTÉRIL COM AS COISAS SAGRADAS.

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Maldição hereditária. Ez.18; Jo.9


Fantasia Psicoespiritual: é a ligação entre a sua alma e o seu corpo, ou seja, seus pensamentos. Por conta disto existe hoje dentro da igreja este determinismo exacerbado (Agravado) e confissão positiva.

I - O QUE É MALDIÇÃO? VEJAMOS:

• Dicionário Aurélio: "Ato ou efeito de amaldiçoar ou maldizer". Maldizer: "praguejar contra; amaldiçoar". Maldito: "Diz-se daquele ou daquilo a que se lançou maldição".

• Dicionário Teológico: "Praga que se arroga a alguém. Locuções previamente formadas encerrando desgraças e insucessos".


A "Teologia da Maldição Hereditária” é um dos "cartões postais" de crentes que defendem a existência de pessoas amaldiçoadas por maldições provindas de antepassados, admitem que seja possível estarmos de posse de uma herança maldita, por nós desconhecida, e difícil de ser detectada no tempo e no espaço. O remédio seria QUEBRAR, ANULAR, AMARRAR, REPREENDER essa maldição. Feito isso, Nem ele nem os seus descendentes sofreriam mais os danos desse mal.

II - MALDIÇÃO HEREDITÁRIA EXISTE?

- Não!

Porém, esse falso ensinamento tem sido propagado como verdadeiro e seguido por crentes incapazes de exercer discernimento devido à falta de conhecimento bíblico. O evangelho de Cristo é simples: basta crer em Jesus, confessá-lo como Senhor (Rm 10.9-10), permanecer nEle (Mt 24.13 e 1Co 15.1-2) e viver em santificação (Hb 12.14), a fim de ser salvo e participar das bênçãos que acompanham a salvação (Hb 6.9).

No entanto, há enganadores querendo complicar a simplicidade do evangelho (2Co 11.3-4).

Somente Cristo, por meio de Sua Graça, liberta o ser humano. Não são necessárias fórmulas e receitas para alguém se libertar de supostas maldições hereditárias. Os propagadores da maldição hereditária costumam mesclar conceitos e métodos psicoterápicos com a Bíblia. No entanto, a chamada "psicoterapia cristã" é um jugo desigual (2Co 6.14).
Quem cura o nosso íntimo, libertando-nos do passado, é o Senhor Jesus (Jo 8.32,36 e Lc 4.18).

O ensino das "maldições hereditárias", conhecida também como "maldição de família" ou "pecado de geração" é uma "droga espiritual" que está sendo disseminada através da televisão, rádio, literatura e seminários nas igrejas.

Não há nenhuma base bíblica e teológica para as definições e práticas da maldição hereditária.

Defensores dessa heresia usam versículos da Bíblia tirando-os do contexto, manipulando-os e adulterando o sentido da Palavra de Deus.
É mentira que a maldição de outra pessoa, consequência dos seus pecados, seja transmitida como herança a seus familiares; cada um dará conta do seu pecado.


"ASSIM, POIS, CADA UM DE NÓS DARÁ CONTA DE SI MESMO A DEUS." RM 14.12.

Alguns defensores da heresia em análise têm afirmado que o simples fato de alguém ter recebido de seus pais um nome com significado negativo resulta em uma vida de derrota.

A Bíblia ensina uma responsabilidade individual pelo pecado, como pode ser observado no livro do profeta Ezequiel:

“EIS QUE TODAS AS ALMAS SÃO MINHAS; COMO A ALMA DO PAI, TAMBÉM A ALMA DO FILHO É MINHA; A ALMA QUE PECAR, ESSA MORRERÁ" EZ 18:1-4.

O ensino da quebra de maldições hereditárias aparece como um atalho mágico e ilusório para substituir o caminho árduo da santificação, que é um processo diário e constante na vida do cristão, exigindo dele autodisciplina e perseverança na fé.

Um outro aspecto incorreto desse ensino é confundir as doenças transmitidas por herança genética com maldições hereditárias espirituais. O Senhor Jesus nunca ensinou tal doutrina. Quando perguntado sobre o cego de nascença:
"Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?", ele respondeu: "Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus". Jo 9:2-3

Jesus destruiu qualquer superstição ou crença que os discípulos pudessem ter de que a cegueira fora provocada pelos pecados de seus antepassados, e o próprio Jesus nunca ensinou tal doutrina.

III - MALDIÇÕES HEREDITÁRIAS OU PECADO PESSOAL?

"visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem" (Êx 20:5).

A Bíblia mal interpretada é a mãe das heresias!

Esta ameaça pronunciada por Deus se refere aos que não eram salvos, e permaneciam na idolatria, desprezando ao único Deus vivo e verdadeiro. A maldição é para aqueles que aborrecem ao Senhor, e não sobre os que o amam; porque sobre os que amam o Senhor, a misericórdia perdurará até mil gerações!

É verdade que alguns textos nas Escrituras declaram que o pecado dos pais têm influência sobre a vida dos seus filhos (Lv 26:39; Is 55:7; Jr 16:11; Dn 9:16; Am 7:17). Mas, isto deve ser bem entendido, pois não é uma referência à maldição hereditária, mas à persistência dos filhos de não abandonar os pecados dos pais.

O pecado é corrigido individualmente.

Como individualmente pecamos, também somos chamados ao arrependimento! Não posso me arrepender por outra pessoa; entretanto, devo interceder por ela, se ela estiver viva. Não é possível pedir perdão pelos pecados dos meus filhos, nem irmãos, pais, avós ou qualquer outro antepassado.

A doutrina da maldição hereditária nega a suficiência de Cristo, em perdoar graciosamente os nossos pecados, e a fidelidade de Deus em cumprir as Suas promessas.

A visitação da Maldade dos pais nos filhos, até à terceira e quarta geração por parte de Deus, é destinada aos que aborrecem a Deus e não a seus filhos. Com efeito, no versículo 5 de Ex. 20, está escrito: “…Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem. No versículo 6, de Ex. 20, lemos “E faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos”.

Os salvos em Cristo Jesus, já estão livres da maldição da Lei. Em Gl 3.13, lemos: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós: porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”.
Esse texto deixa claro que com a morte de Cristo, os que o aceitam ficam livres da maldição que era prevista para aqueles que viviam no pecado, mas o aceitaram como salvador.

IV - DEUS É O AGENTE DA MALDIÇÃO SOBRE OS QUE O ABORRECEM.

Um outro aspecto a se anotar é o seguinte: Em Ex 20.5 e em textos semelhantes, vemos que Deus é o sujeito da visitação da maldade ou da maldição sobre os que lhe desobedecem.

V - ENTENDENDO OS CASOS DE DOENÇAS QUE PASSAM DE GERAÇÃO E GERAÇÃO.

Doenças genéticas, aquilo que está nos genes e isso ainda não se pode mudar. Há tratamento para minimizar os sintomas para a maior parte delas. Os genes são a informação química herdada dos nossos pais no momento da concepção. Determinam a nossa constituição biológica, e Também determinam a nossa resistência a determinadas doenças ou predisposição em relação a outras.
Na verdade, há casos em que famílias de crentes em Jesus, formadas por pessoas dedicadas e sinceras, que sofrem problemas os mais diversos.

Nem toda doença é fruto do pecado da pessoa nem é maldição. Vemos o caso do cego de nascença, em Jo 9. “A doença ocorrera para que se manifestassem a s obras de Deus”. Jesus curou o cego e seu nome foi glorificado.

CONCLUINDO

Cremos que a visitação da maldade por Deus, sobre a terceira e quarta geração é para os que aborrecem a Deus, e não para os nascidos de novo; para estes, Deus tem prometido fazer misericórdia a milhares de seus descendentes. A maldição não é transmitida diretamente e sim os efeitos do pecado sobre os filhos. Se alguém aceita a Jesus, é nascido de novo, sua vida está debaixo da proteção divina, não cabendo mais nenhuma condenação ou maldição. Que Deus nos abençoe , que possamos entender as verdades espirituais à luz da Bíblia e não de especulações doutrinárias sensacionalistas e equivocadas.



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