Rick Warren, filho de Jimmy e Dot Warren e nasceu em São José, Califórnia, em 1954. Seu pai foi um ministro batista, sua mãe uma bibliotecária numa escola secundária. Warren é casado com Elizabeth K. Warren (Kay) há trinta anos. Eles têm três filhos adultos (Amy, Josh and Matthew) e três netos.
Em São José, Califórnia, obteve o bacharelado na Universidade Batista da Califórnia, o Mestrado em Teologia no Seminário Teológico Southwestern e em 1979 concluiu o doutorado em Ministério no Seminário Teológico Fuller.
Autor de vários livros e famoso pelo best-seller “Uma Vida com Propósitos”, que pré-vendeu 500 mil cópias antes de ser lançado. Com mais de um milhão de cópias distribuídas pelo mundo, o livro foi publicado em dezessete idiomas.
Não há sombra de dúvidas de que Rick Warren, 53 anos, é o mais influente líder evangélico dos Estados Unidos em nossos dias. Em 2005, uma matéria de capa da revista americana semanal Times (edição de 7 de fevereiro de 2005) apontou os 25 evangélicos mais influentes nos EUA e Warren estava no topo da lista. A matéria chegou ao ponto de asseverar que Warren “será o sucessor do idoso pastor Billy Graham para o papel de ministro da América”. A Newsweek, publicação americana de igual respeito, o considerou recentemente uma das 15 pessoas mais influentes nos Estados Unidos.
A igreja liderada por Warren é um fenômeno de crescimento (cerca de 30 mil membros em pouco mais de 20 anos de existência) e seu livro “Uma vida com propósito”, um fenômeno de vendas. Foram 25 milhões de exemplares vendidos desse único livro em apenas cinco anos, e isso só nos EUA. Nenhum outro livro evangélico da História vendeu mais em tão pouco tempo do que esse livro.
Rick Warren associou-se a um místico de Nova Era para ajudá-lo em seu programa de treinamento de líderes na Igreja da Comunidade de Saddleback.
Um dos pontos-chave de ênfase na "Igreja com Propósitos" é sua natureza "sensível ao buscador". Em outras palavras, é dada tal ênfase em "atender às necessidades das pessoas" que gente de todas as classes e segmentos sociais estão se encaminhando para esse tipo de igreja. Dezenas de milhares de igrejas de denominações tradicionais estão adotando esse programa, porque ele ajuda a atrair mais pessoas às igrejas!
E por que não atrairia as pessoas assim? Afirmando ser cristão e escrevendo em uma linguagem cristã, o movimento "Orientado por Propósitos" leva as pessoas a acreditarem que receberam a Jesus Cristo e que irão para o céu, repetindo uma oração que deixa de lado a noção do pecado individual inerente, o arrependimento dos pecados e a expiação pelo sangue de Jesus Cristo derramado na cruz.
Essa oração da salvação leva a pessoa a dizer: "Jesus, em ti eu creio e te recebo." (Uma Vida com Propósitos", pág. 53).
Milhões de pessoas estão comprando esse "outro evangelho", acreditando que estão salvas e indo para o céu! Quando comparecerem diante do Grande Trono Branco do Julgamento, perceberão, tarde demais, que foram enganadas e estão prestes a serem lançadas no lago de fogo por toda a eternidade.
O fato triste que torna essa "Oração de Salvação" inútil é que ela não força a pessoa a confrontar sua natureza pecaminosa inerente, nem requer que sejam levadas ao verdadeiro arrependimento (o que significa dar uma volta de 180 graus em sua vida), e não requer que o penitente confie plenamente no sacrifício de Jesus na cruz. Sem que esses elementos sejam corretamente tratados e aceitos pelo pecador, a salvação não é possível.
Portanto, sob o disfarce de "atender às necessidades das pessoas, e equipar os santos, assistindo os oprimidos e destituídos", o Movimento Igreja com Propósitos está na verdade negando aos seus seguidores uma das maiores necessidades do ser humano — sua salvação eterna! Saber que você é salvo, que está no caminho para o céu e que nunca terá de enfrentar seus pecados na eternidade, é o conhecimento que produz uma profunda alegria no coração do verdadeiro salvo.
Rick Warren na verdade fala sobre como se livrar dos "resistentes" ao seu programa "Orientado por Propósitos"! Em vez de tratar os dissidentes com amor e respeito, ele simplesmente advoga que uma igreja que esteja se convertendo para esse programa remova essas pessoas do rol de membros. A seguir estão alguns dos frutos específicos que James Sundquist revelou que estão fluindo desse plano draconiano.
"Enquanto Rick Warren está se preparando para treinar um bilhão de pessoas, sem que muitos saibam, ele também se associou com a Nova Era e o promotor da contemplação Ken Blanchard, já há algum tempo. De acordo com uma nova biografia de Rick Warren, A Life With Purpose, escrito por George Maier, Rick Warren solicitou os serviços de Ken Blanchard para ajudá-lo no treinamento de líderes: "Rick pega os melhores e os mais famosos para ajudá-lo a treinar os líderes de igrejas para serem como Jesus. Ele contratou Ken Blanchard... para vir a Saddleback e ajudar a treinar as pessoas a serem líderes mais eficientes". [pág. 193].
O sucesso de Rick Warren e de seu livro “Uma Igreja com Propósitos” é o sucesso do sucesso! É o sucesso de ter “no sucesso” um propósito de vida pessoal e ministerial. O sucesso que faz sucesso entre as pessoas hoje não é o da “obediência da fé” (Rm 1.5), nem o do “tomar a cruz” (Mt 16.24).
O sucesso que hoje se idolatra não é como o proposto no Salmo 1, em que o prazer está na “instrução do Senhor” e não em técnicas empresariais. O sucesso que faz sucesso hoje nas igrejas é o segundo os padrões mundanos de nosso tempo, em que as relações são mediadas pelo mercado. Esta idéia contemporânea de sucesso está implícita nas estratégias aplicadas ao crescimento de igrejas, das quais se pode inferir uma alta consideração por fama, prestígio, tamanho, enriquecimento e poder.
Igrejas e autores como Rick Warren escondem esse desejo mundano de sucesso por trás de uma linguagem aparentemente piedosa. Tenhamos a coragem de realizar uma autocrítica que nos permita verificar se esse caminho é o ideal, e até mesmo apropriado para nós.
O que Warren propõe é a teologia da prosperidade, só que aplicada às instituições eclesiásticas, em vez de aplicada a indivíduos. É o crescimento numérico e financeiro do ministério que evidencia a bênção divina. Warren acaba por despertar, como um subproduto inconsciente, tudo aquilo que há de pior nos pastores: a vaidade, a cobiça, o amor ao prestígio, ao dinheiro e ao poder.É o crescimento numérico e financeiro do ministério que evidencia a bênção divina.
Warren acaba por despertar, como um subproduto inconsciente, tudo aquilo que há de pior nos pastores: a vaidade, a cobiça, o amor ao prestígio, ao dinheiro e ao poder.Uma igreja cristã não é uma instituição qualquer que visa o crescimento e a maximização dos lucros. Uma empresa secular deveria ter vocação social, mas busca sua perpetuação como finalidade. Isso também é verdade acerca de muitas igrejas que abandonaram os princípios éticos reformados do trabalho: sentido de vocação, austeridade em vez de ostentação e, acima de tudo, honestidade, em troca dos valores da sociedade de mercado e das estratégias de crescimento das empresas seculares.
O que Warren propõe, entre outras estratégias mercadológicas, é a execução proposital de um processo de homogeneização: a igreja que pretende crescer deve escolher uma fatia do mercado: escolher se será igreja de ricos ou de pobres, de cultos ou de incultos, voltada para uma etnia específica, e seus cultos devem agradar a um público específico. Os ricos não terão de passar pela humilhação de se sentarem com pobres, e não serão forçados a admitir que, em Cristo, somos todos iguais. Tampouco os cultos terão de partir o pão com os analfabetos, no sagrado nivelamento do evangelho. Poupemo-los desses constrangimentos!
A homogeneização é um processo de especialização, de encontrar um “público-alvo” ao qual será possível satisfazer mais facilmente. Parece, a princípio, uma boa estratégia de evangelização. E funciona! Está, entretanto, de acordo com os princípios da ética cristã e com os propósitos de Deus? Não seria melhor sacrificar o sucesso no altar do Senhor?
Fonte: www.saddleback.com/ http://www.espada.eti.br/n2030.asp/ http://www.ultimato.com.br
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