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A GÊNESE DA IGREJA CRISTÃ



Pr.Romildo Gurgel

1 – IGREJA NOME E SIGNIFICADO


A palavra Igreja é proveniente do grego, ecclesia, significando os chamados para fora. Ecclesia trata-se de uma reunião ou assembléia de um grupo de pessoas em um determinado local com uma determinada finalidade. 

Como por exemplo em Atos 7:38 observa-se a congregação dos Israelitas com Moisés no deserto (Nm.14:3-4). Já em Atos 19:32, 40, ecclesia fala de uma assembléia, ajuntamento de pessoas contra o apóstolo Paulo em Éfeso. Das 115 ocorrências da palavra ecclesia no Novo Testamento, 111 referencia-se a igreja cristã. 


No entanto, só existem dois versículos apenas que citam o nome ecclesia nos evangelhos (cf. Mateus 16:18 e 18:17). Para Jesus, ecclesia é a comunidade de pessoas (discípulos) que possuem a revelação de que Jesus Cristo é o filho de Deus que se fez carne, e que esta revelação, fará com que as portas do inferno (qualquer idéia ou conceito fora da revelação da pessoalidade de Jesus Cristo) não prevaleça contra a Igreja ecclesia comunidade de discípulos. Então, qualquer conceito fora da verdade da revelação da ecclesia, é de fora. 


Ecclesia é o chamado para fora dos conceitos e definições dos de fora que não possuem a revelação acerca de Jesus no ajuntamento. Quando saímos para fora entramos para a revelação, a verdadeira ecclesia é chamada para fora e a entrada para dentro da verdade (revelação). A ecclesia se concretiza na encarnação do Verbo e na fé dos homens, que assumem os limites da comunidade dos que acreditam, no tempo, no espaço geográfico e na cultura. 
A Igreja ecclesia também é dom, porque ela parte de Deus e se inicia a partir de Deus, porque não é carne e sangue que trás a revelação, mas Deus. A Igreja não é só dom, mas também é aceitação humilde do homem desta revelação (este é o nosso arbítrio, nossa parte). A verdade deve ser considerada, pensada e assumida interiormente no coração. A fé é o ato que o homem se abre para Deus e acolhe a revelação, e os dois termos revelação e fé, juntos é igual à SALVAÇÃO. A fé é o homem assumindo a realidade constituidora da Igreja. Para uma pessoa salva, o inferno não prevalece.


O apóstolo Paulo emprega a mesma expressão Igreja de diversas formas:


a) No nível familiar como a igreja que se reúne nos lares – (Rm.16:3-5; Cl.4:15; Filemom 1:2; ICo.16:19).


b) No nível da cidade, a igreja que esta em Corinto, a igreja de Esmirna e Filadelfia – (1Co.1:7; 2Co.1:1; Apc.2:8; e 3:7).


c) No nível de uma província, como a igreja que esta na Galácia, em Macedônia, na Ásia – (1Co.14:34; 2Co.8:1; 1Co.16:19).


d) No nível de igrejas distribuídas em várias regiões do império – (Rm.16:23; 16:16; Cl.1:24). O significado mais profundo e menos admirado é a igreja universal, o corpo de Cristo. Nesta definição a igreja é o organismo espiritual composto de todos os regenerados através da fé em Cristo. Cristo é a cabeça da Igreja e a igreja é o seu corpo (Ef.1:22,23; 4:15-16).

Concluindo, a igreja, que é o corpo de Cristo, a comunidade da revelação, se realiza se manifesta concretamente de múltiplas formas, onde seus fiéis se reúnem para expressar sua fé, celebrar a presença do Espírito e comungar com os irmãos. A comunidade receptora da revelação do caminho, enveredou-se nela, e no caminho, ainda estão a caminho de forma imperfeita, porém santa e salva, sujeita a encurvamentos por seus pecados até que o seu Senhor venha buscá-la.

2 – COMUNIDADE DA FÉ E CULTURA

Conforme exposto acima, compreendemos que Deus deu a revelação, o homem reagiu a esta revelação (fé) e se reuniu criando assim uma cultura.
¹(Souza p.56), define cultura como sendo um complexo diverso e ao mesmo tempo unitário que inclui todo comportamento, capacidades e hábitos adquiridos por indivíduos que tomam parte de uma sociedade formalmente definida. 



Considera ainda que a realidade da fé de uma comunidade não pode ser confessada fora de uma mediação cultural, porém ao exteriorizar-se a comunidade corre o risco de demonstrar uma fé empobrecida, porque ela mescla-se com o indivíduo e o resultado é o aparecimento dos dois (testemunho). 


Para se enxergar claramente, é preciso conhecer os dois, tanto a revelação como o portador dela (discernimento).
Comenta ainda (Souza p.57) que no livro de Gênesis Deus incentiva o homem a produzir cultura na forma de permitir que ele institua atos, nomear nomes, exercer tarefas, classificar e dividir o tempo, inventar modos de exercer domínio sobre os outros seres. Dessa forma, uma cultura ou um comportamento instituído como: Santa ceia, batismo, ritos, liturgias, testemunho da fé, circuncisão, etc., podem ser inspirados por Deus, porém o modo e os meios de realização serão sempre uma decisão humana culturalmente influenciada.


A revelação bíblica como um bem a ser comunicado, acondiciona um mandato cultural sob diversos sentidos:


a) Não existe revelação sem mediação cultural – A medida que a revelação deixa de ser sentimento e torna-se linguagem simbólica, ela só assumirá identidade no mundo humano senão por meio dos recursos disponíveis no universo cultural na felicidade de ser compreendida, percebida para poder ser sentida. A crença só será veiculada por intermédio da cultura, intercâmbio dos fluxos. O Verbo, que era Deus, para revelar-se aos homens fez-se carne e manifestou-se culturalmente, trazendo o conhecimento da glória de Deus.


b) O testemunho cristão é comunicação - Não haverá contato com o mundo sem um sistema simbólico inteligível que permita a circulação da informação. Ela tem que assumir uma língua, um gesto, ela assume a ética e a moral.


c) A instituição da igreja socialmente organizada, por mais simples que seja, é inquestionavelmente um processo de aculturação - A Igreja ao instalar-se entre as cidades e nações não faz missão sem interagir com os padrões culturais de suas comunidades, ela ao mesmo tempo assimila, nega, transforma e assume tais padrões. A presença da Igreja no contexto cultural só acontece em processos de adaptação da revelação ao mundo da cultura.

3 – FÉ E INSTITUCIONALIZAÇÃO

Em Jesus temos a definição de fé como o exercício das possibilidades ilimitadas. Já no livro de hebreus define como sendo o firme fundamento das coisas que se esperam e a certeza de fatos que se não vêem. Instituir significa congelar comportamentos e disciplinar as ações dos indivíduos. Se entendermos que a fé é ilimitada, então ela não é objeto de institucionalização. 



A fé não expressa a institucionalização, mas a instituição dita as práticas e as ações coletivas, que nem sempre são coerentes com a fé, ou seja, a institucionalização não esta na ordem da fé. Na instituição as pessoas não precisam necessariamente de uma revelação para criar uma igreja. Igreja socialmente organizada, no contexto de uma cultura religiosa, não tem como garantir a canonicidade da revelação sem impor ao fato revelado uma perda de qualidade (Souza, p.60)¹. 


Concluindo, seja qual for a representação cultural da igreja de Jesus Cristo aqui, ela subtrai enormes quantidade de bens da natureza da revelação de Deus.

4 – IGREJA, ESTRUTURA, MODELOS E APARÊNCIA

Não são poucos os pastores e estudiosos da Bíblia Sagrada que suspeitam que o modelo da igreja local dentro do senso comum existentes atualmente, não combinam com o que a igreja (eclésia) deve ser e fazer. Suspeitam que os costumes, estruturas e formas de igreja local às vezes tem sido uma barreira que vai de contra aos propósitos originais da sua gênese.
(Horrell, p.9), em um de seus textos intitulado “A essência da igreja”, comentou que um grupo de pastores chegou à conclusão que a igreja gira em torno de quatro conceitos centrais: O templo, o sábado cristão (que no nosso caso é o domingo), o culto e o clero.


a) Igreja como templo – É ter terreno, ter prédio, estar sediado no que chamamos casa de Deus, o templo. O que fazemos para Deus se faz lá.


b) Ser igreja é guardar o domingo, o dia em que se centraliza nosso culto e serviço ao Senhor. Quando se faz algo fora desse dia, parece até que se esta dando um brinde a Deus.


c) Ser igreja é ter culto, considerado como reunião principal dos crentes e também apresentar como palco Deus para o incrédulo. A idéia é que no culto é que encontramos Deus.


d) Ser igreja é ter clero, quem nos leva a Deus e traz Deus a nós. O pastor é o homem de Deus, profeta, intercessor pelo povo.


Sem esses quatro fundamentos não há igreja. Na realidade somos mais veterotestamentarios do que neotestamentários em nosso pensamento sobre a igreja. È de se admitir não tenha dúvida que certos elementos da igreja local são absolutamente prescritos no Novo testamento: no mínimo, deve existir uma liderança qualificada, o batismo e a ceia do Senhor. Esses são inegociáveis. Importante também salientar dentro de uma perspectiva prática que a forma da igreja local é necessária para que se concretizem os propósitos de Deus na vida de seus membros (grifo meu). 


Sendo assim ressalto que a igreja deva através de seus ministérios facilitar o aperfeiçoamento de cada membro para eles andarem como Cristo andou nesse mundo.


O propósito, o modelo e a aparência da igreja refletem, para o mundo, o tipo de Deus que adoramos. Deus é um ditador espiritual sobre suas ovelhas? È sorridente, buscando continuamente ser aceito pelo povo? Ele é austero, sempre negativo? Ele é animador de festas, com gritos, danças, sapateados e gritos de aleluias? Ele é desorganizado? È superorganizado? Só gosta do antigo? Só gosta do novo? È intolerante? Deus só quer nosso dinheiro? Ama só quem tem terno, gravata ou usa roupas da moda? Ama o favelado e o pobre? Por meios das formas e do funcionamento da igreja, a nossa aparência leva infinidades de informações sobre a natureza de Deus que a comunidade desfruta e diz servir. 


Infelizmente são justamente essas coisas que ofuscam as Boas Novas de Jesus Cristo no que tange ser a igreja de Jesus. As pessoas não conseguem enxergar a igreja criada por Jesus, ela foi substituída por outra, ao invés da revelação de Cristo, da verdadeira espiritualidade, do fruto amor, caráter, da ética, da moral, a ênfase dos propósitos da igreja voltam-se mais para a sua forma, seu dogma, sua tradição, sua aparência estética e seu modelo institucional. Relativizaram o absoluto e absolutizaram aquilo que é relativo.


Todos concordam que há certas distinções entre a maneira de que Deus operava através de Israel e através da igreja depois do pentecostes.
Adoração centralizadora - Com o estabelecimento da monarquia de Israel, a adoração e o serviço a Deus ficaram orientados em torno de Jerusalém. As nações foram convidadas a reconhecer Israel como o mediador de Deus na terra. Para cultuar o verdadeiro Deus, os gentios deveriam chegar a Israel, e não apenas a Israel, mas a Jerusalém. 



A partir disso, o culto foi orientado à cidade de Sião, ao templo e ao Santo dos Santos. Havia uma hierarquia de levitas, sacerdotes e sumo-sacerdotes que se tornaram os mediadores entre Deus e o homem. Eles eram os especialistas e profissionais tanto dos sacrifícios, cerimônias como também da lei mosaica. Havia dias especiais, festas religiosas e o sábado, que marcavam, diante dos povos, a aliança entre Isael e Deus. Para o israelita, pelo menos em princípio, o exterior era a concretização do interior. 


As realidades físicas era os meios de expressar vividamente sua fé e adoração ao Senhor Deus. Tudo isso, essa forma de adoração foi detalhadamente prescrita pelo próprio Deus na Lei, era o que Deus exigia. Portanto, essa era a maneira de cultuar e servir a Deus de uma forma centralizadora, ela centralizava-se racionalmente nos judeus, na geografia, na cidade de Jerusalém, no templo, no sábado e em certas festas religiosas, nas hierarquias religiosas mediadoras, pois sem sacerdotes era ilícito oferecer sacrifícios.


Adoração descentralizadora – Quando comparamos a Igreja do Novo Testamento, observa-se claramente a inversão desta forma antiga do reino de Deus.


a) Igreja povo de Deus – Ao invés de centralizar-se nos judeus, a Igreja se tornou aberta para todos os povos. De Judeus e gentios, Deus fez um povo só, não existe mais parede de separação, agora existe uma nova raça eleita, uma nova nação santa, uma comunidade espiritual (1Pe. 2:9). Temos filiação direta com Deus.


b) Igreja lugar - Ao invés de centralizar-se geograficamente em Israel, Jerusalém e templo, os cristãos foram mandados de Jerusalém para Judá e Samaria, até os confins da terra. Com isso, aprendemos que os cultos de hoje não devem unicamente se restringir ao prédio da igreja. Esquecemos que, na igreja primitiva as reuniões eram nas casas residenciais e quando acontecia no templo ou sinagoga, havia conflitos de interpretação e confusão. A geografia não é tão importante, pois onde há um cristão, ou dois ou três, o templo de Deus está ali (1Pe.2:5).


c) Dia – Ao invés de centralizar-se temporariamente no sábado e nas festas judaicas, a fé cristã se tornou algo a ser praticado no dia-a-dia, liberando o cristão para escolher quando adorar (Rm.14:5-6)


d) O clero – Ao invés de centralizar-se numa hierarquia sacerdotal, cada cristão é declarado sacerdote, com acesso direto ao Deus Pai através de Jesus Cristo (1Pe.2:5). O novo testamento destaca a necessidade de uma liderança através de bispos, presbíteros, pastores e anciãos (todos esses termos são sinônimos, confira (At.20:17,28; 1Pe.5:1-4), e também de diáconos (1Tm.3:8-11). 
Portanto o lider neotestamentário não afunila todos os esforços e recursos do rebanho para a igreja local (ou para os planos dele), no entanto é o que mais se vê por aí. O líder não assume uma posição de rei ou sacerdote, nem executivo ou chefão, ao contrário, a liderança foi concedida ao Corpo de Cristo para aperfeiçoar cada membro da igreja como sacerdote neste mundo (cf.Ef.4:11-16). Ela equipa e liberta os membros para servirem o Senhor nas diversas atividades da vida. Finalmente, ao contrário do Antigo testamento, a Igreja cristã é um organismo centralizado somente em Jesus Cristo e caracterizado cada vez mais no Novo Testamento. 
Então, o povo, o templo, o dia e de uma certa forma o clero são periféricos aos propósitos centrais da igreja.


Diante desta exposição, fica o desafio: Será que é assim que funciona a igreja evangélica de hoje? As suas formas estão equipando os santos para viverem Cristo no mundo? Será que estão sendo verdadeiros irmãos e irmãs espirituais de outros irmãos? Será que como pastores estamos mais preocupados em construir e aumentar nossos templos? Será que canalizar a energia dos membros para os cultos e programas da igreja local aos domingos é o ministério principal da igreja? Será que estamos crescendo pelo fato de assegurar a fidelidade dos membro na denominação? Isso deve ser respondido com embasamento bíblico, coragem e oração.

BIBLIOGRAFIA

¹ - HORRELL, J.Scott. Ultrapassando Barreiras: Novas opções para a Igreja Brasileira na virada do século XXI. 1ª Ed. São Paulo: Editora Vida Nova, 1994.

BOOF, Leonardo. Eclesiogênese: A reivenção da Igreja. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.

Missão integral, Segundo Congresso Brasileiro de Evangelização, Editora Ultimato, Edição 2004.

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POR QUE EU NÃO ASSISTI O FESTIVAL PROMESSAS DA GLOBO




Por Renato Vargens


“Aleluia! Chegamos lá! Que Bênção, o Brasil todo está vendo a música gospel na tela da Globo. Aha, Uhu, a Globo é nossa!


Pois é, essas são algumas frases que recebi de irmãos em Cristo sobre o Festival Promessas, promovido pela Rede Globo de Televisão. Ao contrário destes e de milhares de evangélicos deste país, eu não vejo esse evento com bons olhos. Na verdade, a impressão que tenho sobre este festival é a pior possível.


Ora, vamos combinar uma coisa? É ingenuidade da nossa parte achar que a Vênus Platinada, resolveu alegremente privilegiar a música evangélica brasileira, não é verdade? É claro que os interesses globais estão bem além dos ritmos e melodias entoadas pelos cantores evangélicos tupiniquins.


Isto posto enumero dentre muitas, pelo menos 04 razões pelas quais eu não assisti o Festival promessas:


1- A motivação da Rede Globo de televisão é exclusivamente financeira. É sabido que os evangélicos são os que menos pirateiam CDS e DVDS. Um publico deste tipo é interessantíssimo, o que contribui para o desejo platinado de adentrar em um mercado tão promissor.


2- A briga com a Record. A Globo nitidamente resolveu polarizar com a Rede Record tentando trazer para o seu lado milhões de evangélicos decepcionados com a TV de Edir Macedo. Na verdade, o objetivo final da emissora carioca é audiência, dinheiro e novos negócios além é claro de esvaziar a audiência da concorrente.


3- O famigerado show business evangélico. Os shows evangélicos afrontam o nome de Deus. Em nome de um cristianismo tosco, cantores comercializam a fé fazendo da adoração ao Senhor um grande e bom negócio.


4- A industria do entretenimento gospel. Em nenhum momento nós vemos nas Escrituras qualquer tipo de mandamento ou instrução por parte do Senhor de que a Igreja deveria promover entretenimento. A igreja foi chamada para glorificar a Cristo e pregar o Evangelho da Salvação Eterna. Ao fazer de Deus seu instrumento de lazer e descontração, a igreja peca contra o terceiro mandamento tomando o nome do Senhor em vão.


Pense nisso!


Renato Vargens

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PRIMEIRO DEUS




Pr. Jorge Linhares
  
Não há duvida de que Deus deve estar em primeiro lugar. Logo, o nosso compromisso com Ele deve ser levado muito a sério.
   
O versículo que ilustra bem a conversão de uma pessoa é este: “Se, com a tua boca confessares a Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Rm 10.9
   
É como um contrato firmado entre duas partes. De um lado, o homem perdido; o que lhe cabe é confessar publicamente que Jesus é seu Senhor e acreditar na ressurreição de Cristo. Do outro lado, Deus, que se compromete a dar-lhe a salvação.
   
Se eu sou convertido, eu também sou um comprometido, eu fiz uma aliança com o Senhor e ele comigo.
A partir do nosso encontro com o Salvador, tudo em nossa vida muda. Daí em diante, as coisas de Deus devem vir em primeiro lugar. Passamos a ser:
“...Raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus.” (I Pe 2.9)

E para que?
   
Para proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.

Temos para com Deus um compromisso de vida. Esse contrato foi assinado com sangue. Ao morrer na cruz, Jesus confirmou a nova e definitiva aliança.
   
A nós cabe obedecê-lo em tudo, viver em santidade, enfim, fazer a sua vontade.
   
Lembro-me bem de quando entrei para a faculdade. Eu não deixei claro desde o inicio que eu era cristão.
Como não expus logo minha fé, passei por muitos constrangimentos. Meus colegas contavam piadas imorais para mim. Logo já estava participando de rodinhas.
   
Um dia, porém, depois de sofrer todo o primeiro mês de aula, reconheci qual era o meu problema. Eu me sentia envergonhado de ser crente. Então eu resolvi tomar uma posição e levei o Senhor a sério. Assumi um compromisso com Jesus.
No dia seguinte, cheguei mais cedo à faculdade e coloquei em cada carteira um Evangelho de João e um folheto “Onde você passará a eternidade?”.    

Quando os meus colegas chegaram, quiseram saber qual o louco que fizera aquilo. Perguntaram:
   - Quem espalhou esses folhetos?
   - Eu, Jorge, amigo de vocês. Eu quero me desculpar por não ter revelado antes que sou cristão.
   
Eu me envergonhei de Jesus, mas agora eu declaro publicamente: eu sou de Cristo!
   
Daquela posição vacilante que eu ocupara desde o inicio das aulas, passei a líder. Eu assumi todas as lideranças possíveis dentro da faculdade. 
Isso só aconteceu porque eu glorifiquei a Deus. Eu o coloquei em primeiro lugar.
   
Cada homem, mulher, jovem ou criança deve colocar seu compromisso com o Senhor em primeiro lugar.
   
Certamente isso será um testemunho de vida para todos os que estão à sua volta. Entretanto deve vir do coração, deve haver sinceridade, pois Deus conhece o íntimo de cada um.Um comprometimento sincero com o Senhor produz um relacionamento muito estreito de amizade com Ele. 
   
O compromisso que assumimos com Deus deve nortear nossa vida. Ele deve estar acima de tudo.

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Evitando a tragédia no lar.

Tema: Evitando a tragédia no lar. I Sm.25:2-3.
 

• A importância da mulher como instrumento preventivo, pacificador, prudente que evita o mal dentro de sua casa.
 

A Palavra nos diz: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” Is.55:6.
 

• Buscar quer dizer ir ao encontro. Enquanto se pode achar, quer dizer: antes que o trágico aconteça.
 

• Você pode plantar bênçãos na vida de seus filhos. Sementes para a vida eterna.
 

• Você mulher, ou você pai, não pode ficar de braços cruzados, passivos, vendo seus filhos sendo tragados por satanás e ficar somente esperando em Deus.
 

• Há pessoas que são especialistas em construir muros: vivem erguendo barreiras entre aqueles com os quais convivem, com os quais trabalham, com os quais estudam, com os quais congregam. Não é sem razão que, de um modo geral, tantas crises façam parte das relações humanas.
 

• Mas, hoje, vamos ler sobre uma mulher que era especialista em construir pontes. 

O seu nome? Abigail. Além de linda, ela era sábia, muito sábia.
 

I – O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE ABIGAIL
 
Abigail – significado, Prazer e alegria do Pai.
a) Coragem: Bravura diante do perigo.
b) Determinação: Pessoa decidida
c) Persistência: Perseverança
 

1) Uma notícia terrível: V.14 - 17 Nabal ignorou o favor de Davi e de seu grupo.
2) Uma decisão prudente: V. 18 - 20 Abigail, depois de ser avisada do perigo a que seu marido havia exposto toda a família, apressou-se para reverter a situação.
 

• Além de bela, Abigail era muito sábia. O seu gesto de enviar a sua frente algo para Davi e sua gente comerem e beberem serviria para apaziguar aqueles homens dominados pela cólera e pela amargura.
 

3) Abigail pediu perdão a Davi. V.23 - 28
4) Uma mudança imediata: V.32 - 35 Davi, então, voltou atrás no seu voto.
5) A justiça divina: V.36- 38 Essa volta de Abigail para o marido é incrível. Ela não estava voltando para um marido generoso, carinhoso, tranquilo, mas para um marido mesquinho, grosseiro e irascível.


II – LIÇÕES DA VIDA DE ABIGAIL
 

1. Procuremos resolver os conflitos interpessoais com urgência.
 

O senso de urgência de Abigail fica evidente na narrativa (I Sm 25:18,23,34)
Assim que soube, pelo seu servo, das resoluções do coração de Davi, Abigail apressou-se para apaziguá-lo e pacificá-lo.
 

2. Procuremos resolver os conflitos interpessoais com prudência.
 

Abigail não tinha somente senso de urgência, mas tinha também senso de prudência. A sua prudência pode ser vista, principalmente, no seu jeito de falar. Seis vezes chamou a si mesma de “tua serva” (I Sm 25:25,27,28,31,41), e oito vezes chamou a Davi de “meu senhor” (I Sm 25:25-27,31,41). A sua fala era humilde e tranquila. 

3. Procuremos resolver os conflitos interpessoais com paciência.
 

CONCLUSÃO
 

V.31 Então, meu senhor, não te será por tropeço, nem por pesar no coração, o sangue que sem causa derramaste, nem tampouco por ter se vingado o meu senhor a si mesmo; e quando o SENHOR fizer bem a meu senhor, lembra-te então da tua serva.

Deus quer que eu você sejamos um pacificador(a), ou seja, alguém que atua restaurando e fortalecendo relacionamentos. Antes, porém, de agir numa situação conflituosa, ore a Deus, pedindo a sabedoria do alto, que é pacífica.

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ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR

ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR - I Sm.5:1-2; 7:12.
 

DEVEMOS GARANTIR QUE AS VITÓRIAS QUE DEUS NOS DÁ JAMAIS SERÃO ESQUECIDAS.
 

• Batalhas travadas no passado precisam ser vencidas hoje.
O Cap. 7 de I Samuel vai muito além de uma vitoria sobre os filisteus, é um capitulo de restauração espiritual.
V.2 – durante 20 anos. Foram 20anos de fracassos e derrotas.
 

• Igreja! Deus não nos fará prosperar no erro.
EBENÉZER é um memorial de exaltação diante dos nossos inimigos.
Sl.20:7 Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus.
Sl.37:24 Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o SENHOR o sustém com a sua mão.
Prov.24:16 Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal.
Mq.7:8 O inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o SENHOR será a minha luz.
 

V.3, 4 – Os maiores ídolos de um homem não são os que se adoram em um templo. Mas, os que habitam em seu coração.
 

V.5 – Não se esqueça de quem você é, e de quem você serve.
I Sm.3:19 E crescia Samuel, e o SENHOR era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra.
 

V.7-9 – a igreja de Cristo não sairá deste mundo em humilhação e derrota.
Êx.14:14 O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis.
 

V.10,11 – o que Deus fará por você será algo extraordinário.
 

• O seu milagre nesta noite e algo personalizado, tem seu nome nele.
 

V.12 - Em lugar de vergonha haverá dupla honra.

I - AQUELA PEDRA ERA UM MARCO DE VITÓRIA.
 

Ilustração: "Marcos de vitória" são como um título de campeão de um torneio esportivo que, uma vez conquistado, nunca mais pode ser tomado.

II - AQUELA PEDRA ERA UM ALTAR DE GRATIDÃO.

III - AQUELA PEDRA ERA UM TRAMPOLIM DE FÉ.
 

• As nossas experiências com Deus no passado são "trampolins de fé" donde podemos nos lançar nos braços de Deus, confiando nele de todo o nosso coração, como crianças que se jogam nos braços do pai.
 

IV- JESUS A NOSSA ROCHA FIRME.
 

Isaías 28:16 “Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que ponho em Sião como ALICERCE uma pedra, uma pedra PROVADA, pedra PRECIOSA de ESQUINA, do FIRME FUNDAMENTO; aquele que crer jamais SERÁ ABALADO”.
 

Este texto aponta para o Senhor Jesus como pedra, rocha firme.
 

“... assentei em Sião uma pedra ...” Jesus está estabelecido como base na vida da igreja. Senhor dos senhores, Rei dos reis, cabeça da Igreja.
 

“... pedra já provada..” Jesus se fez homem, habitou entre nós , sofreu tudo aquilo que um homem podia sofrer. Foi perseguido e morto e moído por nós. Mas cumpriu todo o projeto do Pai, vencendo a morte — Ele é vencedor.
 

“...pedra preciosa...” Tudo o que a igreja tem, seu grande tesouro precioso é Jesus. Só Ele pode salvar.
 

“... pedra de esquina..”(ou pedra angular) – É a pedra colocada no ângulo de dois muros , fazendo a amarração, não deixando brechas. Jesus veio para nos unir ao Pai.
 

• Uma união firme e segura, removendo toda brecha gerada pelo pecado.
 

“... que está bem firme e fundada...” Ele é o fundamento da Igreja, no 
qual podemos construir, nossa vida espiritual.
 

“...aquele que crer, jamais será abalado” Aquele que tem Jesus na sua vida, como Pedra Preciosa de Esquina. Pedra provada e firme, não tem o que temer. A igreja fiel não se apressa, pois sabe em quem tem crido e espera no Senhor.

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A IGREJA DE CRISTO: UMA VOZ PROFÉTICA CONTRA A CORRUPÇÃO

“Eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; da minha boca ouvirás a palavra, e os avisarás da minha parte.’’ Ez 3.17


Por: Mauricio Price


O mundo está em plena decadência moral, e no Brasil não é diferente. Apesar de sermos conhecidos mundialmente como um país de maioria “cristã”, o Brasil tem sido palco ultimamente de grandes conquistas, mas também de intensas crises, principalmente na esfera moral tanto do seu povo, quanto na vida de seus líderes e governantes. Os desvios morais e éticos são cada vez mais freqüentes principalmente na vida daqueles que deveriam ser exemplo para o povo do nosso imenso e amado Brasil. Inserido nesse cenário, nós cidadãos, religiosos e não religiosos, estamos acompanhando um momento crítico em nosso país: a institucionalização da corrupção no Brasil. Diariamente, acompanhamos diversas notícias na mídia que evidenciam que essa “praga” tem contaminado todas as esferas do Poder Público. A população anda descrente. A impunidade tem desanimado os mais esperançosos por um Brasil de todos e para todos. Pergunto-lhe: qual será o futuro moral da nossa nação? Pense nisso.


O ex-reitor da Universidade de Brasília, Cristovam Buarque, nos lembra que o patrimônio maior de um povo é o seu capital moral. Ele afirma que: “Durante décadas, o Brasil concentrou seu projeto de desenvolvimento nos resultados que obteria de investimentos de capital econômico. Procurou financiamento externo, mobilizou capital estatal, investiu em indústrias, proibiu importações, montou uma sofisticada infra-estrutura econômica, mas o País continuou subdesenvolvido. O Brasil esqueceu que seu futuro depende também de capital moral. Foi o prêmio Nobel de economia ,Amartya Sem, quem chamou a atenção para a necessidade de capital moral na promoção da riqueza de um país. Segundo ele, a honestidade do povo, especialmente dos líderes políticos, empresariais e profissionais, a auto-estima elevada e a motivação coletiva para os projetos nacionais têm um papel tão importante quanto os investimentos diretamente financeiros. Em nossa estratégia de desenvolvimento, esquecemos o capital moral. A crise moral brasileira é tão grande, que ao despertarmos para a corrupção jogamos a culpa apenas nos outros, especialmente os políticos, como se não tivéssemos, cada um de nós, uma parte na degradação do capital moral de todo o País. Sem uma forte e decente infra-estrutura moral de nada adianta todo o esforço de fazer a democracia funcionar e a economia crescer.”


Uma pesquisa feita por um economista da Fundação Getúlio Vargas, Marcos Fernandes da Silva, reunindo dados de investigações da Controladoria Geral da União, da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União, revelou que pelo menos o valor equivalente à economia da Bolívia foi desviada dos cofres do governo federal em sete anos, de 2002 à 2008. Cerca de R$ 40 bilhões foram perdidos com a corrupção, sendo este valor subestimado pois não foi considerado os desvios em Estados e municípios, que possuem orçamentos próprios. São R$ 6 bilhões por ano que deixam de serem aplicados na provisão de serviços públicos essenciais como saúde, saneamento e educação. Com esse volume de recursos seria possível aumentar em 23% o número de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família – hoje quase 13 milhões. Ou ainda reduzir à metade de casas sem saneamento – no total, cerca de 25 milhões de moradias. Creia, meu amigo(a), que a corrupção mata nesse país! Essa “praga” tem causado estragos inestimáveis em nossa população já tão sofrida. Pense nisso.


Estamos às vésperas de um colapso moral em nosso país e talvez de intensas e até violentas mobilizações sociais contra o Estado corrompido que assola o país, ou pelo menos parte dele. E não adianta só orar; é preciso agir. Precisamos enquanto Igreja de Cristo nessa nação exercer a autoridade que nos foi confiada pelo Senhor Jesus, sendo uma voz profética denunciando todo mau e todo tipo de pecado que afronta ao próprio Deus e ameaça à vida e à dignidade humana. É hora de toda a Igreja de Cristo orar, agir e reagir contra essa “praga” da corrupção que contamina o país, pois é “....a Igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade”(1Tm3.15) é uma voz profética contra toda manifestação do pecado, inclusive contra a corrupção e seus agentes malignos. Desperta Igreja! Reage Brasil! Pois, assim diz o Senhor:‘’ Sai dela, povo meu, para que não sejas participantes dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas, porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela.’’(Ap 18.4-5). Ele espera por você!
“Em Deus faremos proezas...”


Pr Mauricio Price é missionário e médico.


Leia Mais Genizah em: http://www.genizahvirtual.com

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A Parábola do Semeador Lc. 8:5-15




Tema: Diferentes Tipos de Solos. 




Verdades espirituais encontradas no texto.


                                                O Semeador

O trabalho do semeador é colocar a semente no solo. Ficamos, então, a imaginar como seria um semeador. Seria um santo, um profeta, alguém especialmente escolhido? Não. Um semeador é alguém que arregaça as mangas, toma as sementes e sai para o plantio. Feita a sua parte, o semeador confia no solo fértil que favorecerá a germinação, a floração e a frutificação. Ele sabe que muitas sementes poderão se perder, mesmo assim ele semeia. "Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma cousa, nem o que rega, mas Deus que dá o crescimento" (1 Coríntios 3:6-7).

                                              A Semente


A semente é a Palavra de Deus. Cada conversão é o resultado do assentamento do evangelho dentro de um coração puro. A palavra gera (Tg.1:18), salva (Tg.1:21), regenera (1 Pe.1:23), liberta (Jo. 8:32), produz fé (Rom.10:17), santifica (Jo.17:17) e nos atrai a Deus (Jo.6:44-45).


                                             Os Solos

Representam os corações. É perturbador notar que uma mesma semente foi plantada em cada tipo de solo, mas os resultados foram muito diferentes. A mesma palavra de Deus pode ser plantada em nossos dias; mas os resultados serão determinados pelo coração daquele que ouve.


I - VERDADES ESPIRITUAIS SÃO SEGREDOS CONFIADOS AOS CRENTES.


V.10 - E ele (Jesus) disse: A vós vos é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos outros por parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam.
Amós 3:7 Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.


II - A SEMENTE É A PALAVRA DE DEUS V.11


1 Pedro 1:23 Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.


III – SEM A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO NÃO HÁ SALVAÇÃO.
V.12 E os que estão junto do caminho, estes são os que ouvem; depois vem o diabo, e tira-lhes do coração a palavra, para que não se salvem, crendo;

Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
Romanos 10:14 e como ouvirão, se não há quem pregue?
Romanos 10:17 De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.


IV – O EVANGELHO DE CRISTO NÃO PODE SER ALGO SUPERFICIAL.


V.13 E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam;


Ezequiel 47:5 e era um rio, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar.
João 4:23-24 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.


V- A ANSIEDADE DA VIDA REVELA A NOSSA ESTERILIDADE ESPIRITUAL.


V.14 E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo por diante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição (árvore que produz fruto com alguma deficiência ).
1 Pedro 5:6-9 Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.

VI – É A PALAVRA DE DEUS EM NOSSOS CORAÇÕES QUE NOS DÁ ESPERANÇA.


V.15 E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança.
Igreja! O problema de nossa geração é que estão tirando a Palavra de Deus de nossas igrejas.


Se a bíblia só chegou até nossos dias. Não foi por um acidente ou mera coincidência. 
E sim, providência. 
Esta não contém a Palavra de Deus! Ele é a Palavra de Deus. 


Seu tema central é Jesus Cristo, Sua vida e obra mudaram não apenas o calendário do mundo, mas influenciaram toda a humanidade.


O nome de Jesus é poderoso, é majestoso, sublime e soberano.


Há mais de cinco séculos em primeiro lugar na lista dos livros mais impressos, traduzidos, vendidos, lidos e comentados do mundo; e desde então seu texto já foi impresso em mais de 300 idiomas.


A Bíblia Sagrada contém a mente de Deus, a condição do homem, o caminho da salvação, a condenação dos pecadores e a felicidade dos crentes.


As suas doutrinas são sagradas, os seus preceitos são justos, as suas histórias verdadeiras e as suas decisões imutáveis. Leia-a para ser sábio, creia nela para estar seguro e pratique-a para ser santo.


Ela contém luz para dirigí-lo, alimento para sustê-lo e consolo para animá-lo. É o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado, e o mapa do cristão. Por ela o paraíso é restaurado, os céus abertos e as portas do inferno descobertas.


Cristo é o seu grande tema. Ele ocupa o lugar central das Escrituras, isto além da sua manifestação como está registrada em todo o Novo Testamento.


Em Gn, Jesus é o DESCENDENTE DA MULHER.
Em Êx, é o CORDEIRO PASCAL.
Em Lv, é o SACRIFÍCIO EXPIATÓRIO.
Em Nm, é a ROCHA FERIDA.
Em Dt, é O PROFETA.
Em Josué, é O CAPITÃO DOS EXÉRCITOS DO SENHOR.
Em Jz, é O LIBERTADOR.
Em Rute, é O PARENTE DIVINO.
Em Reis e Crônicas, é O REI PROMETIDO.
Em Ester, é O ADVOGADO.
Em Jó, é O NOSSO REDENTOR.
Nos Salmos, é O NOSSO SOCORRO E ALEGRIA.
Nos Profetas, é O MESSIAS PROMETIDO.
Nos Evangelhos, é O SALVADOR DO MUNDO.
Nos Atos, é o CRISTO RESSURGIDO e TODO PODEROSO
Nas Epístolas, é A CABEÇA DA IGREJA.
No Apocalipse, é O ALFA E O ÔMEGA.


A conclusão desta parábola é deixada para cada um escrever. Que espécie de solo você é.

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Os Desigrejados


















Postado por Augustus Nicodemus Lopes



Para mim resta pouca dúvida de que a igreja institucional e organizada está hoje no centro de acirradas discussões em praticamente todos os quartéis da cristandade, e mesmo fora dela. O surgimento de milhares de denominações evangélicas, o poderio apostólico de igrejas neopentecostais, a institucionalização e secularização das denominações históricas, a profissionalização do ministério pastoral, a busca de diplomas teológicos reconhecidos pelo estado, a variedade infindável de métodos de crescimento de igrejas, de sucesso pastoral, os escândalos ocorridos nas igrejas, a falta de crescimento das igrejas tradicionais, o fracasso das igrejas emergentes – tudo isto tem levado muitos a se desencantarem com a igreja institucional e organizada.

Alguns simplesmente abandonaram a igreja e a fé. Mas, outros, querem abandonar apenas a igreja e manter a fé. Querem ser cristãos, mas sem a igreja. Muitos destes estão apenas decepcionados com a igreja institucional e tentam continuar a ser cristãos sem pertencer ou frequentar nenhuma. Todavia, existem aqueles que, além de não mais frequentarem a igreja, tomaram esta bandeira e passaram a defender abertamente o fracasso total da igreja organizada, a necessidade de um cristianismo sem igreja e a necessidade de sairmos da igreja para podermos encontrar Deus. Estas idéias vêm sendo veiculadas através de livros, palestras e da mídia. Viraram um movimento que cresce a cada dia. São os desigrejados.

Muitos livros recentes têm defendido a desigrejação do cristianismo (*). Em linhas gerais, os desigrejados defendem os seguintes pontos.

1) Cristo não deixou qualquer forma de igreja organizada e institucional.

2) Já nos primeiros séculos os cristãos se afastaram dos ensinos de Jesus, organizando-se como uma instituição, a Igreja, criando estruturas, inventando ofícios para substituir os carismas, elaborando hierarquias para proteger e defender a própria instituição, e de tal maneira se organizaram que acabaram deixando Deus de fora. Com a influência da filosofia grega na teologia e a oficialização do cristianismo por Constantino, a igreja corrompeu-se completamente.

3) Apesar da Reforma ter se levantado contra esta corrupção, os protestantes e evangélicos acabaram caindo nos mesmíssimos erros, ao criarem denominações organizadas, sistemas interligados de hierarquia e processos de manutenção do sistema, como a disciplina e a exclusão dos dissidentes, e ao elaborarem confissões de fé, catecismos e declarações de fé, que engessaram a mensagem de Jesus e impediram o livre pensamento teológico.

4) A igreja verdadeira não tem templos, cultos regulares aos domingos, tesouraria, hierarquia, ofícios, ofertas, dízimos, clero oficial, confissões de fé, rol de membros, propriedades, escolas, seminários.

5) De acordo com Jesus, onde estiverem dois ou três que crêem nele, ali está a igreja, pois Cristo está com eles, conforme prometeu em Mateus 18. Assim, se dois ou três amigos cristãos se encontrarem no Frans Café numa sexta a noite para falar sobre as lições espirituais do filme O Livro de Eli, por exemplo, ali é a igreja, não sendo necessário absolutamente mais nada do tipo ir à igreja no domingo ou pertencer a uma igreja organizada.

6) A igreja, como organização humana, tem falhado e caído em muitos erros, pecados e escândalos, e prestado um desserviço ao Evangelho. Precisamos sair dela para podermos encontrar a Deus.

Eu concordo com vários dos pontos defendidos pelos desigrejados. Infelizmente, eles estão certos quanto ao fato de que muitos evangélicos confundem a igreja organizada com a igreja de Cristo e têm lutado com unhas e dentes para defender sua denominação e sua igreja, mesmo quando estas não representam genuinamente os valores da Igreja de Cristo. Concordo também que a igreja de Cristo não precisa de templos construídos e nem de todo o aparato necessário para sua manutenção. Ela, na verdade, subsistiu de forma vigorosa nos quatro primeiros séculos se reunindo em casas, cavernas, vales, campos, e até cemitérios. Os templos cristãos só foram erigidos após a oficialização do Cristianismo por Constantino, no séc. IV.

Os desigrejados estão certos ao criticar os sistemas de defesa criados para perpetuar as estruturas e a hierarquia das igrejas organizadas, esquecendo-se das pessoas e dando prioridade à organização. Concordo com eles que não podemos identificar a igreja com cultos organizados, programações sem fim durante a semana, cargos e funções como superintendente de Escola Dominical, organizações internas como uniões de moços, adolescentes, senhoras e homens, e métodos como células, encontros de casais e de jovens, e por ai vai. E também estou de acordo com a constatação de que a igreja institucional tem cometido muitos erros no decorrer de sua longa história.

Dito isto, pergunto se ainda assim está correto abandonarmos a igreja institucional e seguirmos um cristianismo em vôo solo. Pergunto ainda se os desigrejados não estão jogando fora o bebê junto com a água suja da banheira. Ao final, parece que a revolta deles não é somente contra a institucionalização da igreja, mas contra qualquer coisa que imponha limites ou restrições à sua maneira de pensar e de agir. Fico com a impressão que eles querem se livrar da igreja para poderem ser cristãos do jeito que entendem, acreditarem no que quiserem – sendo livres pensadores sem conclusões ou convicções definidas – fazerem o que quiserem, para poderem experimentar de tudo na vida sem receio de penalizações e correções. Esse tipo de atitude anti-instituição, antidisciplina, anti-regras, anti-autoridade, antilimites de todo tipo se encaixa perfeitamente na mentalidade secular e revolucionária de nosso tempo, que entra nas igrejas travestida de cristianismo.

É verdade que Jesus não deixou uma igreja institucionalizada aqui neste mundo. Todavia, ele disse algumas coisas sobre a igreja que levaram seus discípulos a se organizarem em comunidades ainda no período apostólico e muito antes de Constantino.

1) Jesus disse aos discípulos que sua igreja seria edificada sobre a declaração de Pedro, que ele era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16.15-19). A igreja foi fundada sobre esta pedra, que é a verdade sobre a pessoa de Jesus (cf. 1Pd 2.4-8). O que se desviar desta verdade – a divindade e exclusividade da pessoa de Cristo – não é igreja cristã. Não admira que os apóstolos estivessem prontos a rejeitar os livre-pensadores de sua época, que queriam dar uma outra interpretação à pessoa e obra de Cristo diferente daquela que eles receberam do próprio Cristo. As igrejas foram instruídas pelos apóstolos a rejeitar os livre-pensadores como os gnósticos e judaizantes, e libertinos desobedientes, como os seguidores de Balaão e os nicolaítas (cf. 2Jo 10; Rm 16.17; 1Co 5.11; 2Ts 3.6; 3.14; Tt 3.10; Jd 4; Ap 2.14; 2.6,15). Fica praticamente impossível nos mantermos sobre a rocha, Cristo, e sobre a tradição dos apóstolos registrada nas Escrituras, sem sermos igreja, onde somos ensinados, corrigidos, admoestados, advertidos, confirmados, e onde os que se desviam da verdade apostólica são rejeitados.

2) A declaração de Jesus acima, que a sua igreja se ergue sobre a confissão acerca de sua Pessoa, nos mostra a ligação estreita, orgânica e indissolúvel entre ele e sua igreja. Em outro lugar, ele ilustrou esta relação com a figura da videira e seus galhos (João 15). Esta união foi muito bem compreendida pelos seus discípulos, que a compararam à relação entre a cabeça e o corpo (Ef 1.22-23), a relação marido e mulher (Ef 5.22-33) e entre o edifício e a pedra sobre o qual ele se assenta (1Pd 2.4-8). Os desigrejados querem Cristo, mas não querem sua igreja. Querem o noivo, mas rejeitam sua noiva. Mas, aquilo que Deus ajuntou, não o separe o homem. Não podemos ter um sem o outro.

3) Jesus instituiu também o que chamamos de processo disciplinar, quando ensinou aos seus discípulos de que maneira deveriam proceder no caso de um irmão que caiu em pecado (Mt 18.15-20). Após repetidas advertências em particular, o irmão faltoso, porém endurecido, deveria ser excluído da “igreja” – pois é, Jesus usou o termo – e não deveria mais ser tratado como parte dela (Mt 18.17). Os apóstolos entenderam isto muito bem, pois encontramos em suas cartas dezenas de advertências às igrejas que eles organizaram para que se afastassem e excluíssem os que não quisessem se arrepender dos seus pecados e que não andassem de acordo com a verdade apostólica. Um bom exemplo disto é a exclusão do “irmão” imoral da igreja de Corinto (1Co 5). Não entendo como isto pode ser feito numa fraternidade informal e livre que se reúne para bebericar café nas sextas à noite e discutir assuntos culturais, onde não existe a consciência de pertencemos a um corpo que se guia conforme as regras estabelecidas por Cristo.

4) Jesus determinou que seus seguidores fizessem discípulos em todo o mundo, e que os batizassem e ensinassem a eles tudo o que ele havia mandado (Mt 28.19-20). Os discípulos entenderam isto muito bem. Eles organizaram os convertidos em igrejas, os quais eram batizados e instruídos no ensino apostólico. Eles estabeleceram líderes espirituais sobre estas igrejas, que eram responsáveis por instruir os convertidos, advertir os faltosos e cuidar dos necessitados (At 6.1-6; At 14.23). Definiram claramente o perfil destes líderes e suas funções, que iam desde o governo espiritual das comunidades até a oração pelos enfermos (1Tm 31-13; Tt 1.5-9; Tg 5.14).

5) Não demorou também para que os cristãos apostólicos elaborassem as primeiras declarações ou confissões de fé que encontramos (cf. Rm 10.9; 1Jo 4.15; At 8.36-37; Fp 2.5-11; etc.), que serviam de base para a catequese e instrução dos novos convertidos, e para examinarem e rejeitarem os falsos mestres. Veja, por exemplo, João usando uma destas declarações para repelir livre-pensadores gnósticos das igrejas da Ásia (2Jo 7-10; 1Jo 4.1-3). Ainda no período apostólico já encontramos sinais de que as igrejas haviam se organizado e estruturado, tendo presbíteros, diáconos, mestres e guias, uma ordem de viúvas e ainda presbitérios (1Tm 3.1; 5.17,19; Tt 1.5; Fp 1.1; 1Tm 3.8,12; 1Tm 5.9; 1Tm 4.14). O exemplo mais antigo que temos desta organização é a reunião dos apóstolos e presbíteros em Jerusalém para tratar de um caso de doutrina – a inclusão dos gentios na igreja e as condições para que houvesse comunhão com os judeus convertidos (At 15.1-6). A decisão deste que ficou conhecido como o “concílio de Jerusalém” foi levada para ser obedecida nas demais igrejas (At 16.4), mostrando que havia desde cedo uma rede hierárquica entre as igrejas apostólicas, poucos anos depois de Pentecostes e muitos anos antes de Constantino.

6) Jesus também mandou que seus discípulos se reunissem regularmente para comer o pão e beber o vinho em memória dele (Lc 22.14-20). Os apóstolos seguiram a ordem, e reuniam-se regularmente para celebrar a Ceia (At 2.42; 20.7; 1Co 10.16). Todavia, dada à natureza da Ceia, cedo introduziram normas para a participação nela, como fica evidente no caso da igreja de Corinto (1Co 11.23-34). Não sei direito como os desigrejados celebram a Ceia, mas deve ser difícil fazer isto sem que estejamos na companhia de irmãos que partilham da mesma fé e que crêem a mesma coisa sobre o Senhor.

É curioso que a passagem predileta dos desigrejados – “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18.20) – foi proferida por Jesus no contexto da igreja organizada. Estes dois ou três que ele menciona são os dois ou três que vão tentar ganhar o irmão faltoso e reconduzi-lo à comunhão da igreja (Mt 18.16). Ou seja, são os dois ou três que estão agindo para preservar a pureza da igreja como corpo, e não dois ou três que se separam dos demais e resolvem fazer sua própria igrejinha informal ou seguir carreira solo como cristãos.

O meu ponto é este: que muito antes do período pós-apostólico, da intrusão da filosofia grega na teologia da Igreja e do decreto de Constantino – os três marcos que segundo os desigrejados são responsáveis pela corrupção da igreja institucional – a igreja de Cristo já estava organizada, com seus ofícios, hierarquia, sistema disciplinar, funcionamento regular, credos e confissões. A ponto de Paulo se referir a ela como “coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15) e o autor de Hebreus repreender os que deixavam de se congregar com os demais cristãos (Hb 10.25). O livro de Atos faz diversas menções das “igrejas”, referindo-se a elas como corpos definidos e organizados nas cidades (cf. At 15.41; 16.5; veja também Rm 16.4,16; 1Co 7.17; 11.16; 14.33; 16.1; etc. – a relação é muito grande).

No final, fico com a impressão que os desigrejados, na verdade, não são contra a igreja organizada meramente porque desejam uma forma mais pura de Cristianismo, mais próxima da forma original – pois esta forma original já nasceu organizada e estruturada, nos Evangelhos e no restante do Novo Testamento. Acho que eles querem mesmo é liberdade para serem cristãos do jeito deles, acreditar no que quiserem e viver do jeito que acham correto, sem ter que prestar contas a ninguém. Pertencer a uma igreja organizada, especialmente àquelas que historicamente são confessionais e que têm autoridades constituídas, conselhos e concílios, significa submeter nossas idéias e nossa maneira de viver ao crivo do Evangelho, conforme entendido pelo Cristianismo histórico. Para muitos, isto é pedir demais.

Eu não tenho ilusões quanto ao estado atual da igreja. Ela é imperfeita e continuará assim enquanto eu for membro dela. A teologia Reformada não deixa dúvidas quanto ao estado de imperfeição, corrupção, falibilidade e miséria em que a igreja militante se encontra no presente, enquanto aguarda a vinda do Senhor Jesus, ocasião em que se tornará igreja triunfante. Ao mesmo tempo, ensina que não podemos ser cristãos sem ela. Que apesar de tudo, precisamos uns dos outros, precisamos da pregação da Palavra, da disciplina e dos sacramentos, da comunhão de irmãos e dos cultos regulares.

Cristianismo sem igreja é uma outra religião, a religião individualista dos livre-pensadores, eternamente em dúvida, incapazes de levar cativos seus pensamentos à obediência de Cristo. 

http://tempora-mores.blogspot.com

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1º Aniversário da ICC

Igreja Cristã Carisma, 01 ano de realizações.

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Ministério: Chamado; Identificação; Vocação e Visão.




Jo.15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.
 
I – CHAMADO: o chamado de Deus é pessoal e intransferível.
 
1.1 Estilo de vida não é empecilho. Mt.9:13b Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.

1.2 O pecado furta do crente a revelação do amor de Deus mediante o seu chamado. Gn.3:9-10 E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.

1.3 O Chamado de Deus é um espace da condenação e do juízo. Jl.2:32 E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo, pois, conforme prometeu o Senhor, no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento para os sobreviventes, para aqueles a quem o Senhor chamar.
 
II – IDENTIFICAÇÃO: só responde a um chamado quem identifica que foi chamado.
 
1.1 Jo. 10:3 o Pastor chama as ovelhas pelo nome. Êx.3.4 O Senhor chama Moises. 1ºSm.3:4-10 Deus chama Samuel. Mt.20:16 poucos escolhidos. (Não há chamado sem renuncia)

1.2 o chamado de deus revela sua vontade geral (Graça Salvadora) e sua vontade específica (Disposição no serviço – comer do pão direito de todos, repartir o pão privilegio de poucos).
 
III – VOCAÇÃO: não há espaço para soberbos no ministério.
 
1.1 Vocação significa inclinação. Se Inclinar significar se abaixar, se submeter. Esta representa a disposição para realizar uma missão. Não há chamado sem que haja uma resposta. Is.6: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.

1.2 Na vocação você recebe antes de dar. Recebe perdão, poder e capacitação. No ministério o vocacionado abre mão de “Tudo” Mt.19:29 E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna

IV – VISÃO: aprenda a olhar para o seu ministério pela ótica de Deus.
 
Ver é uma aptidão normal dos olhos. Mas, a visão é aptidão do coração.
 
1.1 Muitos não alçam voo no seu ministério, e não chegam mais longe porque temem o envolvimento de entrega que há no ministério.

1.2 Você só dá a vida por aquilo que acredita. Se você não está disposto a morrer por seu ministério não é isso que você acredita de verdade.

1.3 A vocação divina nunca foi uma sentença de morte na vida de ninguém.

1.4 O lugar para onde Deus nos chama é o lugar onde encontraremos nossas maiores realizações.

1.5 A causa de grandes fracassos do cristianismo contemporâneo está em estarmos desligados da noção de que fomos chamados e enviados por Deus.

1.6 A maioria de nós tem se esquecido do poder sobrenatural existente na vocação de Deus em transformar pessoas comuns, como nós, e nos habilitar para mudarmos o mundo. Esta é a missão que nos foi dada por Deus a de Manifestar neste tempo presente a Glória de Deus que há na eternidade. Mt.28.20; Mc.16.15-18.  

Conclusão: O Deus que chama é o mesmo Deus que nos capacita.

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Celebrando Uma nova Vida - II


1ª Pe. 1:3 “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”.

A ICC tem o prazer de apresentar seu novo vídeo.

Celebrando Uma Nova Vida – II

Pois se com Ele morremos (Batismo), com ele também ressuscitaremos. Aleluia! O batismo Celebra o fim do domínio do pecado na vida do Crente. Apresentado uma nova vida para com Deus.

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Alargando as Estacas





Tenho a prazer de apresentar nosso novo vídeo sobre a ampliação do nosso templo. Diante da demanda do povo, fora necessário se alargar nossas estacas, sem com isto sobrecarregar o povo.

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He-man revoltado com a teologia da prosperidade

Por Avelar Jr

Quando eu era criança, achava muito legal assistir ao He-Man e à She-Ra (Na verdade eu assistia tudo que havia de programas infantis e desenhos animados). Mais legal ainda era que, no final de cada desenho, He-man deixava um conselho prático ou um ensinamento interessante (Bom, no caso de She-Ra, eu me lembro que eu tinha de encontrar Geninho…).

Bons anos 80 que não voltam mais, não é?
O que me despertou, de fato, para a importância dos conselhos de He-Man foi que, num certo episódio, Esqueleto, o eterno arqui-inimigo do nosso super-herói, ficou pendurado na borda de um precipício, e a queda resultaria em sua morte. E eu, como toda criança normal, fiquei vibrante e pensei logo: “Finalmente He-Man vai pisar a mão desse cara e acabar com o mal!”.

Qual não foi minha surpresa ao ver que He-Man tomou a mão de Esqueleto e o salvou! Foi um choque. Como alguém tão bom poderia salvar alguém tão mal, que só pensava em prejudicar as pessoas? — pensava eu. Não era óbvio para mim: ele era realmente bom, e fazia algo que Cristo ensinou e praticou. No final, lembro que aquela boa atitude e bom exemplo me impactaram até hoje. Eu não me esqueço de forma alguma que Esqueleto ficou sem jeito e saiu com o rabinho entre as pernas, agradecendo ao seu rival — e agora também herói — por tê-lo salvado.

Pesquisando dia desses na internet, para ver se encontrava algum desses conselhos “He-Mânicos” no You Tube, encontrei vários deles. Creio que algo assim seria uma pérola para crianças e pré-adolescentes se ainda passasse na TV (e por que não dizer para os tiozões e tiazonas também?), que hoje em dia encontram desenhos superficiais, violentos, fúteis e que, raras vezes, transmitem uma boa mensagem, e de forma clara e direta.

Um desses vídeos de pérolas “He-Mânicas”, tem uma temática que me deixou bastante impressionado por se encaixar perfeitamente na nossa realidadezinha “gospel”: a busca de poder e dinheiro fácil, que lembra muito a nossa velha conhecida, a famigerada, a descartável, a tóxica e rebatida… “Teologia da Prosperidade".

Pois é… depois disso He-Man passou a ser, para mim, ainda mais “mano”.

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