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A CONTEMPORANIZAÇÃO DAS INDULGÊNCIAS

As indulgências e suas práticas datam do século XI. Poderíamos falar aqui de como surgiram; e do ensinamento oficial da Igreja Romana. Mas, nos deteremos no aspecto que nos interessa. A prática das indulgências, que precedeu à reforma teológica por Martinho Lutero XVI, e desenvolveu-se no contexto da prática penitencial. A penitência era um sacramento imposto pela Igreja, cujo intento era a reconciliação do pecador com a Igreja e com Deus. Este por sua vez leva o pecador a completar um processo de conversão. Sendo um pressuposto que a remissão de pecados pela obra salvífica de Cristo era insuficiente e que o pecado exigia obras penitenciais. Por isso, desde o início para ‘lucrar’ com as indulgências se impunham obras determinadas. Portanto, subjugar alguém sob pena de pagar uma penitência, tem sido usado como méritos da Igreja com a falsa idéia de que: a) É a Igreja que tem atributos exclusivos de ligar e desligar do Reino dos Céus; b) Que seus ministros (Isso Falsamente) representam a Cristo; c) A persuasão como forma de manipulação do povo tornando este uma massa de manobra para satisfação de interesses escusos em nome de uma obediência cega e irracional. Escravizando assim, o povo em total subserviência aos oficias da Igreja; d) Seus mestres asseguram que suas verdades são eternas e absolutas, e como tal não precisam ser inquiridos a respeito de seus ensinamentos. Tal prática se contemporizou se tornando no que hoje chamamos de rudimentos e preceitos humanos. A saber: - Dízimos e Campanhas, visando sempre no final um voto e este em dinheiro sem o qual será impossível conseguir a “benção”.
Em algumas igrejas hoje paga se pra tudo! Existem até cláusulas pétreas para se tornar um membro.
Estes por sua vez deve pagar seus impostos eclesiásticos em dia e adquirir todo tipo de parafernália evangélica que enriquecem mais e mais estes charlatões. Homens gananciosos e sem escrúpulos. Que transformaram a Igreja em impérios pessoais, para sua autopromoção com Cd’s e Dvd’s, visando seus interesses pessoais. Não se vê mais apelo aos perdidos, e sim aos que necessitam renovar suas alianças, sempre condicionadas a um voto. E este voto por sinal será uma oferta (em dinheiro) sob as mesma prerrogativas católicas de que tal oferta poderá por fim no sofrimento do pecador, e sem não o fizer. Será em última análise falta de Fé do ofertante.
A Igreja Evangélica no Brasil precisa de uma Nova Reforma, não política. Mas, Cristocêntrica, Neotestamentária. Longe de todo este besteirol Americanizado, deste engodo que é a teologia da prosperidade, e a confissão positiva e outras mais.

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