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A CURTA VIAGEM ENTRE UM CRISTÃO E UM FARISEU

Às vezes pensamos que o que separa um jovem cristão de um fariseu é uma grande distância. Quando eu era mais jovem, durante a revolução dos costumes ocorrida na década de 60, pensava que havia duas coisas que me separavam de um fariseu. A primeira era o próprio fato de eu ser jovem e liberado. A segunda, o fato de eu pertencer àquela geração que transtornou os costumes moralistas ensinados durante séculos. No entanto, mesmo antes de eu encontrar Jesus, lá mesmo onde eu estava, em meio aos hippies e liberados rapazes e moças daquela geração, a hipocrisia podia ser encontrada. Depois que me tornei cristão, logo percebi que o farisaísmo não tem idade: ele se esconde em qualquer lugar, e, muitas vezes, com mais facilidade ainda sob as vestimentas religiosas.


Jesus advertiu os seus discípulos de que a condenação do fariseu não tinha paralelo entre os demais pecadores daqueles dias. As prostitutas, os publicanos, os pervertidos e os demais párias daquela sociedade – com os quais Jesus estava em permanente contato – jamais receberam tão intensas ameaças de severo juízo quanto os fariseus. Com essa afirmação eu não estou dizendo que eles não eram também passíveis de juízo, pelos seus próprios pecados. O que estou dizendo é que para Jesus, os pecados deles eram pecados mais “verdadeiros”. Nem por isso eles deixaram de estar sob o crivo do juízo de Deus; porém, com muito menor rigor, nos graus da condenação, do que o que estava prometido para o falso religioso.


Jesus disse que “por fora” os fariseus eram perfeitos; todavia, o interior era um lixo. O Senhor disse que era como alguém que só lava o prato de comida por fora e que é capaz de comer no mesmo prato sujo, a vida toda (você pode se imaginar comendo no mesmo prato sujo a vida inteira? Você pode se imaginar bebendo água num copo sujo por toda a sua vida?). E ainda: que eles eram como sepulcros pintados de branco – mostrando beleza enquanto a podridão acontecia do “lado de dentro”. Isso significa que é bastante possível que as pessoas se escondam sob as vestes religiosas para mascararem seus reais valores interiores. Muita gente, e mesmo jovens, se esconde sob o disfarce religioso a fim de pecar com mais “segurança”.


Psicologicamente falando, esse fenômeno de se esconder embaixo das vestes religiosas para pecar com mais profundidade não é totalmente estranho. Aliás, o melhor lugar para esconder nossa própria maldade é a igreja. Nós que somos membros da igreja devemos sempre ter a coragem de perguntar o que significa nossa presença no ajuntamento do povo de Deus. Isso porque na igreja há sempre dois tipos de pessoas: aquelas que escondem sua própria maldade e dureza interior sob o disfarce da fé e da moralidade, e aquelas que se conhecem como pecadoras e que escondem a si mesmas sob o sangue de Jesus. O primeiro grupo esconde a sua maldade. O segundo grupo esconde a si mesmo enquanto confessa a sua própria culpa.


A questão é: como pode isso se desenvolver? Eu ouso afirmar que o problema está nos nossos padrões de espiritualidade, os quais muitas vezes são falsos. Por isso, quando alguém está tentado a pecar, está também, automaticamente, tentado a esconder sua tentação sob o disfarce do radicalismo comportamental. Dessa forma, quase sempre os cristãos, antes de caírem numa tentação, caem em uma outra: a tentação de aparentarem uma vida que está para além da possibilidade do pecado. Obviamente ninguém fica mais vulnerável ao pecado do que aquele que não admite sua própria vulnerabilidade.


Acontece que isso é um círculo vicioso. Primeiro, a pessoa é tentada. Depois ela sente a obrigação de mascarar essa realidade. Ora, quando isso acontece essa pessoa está se condicionando psicologicamente para se tornar um hipócrita.


E que é o hipócrita, senão aquele que não assume o que é e aquilo contra o que luta? E quem consegue viver a vida inteira escondendo de si mesmo e dos irmãos as suas fraquezas sem que, de um modo ou de outro, acabe caindo diante daquilo que ele nega como sendo sua própria sedução? Daí, a inferência de que quanto mais “espiritual” for o ajuntamento cristão, mais propício ao pecado ele será. Justamente aqui nós estamos diante de um grande paradoxo cristão: bem-aventurados sejam os fracos, os mansos e aqueles que são capazes de chorar. Somente depois é que se fala dos limpos de coração. Só é limpo de coração quem limpa o coração diante de Deus e dos irmãos, mediante frequentes confissões de carência humana. Não existe tal pessoa limpa de coração que seja solitária e incapaz de constantes revisões de vida. Não existe ninguém permanentemente limpo de coração. Existem apenas aqueles que se deixam limpar mediante a confissão e a sinceridade de uma vida que não tem medo de ser suficientemente humana para confessar tendências em vez de assumir um outro lado de sua humanidade: o pervertido lado de sua humanidade-inumana, que prefere esconder tendências e viver pecados.


Quando esse tipo de comportamento se desenvolve, o que acontece é que a tendência da pessoa é assumir cada vez mais a “santidade” publicamente, a fim de compensar suas incoerências vividas nos bastidores. Daí que pessoalmente eu me impressiono muito mal com pessoas cuja ênfase na santidade me soe um tanto extravagante. Para mim, na maioria das vezes esse comportamento esconde um conflito interior justamente naquela área que se tornou um obsessivo discurso. Pessoas equilibradas tendem a falar de tudo, ao invés de se tornarem obcecadas por um discurso só. E mesmo quando alguém tem uma ênfase pessoal e particular na vida, se essa pessoa é saudável tal ênfase será vivida sem nenhum espírito de cobrança para com aqueles que não conseguem viver a vida com o mesmo peso, naquela área. Ora, tudo isso me leva a afirmar que muito daquilo que temos chamado de “consagração” na vida cristã possivelmente não passe de um atestado de nossa própria conflitividade não confessada e não assumida.


O que complica bastante a situação daquele que assim se comporta é o fato de que quando alguém vive com tal capacidade de se disfarçar, isso pode significar que ela está desenvolvendo uma profunda maldade em sua própria alma: a maldade de ser tão mal, que tenta enganar a todos sob a máscara da bondade. Vale lembrar que para Jesus esse era o mal maior na vida, o mal dos fariseus, o mal dos religiosos, o mal dos falsos profetas, daqueles que se mostram ovelhas mas que de fato são lobos.


Nós que somos pessoas da igreja precisamos urgentemente aprender que a maior mentira que se comete na vida não é aquela que se diz, mas aquela com a qual se vive. Precisamos recuperar o senso de “intimidade” e de “interioridade” das verdades do Evangelho. Temos que pedir a Deus que nos liberte das falsas e malignas noções de espiritualidade. É urgente que reassumamos nossa herança Reformada, a qual afirma nossa impossibilidade inerente para a bondade absoluta, e nos remete humildes e dependentes para a graça de Deus. Caso contrário, corremos o risco de nos tornarmos pessoas muito más. Aliás, a História está repleta de testemunhos dessa nossa capacidade de nos tornarmos mais maus do que os mais maus.


Este mal vem justamente da nossa relação com o Sagrado. Nada é mais intenso que aquilo que é divino. Quando alguém mantém uma sadia relação com o Sagrado, tal pessoa torna-se santa e bonita. De outro lado, quando a relação com o Sagrado acontece desde uma perspectiva de orgulho, autossuficiência e hipocrisia, então nada faz adoecer mais do que essa versão religiosa da maldade. Daí que Lúcifer tornou-se mau na exata proporção de sua anterior virtude. Assim, onde abundou a graça, superabundou o pecado. Nós temos afirmado esse princípio apenas na dimensão paulina: “onde abundou o pecado superabundou a graça”. Todavia, Pedro coloca a mesma verdade desde uma outra referência histórica: “o seu estado se torna pior do que primeiro”. Ou ainda: “melhor lhes fora jamais terem conhecido o caminho da verdade do que, após o terem conhecido, o abandonarem”.


Certa vez C. S. Lewis disse que o pior diabo é aquele que nós pensamos que não existe. Eu ouso, respeitosamente, contrariar esse que foi um dos maiores pensadores cristãos de todos os tempos, para dizer que, para mim, o pior diabo é aquele ao qual nós nos “acostumamos”. Isso porque quando alguém não sabe ou não crê que o diabo existe, está menos exposto à total força do diabo, pelo simples fato de “sinceramente” não crer ou não admitir a existência dele. Há um grande poder espiritual na verdade, mesmo que aquele que a demonstre seja um ateu. Todavia, quando alguém sabe que o mal existe como mal real e objetivo, mas a despeito disso vive em cínica indiferença para com esse poder, tal pessoa não se torna apenas vulnerável ao mal, mas se torna, ela mesma, parte da própria realidade do mal. Ninguém é mais maligno do que aquele que consegue se tornar indiferente ao poder do mal enquanto admite a sua existência. Gente assim vive uma espécie de “crente-descrença” no poder do mal. Ora, é simples inferir que é mais fácil achar gente assim domingo de manhã na igreja, do que num laboratório de ateus confessos. É mais fácil achar esses jovens cantando com as mãos levantadas num culto animado, do que nas praças. Aqueles que estão vivendo sua alienação de Deus e do diabo muitas vezes fazem isso em absoluta ignorância; mas muitos dos que lotam nossos templos cristãos e nossas reuniões são do tipo de gente que consegue “levantar as mãos ao Senhor” e depois, mesmo contra a Palavra do Senhor que eles conhecem, ser capaz de levar uma irmãzinha, companheira de louvor, “para a cama”.


Eu sei que para muita gente as afirmações que tenho feito podem soar excessivamente fortes. No entanto, não tenho o menor temor de estar equivocado a esse respeito. Tenho a própria história bíblica e a história da Igreja para confirmarem tais declarações. E além disso, é só olhar em volta para se constatar que há uma grande abundância de testemunhos contemporâneos corroborando o que estou dizendo.


Tudo o que eu disse até aqui tem a finalidade de estimular você, que deseja andar com Jesus, a coerentemente tomar a cruz e segui-lo. Não é fácil assumir as dores que vêm como resultado de uma vida sincera. É duro, o preço da verdade. Mas é a única forma de andar com Deus. É preciso ter “coragem de ser diferente”. Não diferente apenas mediante uma postura de “fachada”. É preciso ser diferente desde o coração. Só assim se edifica um “compromisso capaz de fazer diferença”.


Faz quinze anos que eu venho andando com Jesus e fazendo todo o possível para, no dia a dia, não me esquecer dessas verdades a respeito das quais acabei de escrever. Mas uma coisa tem me ajudado muito, nesses anos: a lembrança de que eu não tenho que ser, para ninguém, qualquer coisa além daquilo que Deus sabe que eu sou. Isso me ajuda a não ter medo de ser gente. Todavia, essa mesma verdade me ajuda a ser aquilo que, na graça de Deus, eu devo ser na minha “identificação gradual na História”. E quando me sinto tentado a pensar diferente, eu me lembro que os felizes, do ponto de vista de Jesus, são os que têm coragem de chorar, os mansos, os que têm fome e sede de justiça – ou seja, os que querem mais –, os misericordiosos, os que se purificam na graça de Deus, os que vivem para construir pontes entre os separados pelo ódio, e os que assumem a perseguição como o resultado mais natural da sua relação com Jesus, aquele que por viver tão diferentemente dos padrões vigentes, sofreu o preço de uma existência capaz de ser radicalmente relevante; aquele que mostrava seu brilho pessoal a poucos (transfiguração), mas que não teve vergonha de mostrar sua dor e verdade humanas a todos, na cruz.


Somente vivendo com essa compreensão evitaremos a terrível realidade de nos tornarmos hoje os fariseus que Jesus repudiou ontem. Como você viu, não há muita distância entre um jovem e um fariseu bem apessoado. Cabe a você jamais chegar lá.


Rev. CAIO FÁBIO D’ARAÚJO FILHO


*Texto publicado na revista do congresso Geração 90 (MPC) – Brasília, 1990.

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CARNAVAL - A FESTA DA CARNE

“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus”. Rm. 8:14


Introdução: à luz das escrituras o carnaval é uma festa pagã que celebra as paixões carnais. Muitos, por ignorância, não vêem problema algum por se tratar apenas de uma “festa cultural”. Todavia um exame criterioso indicará que o carnaval está associado à desordem, às drogas e à imoralidade.


"os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz". Rm. 8.5-6.


A ORIGEM DO CARNAVAL


A palavra carnaval deriva da expressão latina carne levare, que significa abstenção da carne. Este termo começou a circular por volta dos séculos XI e XII para designar a véspera da quarta-feira de cinzas, dia em que se inicia a exigência da abstenção de carne. Assim sendo, passou a significar a despedida da carne.


Historiadores vinculam a sua procedência às festas populares em honra aos deuses pagãos Baco e Saturno. Em Roma, realizavam-se comemorações em homenagem a Baco. Os famosos bacanais eram festas acompanhadas de muito vinho e orgias, e também caracterizadas pela alegria descabida, eliminação da repressão e da censura e liberdade de atitudes críticas e eróticas.


Voltando para os dias de hoje, antes do carnaval é feita uma eleição, e é escolhido um homem, que é coroado rei, para reinar e comandar os dias da festa, que é chamado rei Momo, que nada mais é do que uma representação viva de Satanás. Mas o pior de tudo vem agora, pois após ser coroado, essa representação da entidade maligna, Momo, Baco, Dionísio, Saturno, deus sol (Ninrode, Tamus), recebe das mãos do prefeito da Cidade ou da autoridade máxima daquela localidade, Estado ou País, as chaves “da cidade” e este ato de entrega das chaves, no mundo espiritual tem uma repercussão devastadora, pois chave na Bíblia significa poder, autoridade, domínio, ligar, desligar e abrir e fechar.


Assim, Satanás e sua legião de demônios literalmente passam a reinar no carnaval ao receber as chaves da cidade através de Momo e ligam espiritualmente os foliões ao inferno. Satanás é tão astuto que traz para todas as culturas e povos um modo de ser adorado, e ainda mais, faz com que ações sejam tomadas para afirmar sua posse sobre a terra (Mt. 4:8 e 9).


No carnaval só há uma regra: É proibido proibir! Os antropólogos consideram-no "RITO DE INVERSÃO", momento em que valores e hierarquias são contravertidos. Dicionários registram que a palavra "carnaval" significa confusão, desordem, orgia, inconsequência e irresponsabilidade.


Os dias de carnaval são dias onde até as pessoas mais ajuizadas baixam a guarda e dão vazão aos anseios da carne, permitindo uma atuação mais livre por parte de Satanás.
Os espíritos malignos tem mais liberdade de agir pois são convidados de honra, são louvados e exaltados nas avenidas e passarelas.


QUAL A POSIÇÃO DA IGREJA EVANGÉLICA NO PERÍODO DO CARNAVAL?


Como pudemos observar, o carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a deuses falsos. Trata-se, por isso, de uma manifestação popular eivada de obras da carne, condenadas claramente pelas Sagradas Escrituras. Onde se cultua, respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou Saturno, sempre notaremos bebedeiras desenfreadas, danças sensuais, música lasciva, nudez, liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas.


DEVEMOS SAIR DE CENA PARA UM RETIRO ESPIRITUAL, conforme o costume de muitas igrejas, a fim de não sermos participantes com eles 


(Ef.5.1-7) Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; Nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças. Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros. Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.


DEVEMOS, POR OUTRO LADO, FICAR AQUI E APROVEITARMOS A OPORTUNIDADE PARA A EVANGELIZAÇÃO? 


Ou isso não vale a pena porque, especialmente neste período, o deus deste século lhes cegou o entendimento (2 Co.4.4) ?


ATRIBUIR OS DIAS DE CARNAVAL COMO ESTRATÉGICOS PARA O EVANGELISMO É NO MÍNIMO PREOCUPANTE, UMA VEZ QUE TEMOS DE 360 DIAS PARA EVANGELIZARMOS.


Há quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, O Que Não Deixa De Ser Uma Tremenda Associação Com A Profanação.


Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; 1 Pedro 1:15


Diante disto, então: será que deveríamos frequentar boates gays, sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo e investir contra elas? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo?


José Carlos Sebe, no livro Carnaval de Carnavais, página 16, descreve, segundo George Dúmezil (estudioso das tradições mitológicas): O carnaval deve ser considerado sagrado, porque é a negação da rotina diária. Ou seja, é uma oportunidade única para extravasar os desejos da carne, e dentro deste contexto festivo, isto é sagrado, em nada pervertido. Na página 17, o mesmo autor descreve: Beber era um recurso lógico para a liberação pessoal e coletiva. A alteração da rotina diária exigia que além da variação alimentar, também o disfarce acompanhasse as transformações.


Como cristãos, não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração, que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus.


EVANGELISMO OU RETIRO ESPIRITUAL?


A maioria das igrejas evangélicas, hoje, tem sua própria opinião quanto ao tipo de atividade que deve ser realizada no período do carnaval. Opinião esta que, em grande parte, apoia-se na teologia que cada uma delas prega. Este fato é que normalmente justifica sua posição. A saber: enquanto umas participam de retiros espirituais, outras, no entanto, preferem ficar na cidade durante o carnaval com o objetivo de evangelizar os foliões.


Cristãos de todos os lugares do Brasil possuem opiniões diferentes a respeito da maneira adequada para a evangelização no período do carnaval.


Assim, devemos lançar mão da sabedoria que temos recebido do Senhor e optar pela melhor atividade para a nossa igreja nesse período tão sombrio que é o carnaval.


CONCLUSÃO:


“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a cerca das quais vos declaro, como já, antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de DEUS". Gl. 5:19-20.

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Policias civil, Militar e Bombeiros decretam greve no Rio de Janeiro.

Em assembleia realizada na noite de quinta-feira (9), os bombeiros e as polícias civil e militar decretaram a greve das categorias no estado do Rio de Janeiro. Cerca de duas mil pessoas presentes na Cinelândia, no Centro, participaram da votação. Juntas, as três corporações somam 70 mil homens. Segundo os grevistas, 30% do efetivo do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil ficarão à disposição para casos de emergência.


Os policiais militares informaram que ficarão em seus respectivos batalhões e não atenderão a nenhuma ocorrência. "A partir de agora, a segurança é de responsabilidade da Guarda Nacional ou do Exército", disse o cabo da PM Wellington Machado, do 22º BPM (Maré) ao microfone, após perguntar quem estava a favor da paralisação e todos os presentes levantarem as mãos e gritarem "sim".


Já os bombeiros também ficarão aquartelados, mas afirmam que 30% do efetivo vão atender os casos de emergência, assim como os policiais civis. Eles frisaram que não vão deixar "a população à deriva".


Segundo os manifestantes, a greve é por tempo indeterminado. Eles disseram que só voltarão à ativa quando o cabo Benevenuto Daciolo, que está preso em Bangu, for liberado e as reivindicações de reajuste salarial forem atendidas.


Caro leitor, é inegável o fato de que o salário pago pelo Estado aos bombeiros e policiais é vergonhoso. Infelizmente ao longo de décadas o governo do Estado tem lidado com absoluto descaso com os seus funcionários.  Acho justa a reivindicação por melhores salários, entretanto, preocupa-me o fato de que os cidadãos do Rio de Janeiro venham sofrer nas mãos de bandidos, que por razões obvias poderão atentar contra a vida e o patrimônio dos homens de bem.


Pois é cara pálida, enquanto  no país dos PETRALHAS onde se rouba a olhos vistos, homens e mulheres que arriscam suas vidas em prol do cidadão são tratados como bichos recebendo de soldo migalhas desprezíveis.


Estou cansado do Brasil! Estou cansado de tanta safadeza, de tanto bla, blá, blá!


Isto, posto, julgo que mais do que nunca,  nós que amamos a Cristo  precisamos clamar ao Senhor da Glória rogando a Ele que intervenha no Rio de Janeiro, trazendo sobre a população carioca, paz e segurança.


Por Renato Vargens

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PT estuda confronto com os evangélicos; Pr. Silas comenta



Ministro Gilberto Carvalho


Há poucos dias, no Fórum Social de Porto Alegre, uma das figuras mais importantes do Partido dos Trabalhadores, que é o Secretário Geral da Presidência da República, o senhor Gilberto Carvalho, fez uma das mais importantes palestras para os militantes da esquerda em relação aos evangélicos, que merece toda a nossa atenção. 


Segudo ele: “a classe C não pode ficar a mercê da mídia conservadora. É preciso fazer uma disputa ideológica com os líderes evangélicos pelos setores emergentes”. O que ele está dizendo é que o Estado Brasileiro precisa produzir informação para a classe C justamente para disputar com os evangélicos.

É importante você ler o comentário de um dos mais importantes jornalistas independentes do Brasil, Reinaldo Azevedo, que fala sobre o assunto.



Mediante a colocação deste importante líder do PT, o Pr. Silas comenta:


1. Não demonizo partido político nenhum. Como todos sabem, já votei em Fernando Henrique, Lula e Serra. Voto em pessoas e não em partidos, porque todos eles possuem ideologias que ao serem confrontadas com a nossa fé, ficam devendo.


2. Não tenho autoridade para falar em nome dos evangélicos, mas creio que posso interpretar a opinião da maioria. Nós evangélicos não estamos em guerra com nenhum partido político, somos a favor do Estado Laico, das garantias individuais e de ampla liberdade de imprensa.


3. A questão do PT é que eles defendem a legalização do aborto, das drogas, a união civil homossexual, com destaque para aprovação do PL122, que além de ser uma afronta a Constituição, privilegia os homossexuais. Fora tentar de todas as formas ensinar o homossexualismo nas escolas através do Kit Gay. Isto é o que o PT tem lutado para aprovar no Congresso Nacional, bem como defendido em documentos divulgados pelo partido.


4. Os ideólogos desse partido entre os quais se inclui o senhor Gilberto de Carvalho, não engolem a postura firme dos evangélicos em combater o lixo moral que o PT defende, e para ser justo e honesto, outros partidos políticos defendem a mesma coisa.


5. Se o PT quer confronto com os evangélicos vão perder tempo porque nós não lutamos no dizer do Apóstolo Paulo, contra a carne e o sangue, mas sim contra principados, potestades, príncipe das trevas, hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Não estamos disputando ideologicamente nada com ninguém. O que fazemos é pregar o Evangelho que transforma o homem na sua totalidade: biologicamente, psicologicamente, socialmente e espiritualmente. Se isto incomoda o PT, “azar o deles”. Não vamos abrir mão de nossas convicções seja por pressão ou por coptação. A Igreja de Jesus é invencível, quem se levantar contra Ela vai cair.


6. Quero deixar um alerta ao povo evangélico, chamando a atenção da liderança. Os métodos que eles utilizam são dois. Primeiro: ou conquista você com as benécies do poder. Segundo: ou montam dossiês e fabricam calúnias e difamações para desqualificar as pessoas. Não se espantem se amanhã tiver notícias em jornais para incriminar líderes evangélicos, e sem nenhuma presunção, ou orgulho, sei que eu sou um dos principais. Só que ao utilizarem o segundo método vão verificar que o povo de Deus segue a Jesus e não a homens. Isto vai fortalecer a fé do povo e fazer com que a Igreja cresça ainda mais. A história confirma o que acabo de dizer.


7. Quero ser repetitivo para marcar muito bem a minha posição. Não demonizo partido político e se tiver que votar em alguém do PT farei isto sem nenhum problema. Como disse anteriormente, eu voto em pessoas e não em partido político. Por favor, peço ao povo evangélico que divulgue o máximo que puderem toda esta matéria. A Bíblia diz que a única coisa que pode destruir o povo de Deus é a falta de conhecimento (Oseias 4:6). O povo evangélico precisa conhecer o que está acontecendo.

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