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Existe alguma relação entre espiritualidade e pobreza?



Por RENATO VARGENS

Poucas palavras em nossa língua são tão complexas quanto as expressões espiritualidade e pobreza. Na verdade, elas vêm ao longo dos anos sendo utilizadas pelo povo em geral de modo simplista, o que infelizmente contribui com a perpetuação de idéias e conceitos absolutamente opostos aos seus reais significados.

Embora alguns definam espiritualidade simplesmente como o equivalente a uma teologia mística e ascética, ela por si só, possui um significado muito mais amplo. Na verdade, espiritualidade pode ser definida como uma relação pessoal que o homem desenvolve com Deus, reverberando, por conseguinte em relações comunitárias. Já pobreza resume-se não somente a carência de bens econômicos, na verdade, pobreza significa muito mais do que isso. Ser pobre sintetiza a ausência de bens, de valores e referenciais que ajudam os cidadãos a construírem uma vida marcada pela dignidade.

A Bíblia é extremamente enfática quanto à necessidade de se fazer justiça ao pobre. Tanto no Antigo como no Novo Testamento a pobreza é destacada como ligada à opressão. Portanto, a pobreza é para a Bíblia um estado escandaloso atentatória da dignidade humana e, por conseguinte, contrária à vontade de Deus.

Não sou adepto da teologia da prosperidade, nem tampouco creio na confissão positiva, no entanto, acredito piamente que alguém que vive uma espiritualidade saudável não pode em momento algum se contentar com a situação de pobreza e miséria desta nação. Uma igreja saudável é aquela que desenvolve em seus rincões uma espiritualidade centrada em Deus e voltada para as dores do homem.

Quando vivemos para Deus, naturalmente desenvolvemos uma espiritualidade abnegada, missiológica e altruísta. E é em nome desta espiritualidade, que necessitamos comprometermo-nos com a ética e com a Justiça, cuidar (sem assistencialismos) dos que gemem, além obviamente de aliviar a dor daqueles que estão oprimidos.

Viver para Deus tira-nos de nós mesmos, faz com que enxerguemos a vida pra além dos nossos umbigos. Viver para Deus, nos proporciona a certeza de que somos sal desta terra e luz deste mundo, o que implica de imediato em compromisso social com os que gemem e choram.

Não dá pra vivermos uma espiritualidade assecla, fria, interesseira. É importante que saibamos que quando gostamos de Deus, gostamos de quem Deus gosta.

Ah! Não se esqueça:

Deus gosta de gente! Deus gosta de Justiça social, de ética, de compromisso com a verdade, de pão, de moradia pro pobre, de educação, de vida plena e digna.

Nesta perspectiva, espiritualidade não anda de braços dados com a pobreza.

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O PT O ABORTO E A UNIÃO HOMOAFETIVA E O COMUNISMO

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Bispo Manoel Ferreira e Reverendo Moon: Parceria infernal


O que o leitor verá à seguir é uma das denúncias mais graves já feitas neste site: São as provas da associação entre o deputado, líder principal da Assembléia de Deus do ministério Madureira e presidente da convenção CONAMAD, bispo Manoel Ferreira, e o reverendo Moon, líder da seita "Igreja da Unificação", da Coréia do Sul. O vídeo foi editado pelo pastor Enoque Lima, da AD Madureira.

Para aqueles que não conhecem, a Igreja da Unificação é uma seita fundada por Sun Myung Moon, o qual teria nascido para completar a salvação dos homens, sendo ele mesmo a concretização da segunda vinda de Cristo. Em síntese, o grupo afirma que Jesus fracassou em sua primeira vinda e cabe ao Reverendo Moon completar sua missão, redimindo a humanidade.


No vídeo, o pastor assembleiano aparece em alguns eventos relacionados à seita, e confere a benção em uma cerimônia religiosa na igreja do Reverendo Moon. Ao contrário do que possa parecer, este não é um evento ordinário na liturgia do grupo, mas um dos eventos mais importantes para os membros da seita, pois é através do casamento que os fiéis se tornam filhos espirituais do reverendo Moon:
"De acordo com a teologia do Moonismo, o destino final dos homens é serem casados e terem uma família perfeita. Isso porém não pode atualmente se realizar por que Jesus falhou, e assim não executou a salvação completa. No Entanto, como comenta Bjornstad, "uma Nova Era teve início em 1960: 'Naquele tempo, a profecia sobre as bodas do cordeiro, que se encontra no capítulo 19 de Apocalipse, cumpriu-se. Assim, o Senhor do Segundo Advento e Sua Esposa tornaram-se os Verdadeiros Pais dos homens" (1960 happens to be the year in which Rev. Moon married his wife Hak-Ja Han) - Grifo nosso.

"Este messias irá estabelecer a família perfeita, tarefa esta Jesus conca completou. Outras famílias perfeitas serão formadas, as quais irão formar uma sociedade perfeita que se expandirá por todo do mundo." (The Moon Is Not The Son, pp. 62-63).

Já não se trata de mero denuncismo, mas de provas cabais de que o bispo Manoel Ferreira apostatou da fé e está dando ouvidos a doutrinas de demônios. Assim sendo, penso que não resta outra opçãoo aos pastores da Assembléia de Deus - ministério Madureira, do que a oposição aberta ao bispo Ferreira e sua exclusão por apostasia. Omitir-se em uma situação como esta significa ser conivente com sua apostasia, a qual vem manchando não só a integridade do bispo, mas da igreja Assembléia de Deus, min. Madureira.

Desejo concluir este artigo com uma frase de Martin Luther King, que ironicamente ilustra o blog do bispo Ferreira, parecendo um ultraje aos pastores da CONAMAD:

"O que mais me preocupa nao é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons"

Fonte: Púlpito Cristão


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A Pro$peridade dos Apó$tolos modernos.


Por Renato Vargens

Acredita-se que no mundo existam cerca de 10 mil “apóstolos”. Na verdade, nunca se viu tantos apóstolos como neste inicio de século. Em cada canto, em cada esquina, em cada birosca encontramos alguém reivindicando o direito de ser chamado de apóstolo. Junta-se a isso, o fato de que com o surgimento deste tipo de "ministério" surge a reboque o aparecimento de inúmeras heresias. Isto sem falar é claro, na ênfase que estes profeteiros dão ao dinheiro.

Veja por exemplo o apóstolo Silvio Ribeiro de Porto Alegre, que usa $ no cinto da calça. (clique na foto para ampliar)

Pois é, sinceramente confesso que eu gostaria de saber porque o "apóstolo" Silvio usa um $ no cinto da calça! Será que é um tipo de decreto espiritual para atrair riquezas e prosperidade? Ou será tipo de "mandinga gospel"?
Fico a pensar como seria se Pedro, Paulo e Tiago e os demais apóstolos vivessem entre os "apóstolos" do século XXI. Possivelmente seriam estigmatizados, desqualificados e repudiados por sua incapacidade em realizar ou decretar atos sobrenaturais de fé, como também confrontados pelos profetas da confissão positiva pelo fato de terem fracassado financeiramente.

Caro amigo, por favor, pare, pense e responda: Por acaso eram os apóstolos ricos? Possuíam eles as riquezas deste mundo? Advogaram o ensino de que todo discipulo de Cristo deve ser rico? Ora, se fosse realmente verdade o que ouvimos e lemos dos bispos, apóstolos, paipostolos e mercadores da fé que Deus quer que os seus filhos tenham sucesso e riquezas, então porque Ele não fez que Jesus nascesse numa família extremamente rica? Porque então Ele não escolheu doze apóstolos milionários, ou pelo menos não lhes conferiu riquezas? Não seria muito mais fácil conquistar o mundo assim?

Prezado leitor, vamos combinar uma coisa? Os apóstolos modernos fundamentam suas doutrinas em pressupostos absolutamente anti-bliblicos. Para justificarem seus gastos pomposos, afirmam que Jesus era rico, que suas roupas eram nobres, que o burrinho usado na entrada de Jerusalém era novo, e que tinha muito dinheiro na bolsa do tesoureiro.

Infelizmente diferentemente dos apóstolos do primeiro século estes falsos profetas gloriam-se de suas megas igrejas, de suas riquezas, sucessos e popularidade. Lamentavelmente essa corja religiosa se comporta como celebridades desfilando por esse "Brasil de meu Deus" com seus carros blindados, cercados de seguranças, pregando um evangelho absolutamente mercantilista.

Pois é meus amados irmãos, dias complicados os nossos! Diante do exposto acredito piamente que os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos. Sem sombra de dúvidas necessitamos desesperadamente de uma nova reforma, por que caso contrário a vaca vai para o brejo.

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É o fim da feira! Pastores sendo coroados


Por Renato Vargens

Infelizmente sou obrigado a confessar que tenho ficado impressionado com a capacidade de alguns dos evangélicos em criar coisas novas. Se não bastasse as esquisitices doutrinárias comuns a estes dias, nossos arraiais têm sido tomados pelo súbito aparecimento de estruturas monárquicas. Fiquei surpreso quando soube que algumas igrejas neste país estavam reconhecendo em seus líderes, dons e ministérios monárquicos, onde pastores mediante uma cerimônia suntuosa são coroados ao "santo ministério". Chamou-me também a atenção o fato de que este tipo de "coroação" vêm incentivando na igreja brasileira a formação de uma nova escalas de valores, onde claramente se faz diferenciação de pessoas na comunidade da fé.

Confesso que procurei na Bíblia, averigüei em dicionários, pesquisei em léxicos e não encontrei fundamento teológico pra tal prática.

Isto me fez lembrar de uma estória muito interessante:

“Na terra do faz-de-conta, havia um sujeito que queria porque queria cozinhar um sapo. Todo dia ele fervia uma chaleira de água, e quando a água estava bem quente ele pegava o sapo e jogava na panela. Só que o sapo que não era bobo, pulava fora, até porque, ele sabia que o contato com a água quente o levaria a morte. Isto durou muitos dias, até que num determinado momento, o sujeito mudou a estratégia. Em vez de jogar o sapo na água quente, ele colocou o sapo cautelosamente na panela em água natural e fria. E sem que o bicho o percebesse acendeu o fogo, a água foi aquecendo, aquecendo, esquentando devagarzinho, até que finalmente ferveu matando o sapo."

Trago a tona esse pequeno conto para ilustrar o fato de que muitas vezes sem que percebamos vamos perdendo valores absolutamente saudáveis a nossa fé. Isto significa que, sem que se dê conta à igreja evangélica brasileira está cozinhando lentamente nas fogueiras dos achismos e impressões, questões indispensáveis a nossa saúde espiritual.

Amados, não nos esqueçamos que somos o povo Deus, nação santa, sacerdotes do Deus vivo. Na perspectiva do reino, todos absolutamente TODOS possuem acesso ao trono da graça não necessitando assim criar estruturas monárquicas fundamentadas em experiências muitas das vezes esquizofrênicas e adoecedoras. Quero ressaltar que para nós cristãos, a essência da igreja se resume na maravilhosa verdade que nos ensina que fomos chamados para fora deste sistema perverso, ambíguo e separatista, e que agora, independente de classe, cor, posição social, reunimo-nos TODOS indistintamente em torno do Cristo nosso Senhor como a comunidade dos santos.

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A chave do SUCESSO de acordo com Deus


Hermes C. Fernandes


Basta entrar numa livraria, secular ou cristã, procurar as prateleiras de livros de auto-ajuda, para lá encontrar inúmeros títulos sobre sucesso. "Como alcançar sucesso", "Sucesso não é acidente", "Sucesso é ser feliz", "Sucesso não acontece por acaso", "7 passos para o Sucesso", são alguns dos títulos que você poderá encontrar. A maioria oferece um tipo de receita de bolo, com passos e ingredientes necessários para se obter sucesso.

Até aí, tudo bem. Vamos relevar...

O problema não está na receita em si, mas na definição de sucesso. O que é "sucesso", afinal?

Na ótica do mundo, sucesso pode ser considerado êxito profissional, aquisição de bens de consumo, realização conjugal, etc. Que definição as Escrituras nos dariam? O que seria "sucesso" na ótica divina?

E mais: Qual seria o aferidor usado por Deus para medir nosso sucesso? Será que Ele se impressionaria com nossas realizações?

Poderíamos mensurar o sucesso de alguém pelo carro que dirige? Ora, o carro zero de hoje, será a lata-velha de amanhã. Não é em vão que se diz que o sucesso é efêmero, fugaz. Se nossa definição de sucesso se ativer à aquisição de bens, ou mesmo à fama, então tal ditado deve ser confirmado. A celebridade de hoje, poderá cair no esquecimento amanhã. O Retiro dos Artistas, situada em Jacarepaguá, RJ, está cheia de exemplos disso. Gente que foi sucesso um dia, e hoje está abandonada até pela família. Não fosse o belíssimo trabalho realizado por aquela instituição, muitos estariam, não apenas fadados ao esquecimento da população, mas entregues à miséria.

Haveria, então, um sucesso que não fosse passageiro? A resposta é sim! E se estivermos interessados nesse sucesso, temos que recorrer às Escrituras em busca de sua definição.

Antes de definir "sucesso" na ótica divina, destaquemos dois exemplos bíblicos de sucesso, um segundo Deus, e outro segundo o mundo.

Comecemos pelo exemplo de sucesso segundo Deus: Moisés.

O escritor de Hebreus diz que "pela fé Moisés, sendo já homem, recusou ser chamado filho da filha de Faraó. Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que, por algum tempo, ter o gozo do pecado. Teve por maiores riquezas o opróbrio de Cristo do que os tesouros do Egido, porque tinha em vista a recompensa" (Hb.11:24-26).

Quem, em sua sã consciência, recusaria participar da linha sucessória de Faraó? Em termos populares, Moisés estava com a faca e o queijo na mão. Como filho da filha de Faraó, ele era forte candidato ao trono da maior potência do mundo de então. Entretanto, ele abriu mão de tudo isso.

Passou quarenta anos peregrinando com os hebreus pelo deserto do Sinai. Ao morrer, sequer teve uma sepultura digna, como as dos faraós.

É sabido pelos arqueólogos que as famosas pirâmides egípcias foram construídas como gigantescos sarcófagos para os monarcas do Egito. Nelas eram depositados, não apenas o corpo do rei, mas também todos os seus tesouros. Quanto maior a pirâmide em que fosse sepultado, maior o sucesso que aquele Faraó havia alcançado durante sua gestão como soberado do Egito.

Porém, Moisés sequer teve uma sepultura. O texto bíblico apenas indica que o próprio Deus o sepultou, mas seu corpo jamais foi localizado.

Moisés trocou o cetro egípcio por um cajado rústico de pastor. Trocou a vida cômoda dos palácios por uma vida nômade. Alguém se atreveria a dizer que Moisés não obteve sucesso aos olhos de Deus?

A propósito, qual era o nome do Faraó contemporâneo de Moisés?

Alguns milênios se passaram, e pouquíssimas pessoas sabem o nome daquele monarca. Porém, tantos judeus, quanto muçulmanos e cristãos honram o grande libertador e legislador que foi Moisés.

Seu nome e sua obra jamais serão esquecidos. Até os ateus reconhecem em Moisés uma das mais importantes e emblemáticas figuras da História. Portanto, podemos afirmar que Moisés foi um homem de sucesso.

Como poderíamos definir "sucesso"?

Ou ainda, como Deus mediria nosso sucesso? Qual o critério pelo qual alguém é considerado bem-sucedido para Deus?

É notório que o apóstolo mais bem-sucedido foi Paulo. Ninguém fez tanto em tão pouco tempo. Foi seu empenho que proporcionou que o cristianismo avançasse para além das fronteiras judaicas.

É o mesmo apóstolo que nos revela que o sucesso de alguém é medido pelo número de ações de graça que são dirigidas acerca a Deus.

Ao conclamar a igreja de Corinto a participar da oferta que estava sendo levantada para ajudar os cristãos em Jerusalém, Paulo os estimula, dizendo: "Em tudo sereis enriquecidos para toda a generosidade, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus. A ministração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também transborda em muitas graças, que se dão a Deus. Visto que esta ministração prova que sois obedientes, e seguis o evangelho de Cristo, eles louvarão a Deus. E também louvarão a Deus pela liberalidade das vossas dádivas para com eles, e para com todos. E orarão com grande afeto por vós, por causa da execelente graça que Deus vos deu" (2 Co. 9:11-14).

Para o mundo, o sucesso é medido por aquilo que conseguimos amealhar, pelas riquezas que concentramos em nossas mãos. Para Deus, o sucesso é medido por aquilo que conseguimos distribuir, fazendo com que ações de graça pela nossa vida cheguem constantemente a Ele.

Pouco importa para Deus a marca do carro que dirigimos. O que importa são as pessoas a quem oferecemos carona, ou a quem socorremos em nosso veículo. O que importa não é quantos cômodos há em nossa casa, e sim quantas pessoas temos hospedado nela. Não importa a grife de nossas roupas, mas aqueles a quem agasalhamos.

Não há oração mais eficaz do que aquela regada de ações de graça.

Quantas pessoas têm se dirigido a Deus em ações de graça pela sua vida? Para quantos sua vida representa o dom dos céus?

A tradição protestante não admite que se faça oração por aqueles que já morreram. Mas nada nos impede de continuar agradecendo a Deus por alguém que já partiu deste mundo.

Quando leio um bom livro de um autor que viveu séculos atrás, eu louvo a Deus por sua vida, e pelo legado que ele deixou.

Agradeço aos céus pelo pai exemplar que tive, mesmo tendo deixado o mundo há quase oito anos. Embora ele não tenha deixado um grande patrimônio para a família, seu maior legado foi seu exemplo de vida, e assim como Abel, mesmo depois de morto, seu testemunho não perdeu a eloqüência.

Escrevendo para os cristãos de Tessalônica, Paulo diz: "Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações, lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, do vosso trabalho de amor e da vossa firmeza de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai (...) De maneira que fostes exemplo para todos os fiéis..." (1 Ts. 1:2-3,7a). Um pouco mais adiante, nesta mesma epístola, Paulo exclama: "Que ação de graças poderemos dar a Deus por vós, por todo o gozo com que nos regozijamos por vossa causa diante do nosso Deus...?" (3:9).

Paulo não poupou elogios aos irmãos daquela cidade. Aquela poderia ser considerada uma igreja padrão, exemplo para as demais, digna de que por ela se oferecessem ações de graça a Deus.

Conhecendo este princípio, Paulo não se inibe em pedir: "Ajudando-nos também vós com orações por nós, para que por muitas pessoas sejam dadas graças a nosso respeito..." (2 Co.1:11a). E mais adiante ele arremata: "Tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, torne abundantes as ações de graça para a glória de Deus" (4:15).

Em vez de ficarmos por aí, rogando que os irmãos sempre orem por nós, que tal se nos tornarmos motivos de gratidão da parte deles para com Deus? Não será preciso pedir. Eles mesmos, expontaneamente, se lembrarão de nós quando estiverem ante o trono da graça, e agradecerão por nossas vidas.

Isso é sucesso! Que se multiplique o número de ações de graça pela sua vida! E quanto mais formos bênção na vida de outros, mais o Senhor terá prazer em manifestar em e através de nós as Suas bênçãos.

Antes de esperar que outros agradeçam a Deus por sua vida, pare um pouco para pensar, e lembre-se daqueles que têm sido bênçãos em sua vida. Agradeça a Deus por eles.

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O MATERIALISMO É A ÂNCORA DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE


Pr. Rubens Bastos.

1 Timóteo 6:7-9 “Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. 8 Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. 9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.”

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Materialismo na Igreja



Paulo diz que o amor ao dinheiro é raiz de todos os males (1Tm 6.10). Diz que aqueles que quiseram se enriquecer caíram em laços e ciladas. A vontade de Deus é que tenhamos o necessário para viver, e que estejamos tranquilos e confiantes nele para o nosso sustento (Mt 6.33).

A igreja, durante a sua história, envolveu-se com as riquezas deste mundo de tal forma que tem impedido o verdadeiro estabelecimento do Reino de Deus. O que geralmente ocorre é que em alguns grupos a grande quantidade de riquezas ocupa o tempo e o coração de seus líderes, ao mesmo tempo que em outros a falta de dinheiro gera intranquilidade a ponto de levar seus obreiros a se envolverem no serviço secular.

Tanto num caso como noutro, os líderes acabam não dando tempo suficiente a Deus, e nem a devida assistência à igreja, que se torna debilitada e doente espiritualmente, e consequentemente também não contribui bem financeiramente. Desta forma, um círculo vicioso se instala: o obreiro intranquilo não oferece boa assistência; um povo mal assistido não contribui!

Obviamente não temos pretensão de esgotar o assunto, que é extenso, mas queremos abordar algumas questões fundamentais, sem medo de tocar naquilo que está abaixo da superfície. Uma Igreja Comprometida Com o Poder Financeiro

A Igreja Católica, na Idade Média, chegou a concorrer com as maiores fortunas da época. Possuía riquezas de tal magnitude que dominava vidas de reis e imperadores. Essas riquezas eram adquiridas de diversas formas: vendas de indulgências; conquistas feitas durante as Cruzadas; posse das terras de pessoas amaldiçoadas por ela... (isso era mais comum do que se pensa).

As grandes catedrais construídas a partir do século XI vieram de uma crença que situava a presença de Deus nos edifícios: Deus estava nos grandes templos, e quem ajudasse a construir acumulava certos créditos diante dele, pois estavam construindo "a casa de Deus". Os sacerdotes se colocaram como representantes de Deus na terra, e isso ao ponto de ter poder de vida e morte sobre as pessoas. A separação entre clero e leigo foi acentuada de forma muito profunda.

A Semente Perversa Continua

Nos nossos dias essa restauração deve se aprofundar, pois a herança que recebemos de nossos pais desceu muito fundo em nossos hábitos religiosos e em nossa formação. Muitos protestantes e evangélicos condenam os excessos e desvios da Igreja Católica, enquanto continuam cegos às práticas e motivações que movem seus próprios ministérios e movimentos.

A área de finanças da igreja foi tocada somente em sua superfície, assim como outras áreas tais como: a forma de culto, a adoração individual, o cuidado das ovelhas, e o discipulado. O Senhor quer nos levar para seus padrões, para uma restauração de todas as coisas anunciadas pela boca de seus santos profetas (At 3.19-21). O que aconteceu com a humanidade é que ela foi mergulhada num materialismo insano que domina toda sua forma de vida, suas ações, e seus ideais, e isso não deixou os cristãos ilesos.

A igreja assumiu uma mentalidade materialista de tal forma que sua maneira de agir não tem muita diferença dos padrões e alvos do mundo sem Deus. Seus cultos, seus ideais, sua forma de administração dos recursos — tudo está marcado pelo materialismo.

O Que é Realmente Sólido e Permanente?

O que é materialismo?

É uma forma de pensar, segundo a qual as coisas espirituais são abstratas, difusas e sem base, e as naturais são concretas e dignas de confiança. Porém, a Bíblia ensina diferente.

"Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas" (2 Co 4.18).

A maior parte da vida humana é dedicada à busca das coisas temporais como se fossem eternas. Entretanto, todas as coisas da terra estão se desgastando minuto a minuto e somente não o percebemos porque estamos na mesma dimensão e na mesma velocidade dessas coisas.

Se pudéssemos aumentar a velocidade, como se faz com os filmes, poderíamos ver as coisas que valorizamos apodrecerem e se tornarem em pó. Essas coisas são, por causa disso, abstratas no contexto espiritual e eterno, e não podemos nos basear nelas por serem de tão pouca duração. A eternidade e as coisas relacionadas a ela são concretas por sua duração e confiabilidade.

O materialismo invadiu a vida da igreja e até sua doutrina e expectativa escatológica, pois a visão da eternidade futura está carregada de cobiça material. Os crentes são encorajados a esperarem as mesmas coisas que buscam aqui, como amplas moradias (mansões), ruas bem pavimentadas (de ouro), e constante lazer e descanso.

Nossos pais nos passaram a visão de que sua grande expectativa era a glória da presença de Deus. Ansiavam por estar com o Senhor. As figuras que a Bíblia mostra apontam para realidades espirituais, alegorias, pois como se explica sete espíritos de Deus, mar de vidro, quatro seres viventes com olhos por diante e por detrás, com semelhança de leão, novilho, homem, e águia, e outras semelhantes?

Não pretendo interpretar essas coisas. Pretendo somente trazer à lembrança verdades valorizadas pelos que viveram antes de nós e que foram estabelecidas como referência para a igreja de hoje.

Cristãos como aqueles enumerados em Hebreus 11. Homens e mulheres que descobriram riquezas espirituais em Deus, e que por causa dessa descoberta desprezaram as coisas desse mundo, morando em cavernas, sendo perseguidos, vestindo-se de peles de animais, vendo o invisível, vivendo muito acima da maior dignidade desse mundo.

O Que Estamos Buscando?

Hoje muitos buscam na igreja a solução de problemas terrenos, e lutam pelo pão que perece, sem experimentar o contentamento por ter o que comer, o que beber e o que vestir.

Os alvos são ligados ao TER e não ao SER, como se o ter constituísse a vida do homem.

Estamos envolvidos por uma teia de propaganda de insegurança no futuro, e por isso nos mergulhamos numa busca inglória por bens materiais como se estes fossem confiáveis e nos trouxessem segurança.

A proposta do Senhor para nós é que, pelo fato de não sabermos o que nos espera, devemos lançar nosso pão sobre as águas e então, depois de muitos dias o recolheremos (Ec 11.1). Isso mostra que a forma de Deus agir é completamente diferente do pensamento do homem. Quando um pão cai nas águas derrete e é impossível recolhê-lo após algum tempo, muito menos depois de muitos dias. Deus apela para a nossa fé nele, no seu suprimento, nos seus milagres. Ele diz também que devemos "repartir com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal sobrevirá à terra". Que diferente da mentalidade humana!

O povo cristão está sendo enganado, em grande parte, por um evangelho que anuncia BOAS COISAS e não BOAS NOVAS. Anuncia a busca da satisfação do coração, sem levar a experimentar o poder transformador da cruz de Cristo.

O Modelo de Jesus ou o Modelo das Empresas?

Os modelos de igreja hoje, em grande parte, são diferentes da igreja do livro dos Atos. O povo era ensinado a dar generosamente, servindo aos necessitados. Hoje o ensino é que ser rico é sinal da bênção de Deus e ser pobre é sinal de maldição.

De acordo com os padrões atuais o próprio Jesus teria dificuldade em ser pastor de algumas igrejas. O atual padrão de sucesso no ministério é estabelecido por três fatores: número de crentes, construção de prédios e saldo bancário. Quando um pastor tem um grupo pequeno e faz esse grupo crescer, ele é considerado relativamente bem-sucedido. Se construir novos prédios é um realizador. Se faz o saldo bancário subir, é bom administrador.

Creio que essas medidas são boas para empresas, pois apontam para uma realização natural e comercial. Se a empresa aumenta seu número de empregados, seus lucros e seu patrimônio, então podemos dizer que é uma empresa bem-sucedida. No entanto, não vejo como aplicar essas medidas para a igreja, pois o nosso modelo é o Senhor Jesus no seu ministério aqui na terra, e em nenhum momento o vemos preocupado com essas coisas.

Quantos seguidores o Senhor Jesus tinha? Não podemos contar na hora da distribuição dos pães. Somente devemos contar os discípulos, pois é nas horas de agonia que se revela o irmão e não nas horas de festa. Na cruz estava somente um discípulo!

Como eram as finanças de Jesus? Ele nasceu em um lugar que não era seu. Tinha uma profissão bem simples e usou um jumento emprestado na sua entrada em Jerusalém. Vestia-se com roupas doadas e fez um milagre para pagar o imposto. Para concluir, o tesoureiro era ladrão!

Quantos templos Jesus edificou? Quando foi levado por seus seguidores para que pudesse admirar as construções do Templo, falou em derrubar!

Se ele se apresentasse em algumas denominações com o intuito de se tornar pastor, certamente seria rejeitado. Definitivamente, seu padrão não condiz com alguns modelos de igreja que temos hoje.

Precisamos acordar!

Precisamos transformar-nos pela renovação do nosso entendimento, sob pena de ter as nossas obras rejeitadas pelo Senhor por completa incompatibilidade entre a sua planta, e o que nós estamos fazendo.

O Senhor somente vai encher de glória o que for construído segundo a planta dele. A sua presença somente vai ocupar aquilo que estiver de acordo com o modelo que ele apresentou, e não segundo os projetos que se parecem conosco.

Conclusão seu pastor(a) vendeu sua própria alma ao diabo por conta do dinheiro, e nem se tocou que esta levando você também para o inferno. Você não pode servir a Deus e a mamon. Lc.16.13

José Jamê Nobre
Fonte: Adorar.net

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Mais que Uma Posição Política – Diga Não a Iniquidade

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O aborto e sua legalização




O tema comporta uma análise sob vários aspectos:

aspectos éticos, morais, aspectos científicos, jurídicos, teológicos e sobretudo aspectos políticos.
Discutir sobre o início da vida, quando começamos a existir, se a mulher como dona de seu corpo tem direito de abortar, se o nascituro tem direitos etc são aspectos já bastante discutidos.


Que o início da vida começa na concepção já é pacífico e aceito pelos defensores da vida, pela ciência e até mesmo pelos que defendem a legalização do aborto.

A afirmação de que a mulher é dona de seu corpo e, portanto, teria direito a abortar, também não tem sentido quando se reconhece que o feto é um outro indivíduo e não faz parte do corpo da mulher.


Por isso, apreciarei o tema sob o aspecto político, muito pouco debatido e quase nunca apresentado em debate público. Tendo em vista que o ambiente universitário propicia esse tipo de abordagem, nos pareceu oportuno apresentar o que está por trás da legalização do aborto sem nos preocupar em analisar os aspectos jurídicos, o ponto de vista religioso ou mesmo conceitos biológicos relacionados ao início da vida humana.

O problema da legalização do aborto se insere num contexto bem mais amplo que a simples discussão desses aspectos.

Para entendermos a problemática da legalização do aborto é necessário que examinemos a política internacional de controle de população, uma nova forma de colonialismo que os países do norte - países ricos - querem impor aos países do sul - aos países pobres. Como sabemos a “onda” de legalização do aborto, como da esterilização, como da contracepção, do casamento de homossexuais, da educação sexual hedonista faz parte de um “pacote” de medidas imperialistas que querem impor a nossos filhos, não é fato isolado e não se restringe ao Brasil e nem à América do Sul. É importante examinarmos aqui o que está por trás de tudo isso.

A partir da divulgação dos projetos dos grupos defensores da eugenia que procuram a melhoria da raça humana e da desclassificação do documento, até então classificado como “Confidencial”, denominado “Implicações do crescimento da população mundial para a segurança e os interesses externos dos Estados Unidos”, passamos a entender o porquê de tanto esforço para legalizar o aborto, a esterilização e outros mecanismos de controle populacional.

O documento do Conselho de Segurança Nacional, dos Estados Unidos, também conhecido como “Relatório Kissinger” e classificado com o código NSSM 200, só veio ao conhecimento público, quando desclassificado pela Casa Branca em 1989.
Nesse documento, assinado pelo então Secretário de Estado Henry Kissinger, enviado, na ocasião, a todas as embaixadas dos Estados Unidos, como instrumento de trabalho para que agentes pudessem pressionar os governos a fim de aceitarem a política imperialista, ali descrita, com estratégias de ação e objetivos bem definidos, encontramos

“A condição e a utilização das mulheres nas sociedades dos países subdesenvolvidos são particularmente importantes na redução do tamanho da família... As pesquisas mostram que a redução da fertilidade está relacionada com o trabalho fora do lar” (NSSM 200, pág. 151).

“Ter com prioridade educar e ensinar sistematicamente a próxima geração a desejar famílias menos numerosas” (Idem pág. 111)

“ A grande necessidade é convencer a população que é para seu benefício individual e nacional ter em média, só 3 ou então dois filhos” (Idem, pág. 158)

“... devemos mostrar nossa ênfase no direito de cada pessoa e casal determinar livremente e de maneira responsável o número e o espaçamento de seus filhos e no direito de terem informações, educação e meios para realizar isso, e mostrar que nós estamos sempre interessados em melhorar o bem-estar de todos” (Idem pág. 22, § 34).

“Há também o perigo de que alguns líderes dos países menos desenvolvidos vejam as pressões dos países desenvolvidos na questão do planejamento familiar como forma de imperialismo econômico e racial; isso bem poderia gerar um sério protesto” (Idem pág. 106).

“Prestar serviços de planejamento familiar integrados aos serviços de saúde de maneira mais ampla ajudaria aos EUA a combater a acusação ideológica de que os EUA estão mais interessados em limitar o número de pessoas dos países menos desenvolvidos do que em seu futuro e bem-estar (NSSM 200 pág. 177).

“A AID estimule campanhas específicas a fim de desenvolver meios de educar as crianças de idade escolar primária a abraçar o ideal de família de dois filhos”... (idem, pág, 159).

“A assistência para o controle populacional deve ser empregada principalmente nos países em desenvolvimento de maior e mais rápido crescimento onde os EUA têm interesses políticos e estratégicos especiais. Esses países são Índia, Bangladesh, Paquistão, Nigéria, México, Indonésia, Brasil, Filipinas Tailândia, Egito, Turquia, Etiópia e Colômbia (grifo nosso, pág. 14/15, § 30).

Quanto ao aborto diz o documento:

Certos fatos sobre o aborto precisam ser entendidos:

- nenhum país já reduziu o crescimento de sua população sem recorrer ao aborto.
- As leis de aborto de muitos países não são estritamente cumpridas e alguns
abortos por razões médicas são provavelmente tolerados na maioria dos lugares. É sabido que em alguns países com leis bastantes restritivas, pode-se abertamente conseguir aborto de médicos, sem interferência das autoridades.

... Sem dúvida nenhuma, o aborto legal ou ilegal, tem se tornado o mais amplo método de controle da fertilidade em uso hoje no mundo.” (Implicações do crescimento da população mundial para a segurança e os interesses externos dos Estados Unidos, pág. 182/184).

Por outro lado, um outro documento de estratégias para mudanças da legislação, resultante da 9ª conferência da IPPF (International Planning Parenthood Federation), a maior organização privada internacional de controle de população, estabelece:

“Vemos pois que um terceiro papel das associações nacionais (no Caso do Brasil a BEMFAM) o de encontrar novas áreas para a atividade dos grupos de pressão... poderá exercer pressão em favor de mudanças da legislação referente ao aborto, para colocá-la de acordo com a política da IPPF e as atitudes culturais da população” (Gente sin Opción, pág. 59/60)

“De tal modo, as associações nacionais deverão operar até mesmo à margem da lei e até contra a lei, onde a legislação é dúbia ou não está sincronizada com a opinião pública” (idem pág. 77)

A IPPF, Federação Internacional de Planejamento Familiar é a maior organização privada internacional promotora do controle de população com conotações racistas. Possui 142 filiais no mundo e no Brasil a BEMFAM, sua afiliada tem um orçamento médio anual de 2 milhões e meio de dólares para seus projetos.

Margareth Sanger a fundadora e primeira presidente da IPPF declarou suas idéias no livro “Pivot of Civilization” e em sua revista “Birth Control Review”:

“Controle de natalidade - mais filhos dos saudáveis, menos dos incapazes”;

“Controle de natalidade - para criar uma raça de puro-sangue”;

“Os filantropos que dão recursos para atendimentos nas maternidades encorajem os sãos e os grupos mais normais do mundo a igualar o fardo da irracional e indiscriminada fecundidade de outros, que trazem com ele, sem nenhuma dúvida, um peso morto de desperdício humano.

Em vez de reduzir e tentar eliminar as espécies que mais comprometem o futuro da raça e do mundo eles tendem a tornar essas raças dominantes numa proporção ameaçadora” (M. Sanger, Pivot of Civilization - N. York, Bretano’s, 1992, p. 177, in Father of Modern Society - Elasah Drogin).

Evidentemente essas estratégias e diretrizes não ficaram apenas nesses documentos! Para materializar essas ações algumas medidas foram tomadas:
a) destinação de recursos nos chamados “Projetos de População”;
b) criação de associações e movimentos feministas para implementarem as medidas;
c) criação e manutenção de um “lobby” junto ao Congresso Nacional para trabalhar pela aprovação de leis que atendam àqueles objetivos;
d) criação e manutenção do “Grupo Parlamentar de Estudos de População e Desenvolvimento” para apresentação e aprovação de projetos de lei que consubstanciassem as medidas propostas;
d) destinação de recursos específicos para “assessoramento” a parlamentares à nível federal.
e) pressão dos países ricos, nas conferências internacionais, para que se adote o “planejamento familiar” com o objetivo de controlar o crescimento da população através da contracepção da esterilização e do aborto.

O documento “Inventory of Population Projects in Developing Countries around the World”, publicado pelo Fundo de População das Nações Unidas - FNUAP de 2 em 2 anos relaciona os projetos de controle de população com os recursos financeiros devidamente alocados.

Entre os recursos destinados a projetos, no Brasil, encontramos:
Planejamento Familiar e a Assembléia Constituinte Brasileira. Monitorar e onde necessário dar assistência no desenvolvimento do tema planejamento familiar no texto da constituição brasileira. Membros do Grupo Brasileiro de parlamentares sobre População e Desenvolvimento receberão instruções técnicas sobre o assunto que contribuirão para debates sobre planejamento familiar - Pathfinder Fund, US$112.755”

Manter assessoramento ao Grupo Parlamentar de Estudos de População e Desenvolvimento; manter contratos com governos estaduais, manutenção de uma rede de clínicas; propagação de informações e programas de educação para o público em geral. IPPF para BEMFAM: US$ 2.552.000 em 1989; 1.752.200 em 1990 e 1.752.200 em 1991” ( “Inventory of Population Projects in Developing Countries around the World”, publicado pelo Fundo de População das Nações Unidas - FNUAP, 1989/91)

Outros recursos destinados ao “assessoramento” legislativo não constam desse documento. É o caso, por exemplo de recursos específicos destinados ao CFÊMEA - Centro Feminista de Estudos e Assessoria, que faz o “lobby” no Congresso Nacional para aprovação de leis de interesses daqueles grupos e organismos internacionais.

Os que apóiam o CFÊMEA são: FNUAP, UNIFEM, UNICEF, Fundação Ford, Fundação MacArthur, entre outros. Em 1994 a Fundação Ford destinou US$ 175.000 para o CFÊMEA “Para monitoração política e programa de educação sobre Direitos Reprodutivos” (Civil Rights, New York). Além dos 836 milhões de dólares destinados ao Brasil, nos chamados “Projetos de População”, nestes últimos 5 anos, outros recursos não mencionados na publicação do FNUAP.

É o caso, por exemplo dos recursos destinados pelo UNIFEM para o CFÊMEA, o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher ($202.000) e outras organizações que se dedicam aos projetos de controle de população e suas estratégias.

Evidentemente que, com tantos recursos, é fácil conseguir pessoal para defender a legalização do aborto e de outras atividades relacionadas ao controle de população, além da maciça propaganda nos meios de comunicações e envolvimento da comunidade. E tudo isso como se fosse de interesse nacional ou de defesa dos direitos da mulher.

Claro está que muitos, trabalham para esses projetos, por absoluta desinformação. Outros porém, assalariados, cumprem apenas com o seu dever de empregados ou contratados.

Ao lado desses vultosos investimentos medidas coercitivas são adotadas e impostas aos países com o objetivo de reduzir o crescimento populacional. Com a falácia da explosão demográfica (e muitos até acreditam que o Brasil está explodindo sua população) argumentam que para o crescimento econômico se faz necessária a redução da população.

Entre as medidas para estimular a redução do crescimento demográfico estão:

a) Não destinação de recursos para área social que implique em estímulo ao crescimento demográfico: hospitais, escolas etc.
b) redução das despesas com educação e saúde nas declarações anuais do imposto de renda.
Evidentemente que com essas medidas a população raciocina, não se pode ter muitos filhos hoje em dia. Não há hospitais públicos e a assistência médica custa muito. Faltam escolas públicas e os professores não têm salário digno; o recurso é colocar os filhos em escolas particulares com preços, sabemos, exorbitantes. Sem dúvida nenhuma é um artifício para as pessoas escolherem livremente o número de filhos, contanto que sejam 2, conforme estabelece o já citado Relatório Kissinger.

Outras fontes de pressão são as conferências internacionais de população que, manipuladas por países ricos, apresentam recomendações para o controle de população como a esterilização, o aborto e a contracepção, recomendações estas que os países membros devem observar em sua legislação.

São exemplos a Conferência de População do Cairo, a Conferência de Beijing, a Conferência do Habitat II, a Conferência da FAO , as reuniões preparatórias para a Conferência de Cúpula da Terra, com a finalidade de avaliar os resultados obtidos até agora, sobre o plano de ação da Conferência do Meio Ambiente do Rio de Janeiro de 1992, em especial a Agenda 21. Esta agenda, como sabemos, trata, entre outras, da imposição de metas demográficas, saúde pública e direitos da mulher, para uma segura e efetiva saúde reprodutiva e paternidade responsável. Saúde reprodutiva já inclui, segundo a Organização Mundial de Saúde, o direito ao aborto “seguro”.

A medida que essas informações são divulgadas, a população fica inteirada sobre essas intromissões e passa a tomar consciência do papel a desempenhar. Por isso, já se vê algumas reações, mesmo nos países exportadores da legalização do aborto. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Congresso, com maioria contrária à política do Executivo, já cortou verbas orçamentárias para projetos de controle de população para o Terceiro Mundo.

Entre nós, na proporção que o cidadão é informado dessas manobras imperialistas e de como trabalham seus representantes no Congresso Nacional, passa a exercer sua cidadania consciente, escolhendo melhor seus representantes.

Conclusão
1. Os debates sobre a legalização do aborto não devem se restringir à discussões teológicas, morais ou éticas mas ao exame dos aspectos políticos que envolvem.
2. As propostas de legalização do aborto fazem parte de um plano internacional de controle de população imposto pelos países ricos e por grupos interessados na “melhoria da raça humana” e não atendem aos reais interesses das mulheres, nem do País.
3. A divulgação de informações é de importância fundamental para que a comunidade tome consciência de seu papel e não aceite interferência externa em sua política populacional.
4. O exercício da cidadania passa pelo voto. Os eleitores devem ser informados do trabalho de seus representantes no Congresso Nacional para melhor escolherem os futuros parlamentares.
5. A legalização do aborto não interessa ao Brasil. É uma arma dos imperialistas antinatalistas. Nenhum país é forte sem povo educado e sadio. A ocupação de nossos espaços vazios é uma condição para garantir a integridade de nosso território.
6. Os vultosos recursos destinados ao controle de população por grupos e países ricos não significam melhorias para a comunidade, pelo contrário, servem aos interesses dos países do norte.
7. Se a redução da população significasse prosperidade para o país, o Brasil seria um dos países com a população mais rica do mundo uma vez que reduziu sua fertilidade em 50%, nos últimos 20 anos. Proeza que nenhum outro país conseguiu nesse curto espaço de tempo.
8. A pretensa defesa dos direitos da mulher, alegada pelos partidários da legalização do aborto, é uma falácia. Em verdade trata-se de usar as mulheres em benefício dos interesses imperialistas e racistas.
9. Não existe no mundo maior amor do que o de uma mãe para com seu filho, mas a propaganda abortista levou muitas mães a odiarem seus filhos a ponto de assassiná-los de maneira covarde e sem nenhuma defesa ainda no inicio de suas existências.
10. Explosão demográfica é uma falácia para justificar a intervenção nos assuntos internos dos países e criar-se um Estado Mundial, onde a globalização é apenas uma etapa do processo de domínio do mundo.
(Exposição feita na UnB - Departamento de Psicologia - em 22.04.97 para o seminário sobre legalização do aborto) Prof. HUMBERTO L. VIEIRA


Por isto o Senhor Edir Macedo e sua famigerada denominação apoiam o aborto e a distribuição de camisinhas como métodos contraceptivos, como o realizado em Luanda pela Associação Beneficente Cristã (ABC), uma entidade ligada à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), no Município da Ingombota, onde foram distribuídos preservativos, cuja a campanha fora denominada de "Stop Sida".

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A DESGRAÇA DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE


Resposta a um caro amigo sobre a teologia da prosperidade: Graça e Paz!
Como é possível crer que o significado da vida é feito de bens e posses; de poderes e cargos importantes; de superioridade sobre os demais por se ser “filho do Rei”; crer que Deus responde ao dinheiro muito mais do que a uma oração quebrantada; e entender prosperidade como algo a ser medido por conquistas materiais – e não colocar o coração em poder-ter e em “ser-alguém” porque se tem poderes ou posses?

Simplesmente é impossível confessar tais coisas, e pensar que o resultado e o significado podem ser diferentes. Sim, porque cada um fica do tamanho do seu ídolo-teológico; e também cada um se torna a imagem de sua própria confissão com a boca.

Esses senhores da prosperidade são filhos da avareza, que é idolatria; posto que só se ocupam das coisas desta vida. Paulo diria que o “Deus deles é o seu próprio ventre”. A desgraça chamada de Teologia da Prosperidade, é uma das coisas mais demoníacas que já aconteceram à “igreja“; e uma das principais responsáveis por pegar o que restou da Igreja, saqueando-a de suas ultimas purezas, e, assim, tornado-a “igreja”.

Ora, a tal “Prosperidade Idólatra e Materialista”, além de ser total perversão da mensagem e sentido do Evangelho Eterno, acontece também, entre outros fatores, em razão do complexo de inferioridade da “igreja”; e também em razão de que a maioria dos proponentes de tal “teologia”, quase sempre, são pessoas de origem simples, e que viveram na pobreza, ou que não tiveram muita instrução, ou que viram na “igreja” o melhor negócio de suas vidas. Afinal, que negócio é mais lucrativo na Terra do que a religião?

Veja: Não dá nada pra ninguém e recebe de todos; não vende nada material, mas recolhe grana como quem vendeu diamantes invisíveis; não investe em produção, mas ganha muito como industria de promessas de milagres; não tem que manufaturar nada, pois apenas tem que manipular tudo; não tem que convencer ninguém de nada, posto que, pela pobreza, pelo medo, e pela infelicidade da existência, tais indivíduos, os “fiéis”, já compraram o “pacote” como quem compra o poder de um “despacho”, etc… Isto porque a visão de Deus anunciada nesses grupos, é a de um “Deus” perverso, avaro, ganancioso, inescrupuloso, louco por prata e ouro, e que não agüenta receber uns trocados sem dar uma demonstração pagã de poder (coisa de pequenas e medíocres divindades).

Desse modo, meu irmão, ainda que conhecendo milhares que conhecem a Deus mesmo na “igreja”, a maioria, entretanto, apenas sabe de Deus pela boca doutrinária de terceiros, o que os deixa à mercê das intenções de todos os inescrupulosos. Enquanto os “evangélicos” não pararem de ouvir somente os “pastores”, e passarem a ler de fato a Bíblia que apenas carregam como amuleto divino em baixo do braço, o paganismo reinará na “igreja”.

O povo perece sempre por falta de conhecimento de Deus e da Palavra! Essa tal “teologia” é o conteúdo espiritual de um deus pagão. Sim, um deus que responde à mecânica ritual das campanhas de prosperidade, e que se deixa mandar pelas ordens e caprichos dos pastores; e que, além disso, faz acepção de pessoas, pois, apenas é bom para os que dão dinheiro à “ele”; e também só é bom para aqueles que não faltam os encontros com “ele” nos horários predefinidos pelos “seus” donos na terra: os sacerdotes da religião.

No caso em questão, falo dos “sacerdotes” da religião evangélica; que foi a mais afetada por essa filosofia dos gurus indianos na América na década de 60 e 70. Sim, porque a “Teologia da Prosperidade” apareceu na carona do “deus rico” dos gurus da Califórnia; e seu conteúdo é idêntico ao “deles”; ou seja: a divindade tem seus “gurus”, os quais, em sendo “servidos pelo povo”, carreiam para os “servos” as bênçãos que apenas são liberadas, se eles, os gurus, forem servidos abundantemente e em primeiro lugar.

Como se não bastasse, essa tal “teologia” também é feita do mesmo material de conteúdo das principais correntes da mecânica da neuro-lingüística da Nova Era. Desse modo, Deus virou deus; e de Criador passou a Criado; e de Provedor virou Garçom de Crente; e de Senhor passou a ser Servo das ordens e caprichos dos pastores que “o” controlam, e dos crentes que com “ele” fazem suas barganhas.
De fato estamos falando de uma “coisa” que seria mais bem chamada de Evangecumba.

Sim, a “teologia da prosperidade” não passa de paganismo feito dos mesmos elementos mantricos e das mesmas repetições pagãs às quais Jesus denunciou. Você pergunta se isto é anticristo? Ora, é claro que é. Por muito menos Paulo disse que os judaizantes de seus dias – os quais eram teologicamente “puros” perto dos proponentes da “prosperidade” -, eram “inimigos da cruz de Cristo”. Preste bem atenção: Eu não tenho a menor dúvida que tudo isto que acontece à “igreja” hoje é coisa do diabo, e creio que o “espírito” que age em tais lugares, não é o Espírito de Deus, mas o espírito do mundo que jaz no maligno.

Ora, esta não é uma opinião minha, pois, quem quer que seja honesto, e que conheça a Palavra, haverá de saber que tudo o que disse acima é verdade conforme Jesus e o Evangelho Eterno e Imutável. Desse modo, não tenho nenhum temor quanto a dizer que entre muitos que são sinceros, ainda que enganados pela total ignorância espiritual na qual vivem, há também uma legião de mal intencionados, os quais, na sua maioria, não são os crentes, que apenas ouvem o que é dito, mas sim os pastores que se fizeram mediadores entre os pobres crentes e “Deus”. Ora, para mim, tal realidade equivale a ver “o abominável da desolação assentado no lugar santo“, e dando ordens em nome de Deus, como se Deus mesmo eles fossem.

O “Cristianismo” , como em abundancia aqui tenho escrito, é mais uma Religião Pagã. Em seu meio, desde o inicio – ou seja: desde Constantino, que é o seu criador -, o que prevaleceu foi à magia, a bruxaria que buscava bruxas para matar com mórbido tesão, e toda sorte de tentativas de controle do nome de Deus a fim de manipular o povo ou negociar com os príncipes e com as potestades políticas.

Vejo todas essas maneiras perversas de relação com “Deus”; e também vejo como sendo coisa que se equivale à bruxaria dos “Enoquianos”, por exemplo, que é uma seita que crê que, por meio de palavras mágicas de ordem, pode-se por os anjos a serviço do homem, quando este bem entende, sendo os anjos sujeitos aos homens e aos seus caprichos. Somente quem não conhece a Jesus e Sua Palavra pode pensar que minhas palavras são ácidas. Pois, quem de fato conhece a Palavra, sabe que não digo aqui nada que Paulo, Pedro e Judas não tenham dito em suas cartas e epistolas.

E mais: somente quem não conhece o espírito do Evangelho e seu conteúdo, é que pode se entregar à loucura, ao devaneio, ao surto da “teologia da prosperidade”, crendo que se trata de algo genuíno ou de Deus. O “Deus” ensinado pela “teologia da prosperidade” é a cara do Diabo! Assim, meu irmão, não perca mais seu tempo com esses caras e nem com tais loucuras, pois, de certo, o fim deles, não será bom; especialmente o fim daqueles muitos que se servem de tais práticas apenas para enganar o povo, mesmo e especialmente dos pobres.

Deus é Vivo! E todos estes, logo, logo, estarão diante do Eterno; e então verão com quantos paus se faz uma eterna cangalha!
Fique firme no Evangelho da Graça!
Nele, em Quem a prosperidade é riqueza de boas obras e amor, e não grana e poder humanos.
Pr. Caio Fábio


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